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Resenha - Como a Arte Educação?

Por:   •  14/2/2022  •  Resenha  •  787 Palavras (4 Páginas)  •  233 Visualizações

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JUNIOR, João Francisco Duarte. Como a arte educa? In: Fundamentos Estéticos da Educação, São Paulo: Cortez, 1981. p. 87-108.

O capítulo IV do livro Fundamentos Estéticos da Educação do autor João Francisco Duarte Júnior se trata de uma descrição sobre a importância da arte como um instrumento pedagógico. Tendo como ponto de partida a explicação sobre o ato da criação, fazendo a associação entre arte e o processo criativo de uma maneira mais abrangente do que apenas algo relacionado a criação artística. Nesse sentido, podemos compreender melhor sobre como esses processos mentais – da criatividade e imaginação – são imprescindíveis para a associação do conhecimento, isto é, como favorecem uma aprendizagem mais eficaz para o indivíduo.

O autor define 8 vertentes pedagógica da arte, sendo elas: 1) Os sentimentos que nos tornam capazes de compreender as experiências vivenciadas onde a lógica da linguagem é suspensa em prol dos sentimentos, pois são traduzidos em sensações; 2) A fluidez da imaginação, nos libertando da pensamento lógico rotineiro; 3) Desenvolvimento e educação dos sentimentos pela convivência com os símbolos da arte; 4) Ampliação e combinação da imaginação que estabelece paralelos ao que a obra despertou e situações já existentes (inter-relacionamento); 5) Oportunidade de sentir e vivenciar o que ainda não é possível na vida cotidiana, nos tornando capazes de compreender experiências vividas por outros; 6) Contato com a produção artística e cultura do seu tempo, nos tornando participantes do sentir comum de nossos contemporâneos, assim como também a arte pretérita da cultura que estamos inseridos afim de compreender as transformações ao longo da história; 7) A interculturalidade da arte que nos torna capaz de compreender e participar do sentimento da cultura estrangeira, isto é, as expressões quase que universais dos símbolos estéticos rompem as barreiras das línguas diferentes, permitindo o acesso “a visão de mundo” de outros povos; 8) A utopia que é um fator de transformação social, pois propõe outras realidades possíveis, nos despertando para sentidos diversos e o que pode ser construído.

Neste contexto, conseguimos compreender as possibilidades pedagógicas da arte para o adulto, mas o autor também especifica o sentido da educação em artes para crianças mostrando diferenças pautáveis entre uma e outra (crianças e adultos) e, deixando claro o objetivo amplo na utilização da arte como forma de ensino as crianças, não considerando a arte infantil no sentido da estética, mas pelo lado do desenvolvimento cognitivo – do pensamento, percepção, sentidos e consciência social - pois o trabalho artístico da criança visa a comunicação. É claro que a consciência estética da criança auxilia no desenvolvimento - mas sem a imposição de padrões estéticos - buscando desenvolver o senso crítico e ampliando a conscientização do seu próprio eu e uma sensibilidade do todo. O autor também cita 3 fatores como sendo fundamentais na atividade artística da criança: 1) organização de suas experiências – o que dá significação a si próprio e ao todo; 2) Integração – responsável pela fusão da razão e emoção e pelas relações sociais; e 3) autocompreensão – responsável pela consciência social e a identificação com o que ela

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