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Encoraje A Autonomia E O Pensamento.

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Por:   •  26/8/2013  •  1.754 Palavras (8 Páginas)  •  332 Visualizações

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. Disclaculia: Dificuldade em lidar com números

A discalculia é um distúrbio neurológico que afeta a habilidade com números. É um problema de aprendizado independente, mas pode estar também associado à dislexia. Tal distúrbio faz com que a pessoa se confunda em operações matemáticas, conceitos matemáticos, fórmulas, seqüência numéricas, ao realizar contagens, sinais numéricos e até na utilização da matemática no dia-a-dia. Pode ocorrer como resultado de distúrbios na memória auditiva, quando a pessoa não consegue entender o que é falado e conseqüentemente não entende o que é proposto a ser feito, distúrbio de leitura quando o problema está ligado à dislexia e distúrbio de escrita quando a pessoa tem dificuldade em escrever o que é pedido (disgrafia). É muito importante buscar auxílio para descobrir a discalculia ou não no período escolar quando alguns sinais são apresentados, pois alguns alunos que são discalcúlicos são chamados de desatentos e preguiçosos quando possuem problemas quanto à assimilação e compreensão do que é pedido. Também é de grande importância ressaltar que o distúrbio neurológico que provoca a discalculia não causa deficiências mentais como algumas pessoas questionam. O discalcúlico pode ser auxiliado no seu dia-a-dia por uma calculadora, uma tabuada, um caderno quadriculado, com questões diretas e se ainda tiver muita dificuldade, o professor ou colega de trabalho pode fazer seus questionamentos oralmente para que o problema seja resolvido. O discalcúlico necessita da compreensão de todas as pessoas que convivem próximas a ele, pois encontra grandes dificuldades nas coisas que parecem óbvias. Por Gabriela Cabral. Equipe Brasil Escola .Fonte: http://www.brasilescola.com/doencas/discalculia.htm. 08/02/12.

2. Como Trabalhar O Erro Na Matemática?

A cultura do erro enquanto fracasso tem aos poucos cedido espaço para uma cultura que admite o erro como elemento que pode ajudar na construção do conhecimento, uma cultura mais construtivista. Piaget falava em “erro necessário”, construtivo, erro que faz parte do processo onde estou construindo um conceito, uma noção, erro observável, tornar o erro um objeto o qual a criança seja capaz de refletir sobre ele, porém, nem todos os erros são construtivos, temos os erros de desinformação, de ignorância. A escola tradicional rejeita a resposta não correta e o apaga, o professor é tido como dono do saber, enquanto que na perspectiva construtivista, deve-se atuar na raiz desse erro, no processo que produz esse erro e o professor deixa de ser o dono do saber para uma postura de investigador e refletir a sua prática pedagógica à luz das teorias que surgem. Assim, ao avaliar os erros matemáticos, não se pode considerar os alunos incapazes pelo fato deles cometê-los, mas sim, deve-se tomar estes erros para orientar e direcionar o processo de ensino e aprendizagem. Segundo PIAGET não interessa o erro, mas a ação mental; erro e acerto são detalhes nessa ação mental. Para ele, as respostas dos alunos são apresentadas, ordenadas e classificadas em três níveis: No primeiro nível, o aluno é indiferente ao erro. No segundo nível, o da tentativa, o erro aparece como um problema a ser resolvido. No terceiro nível, o erro passa a ter um sentido ao aluno, e este adquire uma certa autonomia na construção do conhecimento. Para Luckesi, o erro é referenciado por um determinado padrão, o que é considerado correto, ou seja, a partir de um parâmetro estabelecido como “certo”, portanto o que foge à regra colocada é entendido como erro. De acordo com este autor, “a visão culposa do erro na prática escolar, tem conduzido ao uso do castigo como forma de correção e direção da aprendizagem, tomando a avaliação como suporte de decisão”. No passado esses castigos, permitidos pela família e pela sociedade eram muito mais visíveis. O erro pode passar do estágio de castigo ao de virtude na trajetória de aprendizagem na medida em que o erro manifesto constitui-se em um novo ponto de partida para o aprendiz, considerando um padrão estabelecido que orienta esta direção. Duas perguntas são fundamentais: como é este erro e de onde provém. A perspectiva de ver o erro como possibilidade em sua dinamicidade, isto é algo que contraria o padrão colocado, pode contribuir no sentido de construir uma postura nova, que efetivamente reinventa o estabelecido e nesta reinvenção o enriquece de significados. A aprendizagem significativa só será possível se houver, entre outras condições uma disponibilidade para aprender por parte do aluno, o que está ligado ao seu autoconceito – percepção que influi na forma de se situar frente aos novos conteúdos e nos resultados obtidos. Fonte: http://www.artigonal.com/educacao-artigos/como-trabalhar-o-erro-na-matematica-1521385.html. 08/02/12

3.A avaliação em matemática nas séries iniciais:

Atualmente as escolas, na sua grande maioria, possuem uma política de avaliação de rendimento escolar centrada por assim dizer, na dicotomia aprovação/reprovação. Neste contexto, não há espaço para uma prática de avaliação, que ajude na identificação de superação de dificuldades no processo de ensino e aprendizagem, tanto do aluno como do professor. A avaliação na maioria das nossas escolas, públicas ou não, é eminentemente somativa, sempre preocupada com os resultados finais que levam a situações irreversíveis no que diz respeito ao desempenho dos alunos, sem que sejam levadas em contas a muitas implicações, inclusive sociais, de um processo decisório fatal do ponto de vista educativo.

Nos valendo das idéias de Piaget (1991) que considera que a escola e alguns professores têm retirado a autonomia do aluno como meio para desenvolver a aprendizagem com maior eficiência e criatividade. Segundo ele, os professores com atitudes negativas não encorajam os alunos a desenvolverem e a atingirem a esta autonomia, limitando muito o desenvolvimento do pensamento crítico, isto, os professores com atitudes negativas dão oportunidade aos alunos de persistirem em seus próprios esforços. Portanto, é de fundamental importância que as escolas desenvolvam programas que ajudem não apenas o aluno, mas também os professores a desenvolver atitudes favoráveis em relação a aprendizagem matemática. É Fundamental ver o aluno como um ser social e político sujeito de seu próprio desenvolvimento. O professor não precisa mudar suas técnicas, seus métodos de trabalhos; precisa sim, ver o aluno como alguém capaz de estabelecer uma relação cognitiva e efetiva, mantendo uma ação interativa capaz de uma transformação libertadora, que propicia uma vivencia harmoniosa com a realidade

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