PAISAGENS URBANAS

PAISAGENS SONORAS

RESENHA

ALUNA: SHIRLEY FIDELES FIGUEIREDO

MATRICULA: 16.2.5800

PROF: JUCA VILLASCHI

                PAISAGENS URBANAS

OLHAR

Perceber a força poética dos espaços na rua vielas becos e suas reentrâncias, extrair o sublime da rotina do apenas caminhar e, ver o que ninguém vê, perceber o que realmente está ali, esse é um dos papéis da arte, e do olhar de como muitos artistas enxergam a cidade. Constrói-se então uma produção rica em imagens e poesia, pelas ruas entre prédios concreto e arvores capazes de nos fazer refletir sobre as paisagens que compõe as nossas cidades, e sobre uma nova forma de percepção do indivíduo. Desconhecer aquilo que já achamos que conhecemos.

Muitas vezes passamos por lugares vamos a lugares, mas verdadeiramente não estamos enxergando onde estamos ou vamos, somos apenas passageiros vendo imagens em câmera acelerada. Vemos, mas não enxergamos. Não nos apropriamos das imagens dos sons dos cheiros, dos pequenos detalhes.

Por vezes não sabemos e nem percebemos a forte carga emotiva com que retrata esses lugares, o dramático jogo de luz e sombra e a escolha das cores porem nós os personagens que protagonizamos nossa história estamos sempre imersos no tédio da vida cotidiana, sempre acompanhados por estas paisagens e adornos, mas desprovidos do breve olhar reflexivo sobre a história ou histórias vividas ao entorno desses lugares que para nós, são apenas objetos inanimados que estão aí .A rua concentra memorias sentimentos, momentos, e estas estão sempre sofrendo com a mudança do tempo

Então ato de olhar as paisagens urbanas é nos surpreender com algo que o nosso olho alcança e ir além de estereótipos no apresentado pela mídia é perceber a força das paisagens urbanas mesmo sem haver beleza aparente ou algo de singular que a destaque: é mudança de postura e de vivência. Para tanto é necessário perceber as diferentes paisagens que constituem as nossas cidades e os elementos que as compõe, a distração nos leva a ver coisas que não vimos antes.

Com a rotina e a vivencia do cotidiano acaba-se por vezes não se notando as transformações urbanas e os efeitos da passagem do tempo, onde se acaba perdendo a história e a identidade de um lugar. Por que o indivíduo que ali habita não guarda a memória das pequenas mudanças e por vezes também não se lembra quando algo ao seu redor mudou.

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