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PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: diálogos sobre alfabetização, literatura infantil e professores do ciclo 1

Por:   •  12/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.010 Palavras (5 Páginas)  •  433 Visualizações

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PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: diálogos sobre alfabetização, literatura infantil e professores do ciclo1.

Eliza dos Santos Rocha1

Luana Aparecida Leppaus1

Natalya Rodrigues Silva1

1 Graduandas do 6º período do curso de Licenciatura de Pedagogia da faculdade Castelo Branco, Colatina-ES. E-mail: lizarocha_@hotmail.com / luanaleppaus@hotmail.com / nathaaly-siilva@hotmail.com

RESUMO: O presente texto é resumo sobre o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), uma proposta criada pelo Governo federal com o objetivo de promover formação para professores que trabalham com turmas de 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental e alfabetização de crianças até os oito anos de idade.  O texto aborda questões importantes que envolvem o processo de alfabetização: literatura infantil, alfabetização/letramento e, principalmente, os pensamentos dos professores envolvidos no pacto, visto que são os principais agentes na formação dos futuros leitores da sociedade.

Palavras-chave: Professores alfabetizadores. Narrativas. Literatura infantil. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).

INTRODUÇÃO: O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), instituído pela Portaria nº 867, de quatro de julho de 2012, do Ministério da Educação, é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental. O diálogo proposto no texto sobre o PNAIC foi dividido em três tópicos principais: o cumprimento da alfabetização/letramento, a disseminação da literatura infantil e a narração da experiência dos professores no processo de alfabetização/letramento. Entende-se que a alfabetização é, sem dúvida, uma das prioridades nacionais no contexto atual e por isso, o professor alfabetizador precisa ter clareza do que ensina e como ensina. O professor terá uma prática significativa na alfabetização se entender que o aluno só pode ser considerado alfabetizado quando aprende as técnicas e os códigos, mas aprende também, a utilizá-los na sua vida cotidiana, nas mais variadas situações, que exigem processos simultâneos e interdependentes processos indissociáveis, mas diferentes, em termos de processos cognitivos. O mais adequado seria então desenvolver o processo de alfabetização numa perspectiva de letramento, ou seja, como desenvolver atividades e experienciar situações que envolvam a leitura e a escrita numa perspectiva crítica e não do ponto de vista adaptativo de simples codificação e decodificação do código escrito. Surge então, a importância de proporcionar aos alunos experiências significativas de leitura de textos literários que possam contribuir para a construção do gosto pela leitura e da capacidade leitora, é preciso que os professores se reconheçam como leitores. O professor alfabetizador ser o mediador entre a leitura e a criança por meio do conhecimento, da seleção e indicação de livros para os alunos. O aluno precisa perceber que o professor tem gosto pela literatura. A terceira questão de análise do diálogo proposto é a narração dos pensamentos, concepções e práticas dos professores que se torna essencial visto que, estes momentos de análise da prática pedagógica podem promover um melhor entendimento pessoal e social. É uma tomada de consciência que possibilita (re) pensar a própria atuação e produzir novos saberes. A pesquisa narrativa pode ser considerada um instrumento de construção de conhecimentos.

MATERIAL E MÉTODOS: O método utilizado na elaboração do diálogo foi à narrativa e o material utilizado foi o questionário com cinco perguntas referentes ao processo de alfabetização e a forma como a literatura infantil se apresentou na própria alfabetização respondida por três professoras alfabetizadoras dos 1º, 2º e 3º anos.

RESULTADOS E DISCUSSÕES: As professoras responderam cinco perguntas. A seguir estão relatadas as perguntas e as respostas dadas pelas alfabetizadoras: A primeira pergunta sobre a descrição do próprio processo de alfabetização foi observado que as alfabetizadoras utilizam o processo de alfabetização pelas vias do método tradicional. A segunda questão na qual foi solicitada que comparassem o próprio processo de alfabetização com o processo de alfabetização dos alunos que atendiam foi possível concluir que para estas professoras basta ensinar quais letras correspondem a quais segmentos sonoros para que os alunos compreendam o modo de funcionamento do sistema alfabético, sendo apenas importante a memorização das relações fonema/grafema. Foi solicitado então às alfabetizadoras que relatassem experiências inesquecíveis com o processo de alfabetização que vivenciaram sucesso da alfabetização. Após as respostas entende-se que a alfabetização envolve não somente o conhecimento profissional necessário aos professores, mas se apoia em conteúdos de diferentes campos relacionados à cultura geral, à cultura profissional, à dimensão filosófica, social e política da educação, ao desenvolvimento psicológico de crianças, jovens e adultos e aos conteúdos a serem ensinados.  A quarta pergunta versava sobre a literatura infantil e sobre como ela fez parte do processo de alfabetização das professoras. Uma das professoras interpretou a questão como se fizesse parte da práxis atual, não observando o tempo do verbo solicitado. As demais tiveram como objeto em comum os gibis, embora tenha surgido no relato de uma a presença de livros. Por fim, questionaram-se como as professoras utilizam a literatura infantil no ciclo de alfabetização. Uma das professoras respondeu que o espaço da literatura como texto na sala de aula limita-se ao Programa Além das Palavras. Já as outras duas professoras trabalham com a literatura infantil tanto no contato direto com o texto literário quanto na mediação do professor na formação do leitor, com o exercício do imaginário infantil. Diante das respostas dadas pelas alfabetizadoras e as análises realizadas, ainda, neste momento, entende-se que somente o trabalho que desenvolvem com a literatura infantil é que se aproxima da proposta do PNAIC.

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