PROJETO DE PRATICA: HISTÓRIA DA ARTE: DO IMPRESSIONISMO AO SURREALISMO

LICENCIATURA EM ARTES

1- PROJETO DE PRATICA: HISTÓRIA DA ARTE: DO IMPRESSIONISMO AO SURREALISMO

2- EXPRESSIONISMOS OBRAS E PRINCIPAIS ARTISTAS

Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em Artes 1° ano, 2º semestre e 10º semana do Centro Universitário Claretiano- CEUCLAR para a disciplina de HISTORIA DA ARTE: DO IMPRESSIONISMO AO SURREALISMO, sob a orientação do Professor: ARETHUSA ALMEIDA DE PAULA.

BURITIS/RO

2016

1- EXPRESSIONISMO OBRAS E PRINCIPAIS ARTISTAS

INTRODUÇÃO

        O Expressionismo teve inicio, no século 20, era chamado de “ismo” devido o seu sufixo. O termo “Expressionismo” era usado para designar a representação das emoções nas obras artísticas por meio do uso simbólico das cores por meio das distorções das formas.

        Edvard Munch (1863-1944), foi o principal impulsionador do Expressionismo, estabelecia uma relação muito intima com seus quadros e de certa forma “desabafava” todas as suas angustias quando pintava.

[pic 2]“O Grito” é sua obra mais conhecida, um exemplo perfeito desta corrente, nos transmite claramente angustia medo ou sentimentos parecidos. Para quem visiona esta obra é complicado compreender o que realmente representa. Pode ter varias interpretações, aumentando o grau de entropia desta obra. Munch acabou por pintar quatro versões da obra, para substituir as copias que ia vendendo. O original de 1893, (91 X 73,5), numa técnica de óleo em pastel sobre cartão, e encontra-se exposto na Galeria Nacional do Oslo. A segunda obra, em tempera (83,5 X 66), foi exibida no museu Munch de Oslo até ser roubada em 2004. A terceira pertence ao mesmo museu e a quarta era de propriedade particular, sendo arrematada em um leilão em maio de 2012.

Figura 1 O Grito (Edvard Munch) 1893

 técnica: oleo, tempera e pastel sobre cartão.

dimesão 91x73,5 cm localização

Nosjonalgalleriet, Oslo – Noruega

 2- FATORES EXTERNOS

O Grito (no original Skrik) é uma de quatro pinturas da série do pintor norueguês Edvard Munch, o mais ilustre dos quais foi datado em 1893. O Grito tornou-se famoso porque é, sobretudo, uma pintura que insufla uma emoção à quais poucos conseguem discernir claramente. Para entender a angustia – tanto do autor com a exposta na obra – é preciso lembrar o momento histórico em que o pintor, viveu nos últimos anos do século XIX, quando a Europa deu inicio as mudanças radicais que conduziram a Revolução Industrial.

        Os Expressionistas defendiam uma arte mais pessoal e intuitiva, onde prevalecesse a visão interior do artista (a “expressão”). “O Grito” é um exemplo perficiente desta corrente, já que a personagem apresenta uma expressão que nos transmite visivelmente angustia medo e outros sentimentos parecidos.

3- A OBRA EM SI

                Os fatores externos, porem, não são suficiente para descrever a tela. A efígie central – pode ser um homem (o próprio pintor) ou uma figura feminina – é refém do pânico e olha para o publico gritando seu medo, enquanto se apóia na imensa ponte. A figura com as mãos sobre os ouvidos e dá as costas para o fundo um céu vermelho cujos reflexos surgem na diagonal, algumas pessoas parece caminhar sobre a ponte. Todos parecem está contra si. Ao evitar seu meio e gritar para o público, transmite sua dramática solidão. Nessa situação não é possível notar a silhueta de uma igreja distante e nem os barcos, acrescentando mais a sensação de isolamento, afastando da realidade, submetendo diante do horror que vem do seu interior.

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