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Educacao Infantil

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Por:   •  23/8/2014  •  1.294 Palavras (6 Páginas)  •  305 Visualizações

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Introdução

Tudo o que fazemos na vida tem uma intenção que é individual e, ao mesmo tempo, coletiva e política, pois determina novas relações. Com a educação escolar não é diferente. O caminho que temos percorrido vai ao encontro de uma concepção que indaga as praticam educacionais. É com a preocupação em interrogar tudo o que lemos , fazemos, vivemos e praticamos que o conteúdo deste livro foi estruturado. A escolha pelo trabalho com uma disciplina curricular não se da ao acaso, ela guarda a relação coma nossa experiência profissional e com a própria experiência de vida.

A realidade daqueles que não tiveram acesso a escola a na idade adequada é (re) conhecida por milhares de pessoas. Muitos adultos são pessoas migrantes, que vieram de outros estados, que possuem na sua bagagem cultural conhecimentos do mundo da vida e anseiam pela ampliação dos seus conhecimentos. Outros jovens e adultos são pessoas que possuem trajetórias de vida marcada por exclusão, perdas e esperanças. Ao profissional critico cabe a tarefa de explorar aspectos da trajetória de vida dos sujeitos concretos, reais, e buscar construir relações entre os saberes da vida e os conteúdos necessários a um aprendizado que vá além do estagio em que o sujeito se encontra. Um aprendizado que tenha sentindo de ampliar as ferramentas culturais, ideológicas e políticas para lidar com o mundo.

É preciso que a sociedade compreenda que alunos de Educação de Jovens e Adultos vivenciam problemas como preconceito, vergonha, discriminação, críticas, dentre tantos outros e que tais questões são vivenciadas tanto no cotidiano familiar como na vida em comunidade. Os alunos de Educação de Jovens e Adultos têm um traço de vida, origens, idade, vivências profissionais, históricos escolares, ritmos de aprendizagem e estruturas de pensamentos muito diferentes. São pessoas que vivem no mundo do trabalho, capitalismo, com responsabilidades sociais e familiares, com valores éticos e morais formados a partir da experiência, do ambiente e da realidade cultural em que estão inseridos e nada disso deve ser relevado no processo educacional.

Os jovens e adultos que procuram a EJA precisam da escolarização formal tanto por questões pessoais quanto pelas exigências do mundo do trabalho. A fim de resultados mais positivos, os horários de atendimento devem ser dinâmicos para que os educandos trabalhadores possam concluir seus estudos. Muitos adolescentes, jovens, adultos e idosos ingressos na EJA trazem modelos internalizados de vivências escolares ou outras. Neles, predomina a idéia de uma escola tradicional, onde o educador exerce o papel de detentor do conhecimento, e o educando de receptor passivo desse conhecimento. Por isso, muitos supõem que sejam da escola a responsabilidade pela sua aprendizagem.

Algumas características desses educandos.

Alunos com mais idade:

• O aluno que não teve oportunidade de estudar;

• Está inserido no mercado de trabalho,

• Buscam formação rápida, pois necessitam para seu crescimento no mercado de trabalho

• É responsável, pois tem família a qual deve sustentar.

• Possui limitações, mas busca solucioná-las, pois tem muita força de vontade.

• Tem consciência da necessidade de aprender

• Valoriza suas conquistas estabelecendo associações por decisão própria e perseverança.

Alunos mais jovens:

• O aluno que não permaneceu no ensino regular por falta de disciplina.

• Multi-repetentes no ensino diurno, vão para a EJA para escapar dos constrangimentos.

• Não tem responsabilidades

• Muitos prejudicam o processo de aprendizagem

• Vêem a escola como um espaço de socialização

Dificuldades desses alunos em sala de aula.

• Cansaço

• Medo de não se alfabetizar

• Bloqueio na assimilação dos conteúdos e da realidade

• Vergonha Ausência nas aulas

• Horários de trabalho (horas extras, plantões)

• Vergonha

• Preocupações familiares.

Compreender o perfil do educando da Educação de Jovens e Adultos (EJA) requer

conhecer a sua história, cultura e costumes, entendendo-o como um sujeito com diferentes experiências de vida e que em algum momento afastou-se da escola devido a fatores sociais, econômicos, políticos

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