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.História da Arquitetura Moderna

Por:   •  29/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  820 Palavras (4 Páginas)  •  901 Visualizações

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   BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna, 3. Ed. São Paulo. Editora Perspectiva S.A. 2001. (p.182-206).

   “A Revolução de 1848 assinala o ponto culminante das esperanças de regeneração social das quais estão imbuídos os utopistas, enquanto que a rápida superveniência da reação produz um desencorajamento generalizado; a distancia entre teoria e prática revela-se grande demais para que se pense em uma reforma imediata do ambiente urbano.” (Pag 182)

  “Este é um momento de revisão ideológica, no qual a esquerda européia elabora uma nova linha de ação – anunciada em 1848 com o Manifesto de Marx e Engels - e contrapõe ás reformas parciais uma proposta revolucionária global. (...) enquanto que o novo conservadorismo europeu – o bonapartismo na França, o movimento de Disraeli na Inglaterra, o regime de Bismarck na Alemanha apodera-se de fato da experiência e das propostas urbanísticas elaboradas na primeira metade do século, (...)” (Pag 182)

  “Com efeito os novos regimes autoritários abandonam a politica de não intervenção nas questões urbanísticas (...)” (Pag 184)

  “O conceito de “artes aplicadas” e sua separação das artes maiores é uma das consequências da Revolução Industrial e da cultura historicista.” (Pag 184)

  “Na prática, as formas correntes de produção industrial são determinados por uma pequena minoria de artistas da moda (...) porém estes não podem influir de maneira alguma na difusão e interpretação das formas que puserem em circulação; (...)”(Pag 184)

  “Bastará um exemplo: a difusão do  chamado “estilo império” nos primeiros anos do século xix. Responsáveis por esse estilo são, em grande parte, dois jovens arquitetos  Charles Percier (1764-1838) e P.F.L  Fontaine (1762-1858) (...)” (Pag 186)

“Percier e Fontaine, pelo contrário não possuem meio algum para controlar a atividade de quem trabalha fora de seus canteiros. Eles fornecem uma série de protótipos formais e consolidam-nos com o prestigio de sua posição; (...)”(Pag 186)

  “Assim, não somente a produção atual supera em quantidade a produção de valor, como também esta última carece de motivos evidentes para distinguir-se daquelas, executando o valor artístico verdadeiro e próprio, apreciável somente pelos entendidos.” (Pag 186)

  “Começa, assim, depois da metade do século, o movimento das reformas das artes aplicadas, e parte exatamente da Inglaterra, (...).  Podem se distinguir aproximadamente três fases(...)” (Pag 187).

  “Em Abril de 1832, pouco antes da votação sobre a lei eleitora, desenvolve na Câmara dos Comuns um debate sobre a instituição de uma Galeria nacional, durante o qual se torna claro, pela primeira vez, a importância social do problema da arte aplicada.” (Pag 188).

  “A Exposição de 1851 oferece-lhe a oportunidade de fazer um balanço da produção industrial em todos os países da Europa (...). É evidente, na exposição, a ausência de qualquer principio comum do desenho ornamental (...).  (Pag 190).

  “Ruskin é um personagem muito diferente de Cole e dos reformadores da época, quase da mesma idade.(...)” (Pag 192).

  “Ruskin observa a desintegração da cultura artística e percebe que as causas devem ser procuradas não no campo da arte mesma, mas nas condições econômicas e sociais em que a arte é exercida (...)”(Pag 194).

  “Com efeito, prossegue Ruskin, a Arquitetura, sendo a primeira das artes, está necessariamente ligada ás condições das sociedades primitivas, onde o uso do ferro é desconhecido, e a consideração desses precedentes históricos é inseparável de sua dignidade de arte; assim, conclui que o ferro pode ser usado somente como ligação não omo (SIC) sustentação.” (Pag 194).

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