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Linguagem e literatura, coordenada e orientada para professores

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Por:   •  22/8/2014  •  Relatório de pesquisa  •  2.202 Palavras (9 Páginas)  •  301 Visualizações

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Trabalho de Literatura Por: Otoniela Baldacine Robson Gomes Rubens Teixeira Trabalho realizado para cumprimento parcial da disciplina Língua e Literatura coordenado e orientado pela professora Rose Marie Mendes de Lima. Novembro de 1998 – Nacional – São Mateus - ES Sumário I – Introdução II – Desenvolvimento 2.1 – Romantismo 2.1.1 – Literatura 2.1.2 – Teatro 2.1.3 – Artes plásticas 2.1.3.1 – Arquitetura 2.1.3.2 – Pintura 2.1.4 – Música 2.1.5 – Romantismo no Brasil 2.1.5.1 – Literatura e teatro 2.1.5.2 – Música 2.2 – Modernismo 2.2.1 – Contexto Histórico 2.2.2 – Produção literária da terceira fase

2.2.3 – Contexto Filosófico 2.2.4 – As correntes modernistas 2.2.4.1 – Poesia 2.2.4.2 – Prosa 2.2.5 – Divisão das fases 2.2.5.1 – Primeira fase 2.2.5.2 – Segunda fase 2.2.5.3 – Terceira fase 2.3 – Realismo 2.3.1 – Artes plásticas 2.3.2 – Literatura 2.3.3 – Realismo no Brasil 2.3.3.1 – Teatro 2.4 – Simbolismo 2.4.1 – Pré-simbolistas 2.4.2 – Mallarmé e Verlaine 2.4.3 – Reações ao simbolismo 2.4.4 – Realismo no Brasil 2.4.5 – Pintura simbolista 2.5 – Parnasianismo 2.5.1 – Antecedentes 2.5.2 – Características 2.5.3 – Parnasianismo no Brasil 2.6 – Concretismo 2.6.1 – Antecedentes 2.6.2 – Concretismo no Brasil III – Conclusão IV – Bibliografia I - Introdução Tentar-se-à mostrar nesta obra uma pesquisa ampla, milimétricamente detalhada, com a preocupação com os menores detalhes, os mais ínfimos dados sobra os assuntos aqui abordados: o Romantismo, o Modernismo, o Realismo, o Simbolismo, o Parnasianismo e o Concretismo. Dando uma ênfase ao abordar dados referentes a passagem dessas épocas literárias no Brasil, referindo-se também a autores consagrados de todas as épocas. Mostrar-se-à uma síntese literária de épocas e assuntos pesquisados em alguns livros, almanaques, enciclopédias. Revelando não só sobre a literatura mas a arte em geral, falando sobre as artes plásticas, o teatro, a música, mas é claro, principalmente, o enfoque é a literatura. II – Desenvolvimento

2.1 – Romantismo Impetuoso e vital, o romantismo surgiu como um movimento que privilegiava a subjetividade individual, em oposição à estética racionalista clássica, e representou a exaltação do homem, da natureza e do belo. Dá-se o nome de romantismo à tendência estética e filosófica que dominou todas as áreas de pensamento e criação artística de meados do século XVIII a meados do XIX. Como expressão do espírito de rebeldia, liberdade e independência, o romantismo propôs-se a descortinar o misterioso, o irracional e o imaginativo na vida humana, assim como explorar domínios desconhecidos para libertar a fantasia e a emoção, reencontrar a natureza e o passado. O qualificativo "romântico" começou a ser usado, em inglês e francês, no século XVII, no sentido de "relativo a narrativa imaginosa", e aplicava-se a um tipo de forma poética -- o roman ou romant --, herdeira dos romances medievais e dos contos e baladas que floresceram na Europa nos séculos XI e XII. O fascínio pelo misterioso e sobrenatural e a atmosfera de fantasia e heroísmo que dominavam essas composições ampliaram o sentido do qualificativo, que, símbolo de uma nova estética, encontrou suas primeiras manifestações, eminentemente literárias, nos movimentos pré-românticos britânicos e alemães. A partir do fracasso das revoluções políticas de 1848 no continente, seus postulados entraram em decadência e o movimento terminou por se desagregar em ecletismo. A importância subjetiva da arte e das ciências no Ocidente acentuou-se a partir do declínio da sociedade medieval, estruturada sobre os dogmas da religião. A comprovação científica dos fatos substituiu o estabelecimento dogmático das verdades e o culto à arte tornou-se uma das principais alternativas de expressão da espiritualidade entre os intelectuais ocidentais. Filósofos e artistas como Hegel e Berlioz afirmaram que, para eles, a arte era uma religião. No período romântico, esse fervor aliou-se ao amor, à natureza e à idolatria de homens de gênio, cujo primeiro objeto foi Napoleão. A mentalidade do homem do século XX formou-se com a marca dessas grandes rupturas explicitadas pelo romantismo. A reivindicação de total liberdade criadora e de expressão para o artista; a idéia da "arte pela arte", como depositária de verdades que não podiam ser contaminadas por interesses econômicos, políticos ou sociais; a ética do artista, que deveria agir de acordo com aquilo que sentia ser necessário comunicar aos outros homens; o desprezo pelas conveniências, pelo utilitarismo, pela monotonia da vida diária, são idéias já expressas em 1835 por Gautier, poeta romântico, no prefácio à novela Mademoiselle de Maupin e que, no final do século XX, norteavam ainda a identidade social do gênio artístico. 2.1.1 - Literatura O romantismo elevou a figura do poeta a um papel central de profeta e visionário. A apreensão da verdade deveria se dar diretamente a partir da experiência sensorial e emocional do escritor; a imitação dos modelos clássicos foi abandonada. São

criações românticas o mito do artista e do amante incompreendidos e rejeitados pela sociedade ou pela amada. Denominou-se Sturm und Drang (tempestade e tensão) o movimento pré-romântico entre 1770 e 1780, que propiciou as bases para o desenvolvimento do novo estilo, na Alemanha e depois no resto do mundo. Na fase inicial, Jean Paul, pseudônimo de Johann Paul Richter, festejado pelo público, lançou Vorschule der Aesthetik (1804; Noções fundamentais de estética), tratado em que criticava Kant e Schiller. Sua obra literária conjugava sentimentalismo, elementos góticos, digressões moralizantes, meditações religiosas e filosóficas, pseudocientificismo e humorismo. Johann Wolfgang von Goethe -- que escreveu Die Leiden des jungen Werthers (1774; Os sofrimentos do jovem Werther), livro que foi acusado, na época, de induzir ao suicídio vários jovens -- encabeçou toda uma geração de bons autores, que incluiu Ludwig Tieck, Novalis, Friedrich Hölderlin e Wilhelm Heinrich Wackenroder. Uma das figuras importantes do movimento foi Friedrich von Schlegel, de formação classicista, que concebeu uma Grécia dionisíaca, numa antecipação das idéias de Nietzsche. Seu romance libertino Lucinde (1799) causou grande escândalo, mas o autor foi posteriormente considerado o maior teórico do romantismo alemão. Importância de Shakespeare O crítico e dramaturgo alemão Gotthold Ephraim Lessing foi um dos primeiros a recomendar aos britânicos que tomassem Shakespeare -- cuja obra data do século XVI e tipifica o direito do artista criativo de inventar suas próprias formas e ultrapassar qualquer cânone estético ou técnico -- como modelo para uma literatura nacional. A obra shakespeariana

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