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Jogos Olimpicos

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Por:   •  17/12/2013  •  2.226 Palavras (9 Páginas)  •  727 Visualizações

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Introdução

A cada quatro anos, atletas de centenas de países se reúnem num país sede para disputarem um conjunto de modalidades esportivas. A própria bandeira olímpica representa essa união de povos e raças, pois é formada por cinco anéis entrelaçados, representando os cinco continentes e suas cores. A paz, a amizade e o bom relacionamento entre os povos e o espírito olímpico são os princípios dos jogos olímpicos. Este trabalho foi-me proposto no âmbito da disciplina de educação física, o tema sugerido foi os Jogos Olímpicos. O trabalho esta dividido em duas partes; a primeira parte relata sobre os Jogos Olímpicos da Antiguidade, a cidade de Olímpia, a relação entre esta competição e a religião e sobre a chama olímpica. Na segunda abordarei Jogos Olímpicos da Era Moderna - o que é o olímpismo, os princípios do mesmo e como nasceu a vontade de fazer renascer aquela mítica competição desportiva.

Jogos Olímpicos da Antiguidade

Jogos Olímpicos da Antiguidade

Foram os gregos que criaram os Jogos Olímpicos. Por volta de 2500 a.C., os gregos já faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus, com realização de competições. Os primeiros Jogos Olímpicos da Antiguidade aconteceram no ano de 776 a.C. Estes tiveram lugar nas planícies da cidade Olímpia e foram dedicados aos deuses do Olimpo. Os jogos prosseguiram durante praticamente XII séculos, até que em 393 d.C., o Imperador Theodósio decretou a abolição de todos os "cultos pagão".

Cidade de Olímpia

Era a localização dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, situava-se na zona ocidental do Peloponeso que, segundo a mitologia grega, era a ilha de Pelops, o fundador dos Jogos Olímpicos.

Os Jogos Olímpicos e a Religião

Os Jogos Olímpicos tinham uma estreita ligação com os festivais de carácter religioso ao culto de Zeus. Estes tinham uma característica secular e tinham como principal objectivo mostrar as qualidades físicas e a evolução das performances alcançadas pela juventude, ao mesmo tempo que encorajavam as boas relações entre as cidades gregas. De acordo com os especialistas, os JO deviam a sua importância e pureza à religião.

Chama Olímpica

A Chama Olímpica é um dos símbolos dos Jogos Olímpicos, e invoca a lenda de Prometeu que roubou o fogo a Zeus para o oferecer aos mortais.

Durante a celebração dos Jogos Olímpicos antigos, em Olímpia, mantinha-se aceso um fogo enquanto durassem as competições. Esta tradição foi reintroduzida nos Jogos Olímpicos de Verão de 1928. Em 1936, ocorreu pela primeira vez uma estafeta de atletas para transportar uma tocha com a chama, desde as ruínas do templo de Hera em Olímpia até ao Estádio Olímpico de Berlim, como uma maneira de promover a ideologia Nazista.

A Chama Olímpica na Antiguidade

Na antiguidade, o fogo era considerado um bem sagrado por muitos povos, incluindo os gregos, que tinham uma lenda segundo a qual o fogo teria sido entregue aos mortais por Prometeu que o roubara de Zeus. Devido à importância do fogo, em muitos templos eram mantidas chamas acesas permanentemente. Este era o caso do templo de Hestia na cidade de Olímpia.

Segundo se sabe, a tradição de manter um fogo aceso durante os Jogos Olímpicos remonta à antiguidade, quando se efectuavam sacrifícios a Zeus. Nessas cerimónias, os sacerdotes acendiam uma tocha e o atleta que vencesse uma corrida até ao local onde se encontravam os sacerdotes teria o privilégio de transportar a tocha para acender o altar do sacrifício. O fogo era então mantido aceso durante os Jogos como homenagem a Zeus.

A chama olímpica na actualidade

Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1928, em Amsterdão, o arquitecto holandês Jan Wils incluiu no desenho do estádio olímpico uma torre e teve a ideia de acender nela uma chama enquanto durassem os jogos. Na cerimónia de abertura, no dia 28 de Julho de 1928, um membro da empresa de electricidade de Amesterdão acendeu a primeira pira olímpica, na torre chamada Marathontower.

Quatro anos mais tarde, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1932, voltou-se a acender uma chama durante os Jogos no Estádio de Los Angeles. Enquanto a cerimónia de encerramento decorria, foi apresentada uma citação de Pierre de Coubertin que dizia: "Que a Tocha Olímpica siga o seu curso através dos tempos para o bem da humanidade cada vez mais ardente, corajosa e pura".

Em 1936, nos Jogos Olímpicos de Berlim, Carl Diem concebeu a cerimónia do transporte da chama Olímpica desde o antigo local de realização dos Jogos em Olímpia na Grécia, até ao estádio onde se realizavam os Jogos. Mais de 3000 atletas realizaram uma estafeta para transportar a tocha desde Olímpia até Berlim, onde o corredor Fritz Schilgen acendeu a chama na cerimónia de abertura a 1 de Agosto. A estafeta da tocha passaria a fazer parte dos Jogos Olímpicos.

Também nos Jogos Olímpicos de Inverno, a chama Olímpica ardeu nos Jogos de 1936 e de 1948, mas a primeira estafeta da tocha teve lugar no Jogos de 1952. Nessa ocasião, o fogo não foi acendido em Olímpia mas sim em Morgedal, na Noruega, na lareira da casa de Sondre Norheim, que foi o pioneiro do esqui. Foi também aí que foi atiçado o fogo nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1960 e 1994. Em todos os JO de Inverno a chama foi acesa em Olímpia.

O acender da chama em Olímpia

Uns meses antes de cada realização dos Jogos Olímpicos (a data correcta varia de acordo com a duração do percurso até ao Estádio Olímpico), a chama é acesa em Olímpia, em frente às ruínas do templo de Hera, numa cerimónia que pretende recriar o método usado na antiguidade. Em seguida, a chama é transferida para uma urna que é levada até ao local do antigo estádio. Aí a chama é usada para acender a tocha olímpica, transportada pelo atleta que fará o primeiro percurso da estafeta.

Para os Jogos Olímpicos de Inverno o procedimento é semelhante, excepto no ponto em que a passagem da chama para o primeiro estafeta é feita em frente ao monumento de homenagem a Pierre de Coubertain.

O transporte da chama

Ao longo do tempo manteve-se a tradição de transportar a tocha Olímpica em estafeta, por terra, até a cidade organizadora mas, em várias edições, a tradição teve que ser adaptada devido a factores geográficos ou por motivos de espectáculo.

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