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Resumo do Livro Quais são meus pontos fortes ?

Por:   •  1/9/2022  •  Monografia  •  3.272 Palavras (14 Páginas)  •  135 Visualizações

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Resumo gestão de si

1.Quais são meus pontos fortes ?

A maioria das pessoas acha que sabe quais são seus pontos fortes ou potencialidades.  Não é possível alcançá-lo com base nos pontos fracos, muito menos com base naquilo que não se consegue realizar de forma alguma.  A única forma de descobri-las é por meio de análise de feedback.  Sempre que você tomar uma decisão importante ou realizar uma ação de peso, anote os resultados esperados.

 A análise de feedback me mostrou, por exemplo e para minha grande surpresa, que tenho afinidade intuitiva com pessoas da área técnica, como engenheiros, contadores ou pesquisadores de mercado, e que realmente não me afino com pessoas de funções mais generalistas.  A análise de feedback não é um conceito novo.  Aliás, o foco constante em desempenho e resultados que esse hábito produz explica por que as instituições fundadas por esses dois homens, a Igreja calvinista e a Companhia de Jesus dominaram a Europa em menos de 30 anos.  A prática consistente desse método simples lhe indicará em pouco tempo, talvez dois ou três anos, quais são seus pontos fortes e é muito importante conhecê-los.

 O método mostrará o que você faz ou deixa de fazer que o impede de se beneficiar de forma plena de suas potencialidades.  Também revelará que você não é particularmente competente e, por fim, as áreas em que suas potencialidades são reduzidas e, portanto, você não produzirá bons resultados.  Várias implicações para a ação decorrem da análise de feedback.

A análise indicará rapidamente onde você precisa melhorar ou adquirir novas habilidades e deixará claro onde estão suas lacunas de conhecimento que, em geral, podem ser preenchidas.  Muitos profissionais, principalmente aqueles com grande expertise em determinada área desdenham o conhecimento de outras áreas ou acreditam que a inteligência substitui o conhecimento.  Engenheiros altamente qualificados, por exemplo, costumam se orgulhar de não saber nada sobre como lidar com pessoas.  Para eles, o ser humano é desorganizado demais para uma boa mente lógica. Profissionais de RH, por sua vez, em geral se orgulham de ser ignorantes Um especialista em planejamento, por exemplo, pode achar que seus projetos fracassam porque não os acompanha até o fim para checar os resultados.  Como tantas outras mentes brilhantes, ele acredita que as ideias movem montanhas.  Esse especialista deve aprender que o trabalho não termina quando o projeto está pronto.  É preciso encontrar pessoas para executá-lo, explicar o que se espera delas, fazer adaptações e mudanças durante o desenvolvimento e, por fim, decidir quando parar. Muitos profissionais brilhantes, sobretudo os mais jovens, não entendem isso.  Comparar as expectativas com os resultados também sinaliza o que você não deve fazer.  Nessas áreas o indivíduo sobretudo o profissional do conhecimento não deve assumir tarefas ou atribuições. Não se deve desperdiçar esforços para aprimorar áreas nas quais nossa competência é baixa.

2. Como desenvolvo meu trabalho ?

Para profissionais do conhecimento, a pergunta “Como desenvolvo meu trabalho?” pode ser ainda mais importante que “Quais são meus pontos fortes?”.  Quer a personalidade seja algo inato ou aprendido, o fato é que ela certamente se forma muito antes do início da vida profissional.  É possível mudar um pouco o jeito de uma pessoa trabalhar, mas é improvável que mude por completo – e a mudança certamente não será nada fácil.  Da mesma forma que as pessoas conseguem bons resultados fazendo algo em que são boas, também conseguem bons resultados trabalhando em condições que propiciem melhor desempenho.

3.Sou um leitor ou um ouvinte ?

Suas entrevistas eram famosas pelo estilo o general Eisenhower demonstra total domínio sobre qualquer pergunta e capacidade de descrever uma situação e explicar uma política em duas ou três frases elegantes e bem elaboradas.  Segundo eles, o presidente Eisenhower nunca abordava um assunto de fato, apenas divagava sobre outras coisas.  Eisenhower, ao que parece, ignorava que era um leitor, não um ouvinte.  Quando foi comandante supremo na Europa, seus assistentes exigiam que todas as perguntas da imprensa fossem apresentadas por escrito pelo menos meia hora antes da entrevista. Os dois sabiam que eram ouvintes e preferiam dar entrevistas coletivas sem regras prévias, e talvez Eisenhower tenha pensado que deveria seguir o exemplo dos antecessores.  Resultado: ele nem sequer ouvia as perguntas dos jornalistas.  E Eisenhower nem é um exemplo extremo de não ouvinte.  Alguns anos depois, Lyndon Johnson arruinou sua presidência em grande medida por não saber que era um ouvinte. Seu antecessor, John Kennedy, era um leitor que contava com a assistência de um brilhante grupo de redatores que enviava a ele por escrito o que seria discutido depois, pessoalmente. Johnson manteve esses profissionais em sua equipe e eles continuaram com o mesmo estilo de trabalho.

4. Como eu aprendo ?

O segundo aspecto que influencia o desempenho profissional é a forma como a pessoa aprende.  Talvez não tenham gostado muito da escola, mas para eles o pior de tudo era o tédio.  Acontece que em geral os redatores não aprendem ouvindo ou lendo, mas escrevendo.  O problema é que as escolas não permitem que eles aprendam dessa forma, por isso suas notas são baixas. Todas as escolas são estruturadas a partir do pressuposto de que existe apenas uma forma certa de ensino e que ela deve ser a mesma para todos.  Assim como Churchill, algumas pessoas aprendem escrevendo.  Beethoven, por exemplo, deixou uma enorme quantidade de cadernos de rascunho, embora tenha afirmado que nunca olhava para eles ao compor. Se escrevo num caderno, não esqueço e nunca mais preciso olhar para ele. ” Algumas pessoas aprendem fazendo.  Conheço um CEO que aprendia falando; ele transformou uma pequena empresa familiar num negócio líder do ramo.  Uma vez por semana, tinha o hábito de reunir toda a equipe de executivos em sua sala para que o ouvissem falar durante duas ou três horas.  Advogados bem-sucedidos que atuam em tribunais também aprendem falando, assim como muitos médicos especialistas em diagnósticos (e eu também). No entanto, agir de acordo com esse conhecimento é fundamental para o desempenho. As primeiras perguntas que você deve se fazer são “Sou leitor ou ouvinte?” e “Como eu aprendo?”, mas certamente não são as únicas.  Para gerenciar a si mesmo com eficiência você também precisa se perguntar: “Eu trabalho bem em equipe ou prefiro atuar sozinho?” Se trabalha bem com pessoas, pergunte-se: “Em que tipo de relação?” No entanto, quando seu nome foi proposto para um comando independente, o general George Marshall, chefe do Estado Maior e provavelmente o mais bem-sucedido recrutador da história dos Estados Unidos, observou: “Patton é o melhor subordinado que o exército americano já teve, mas seria o pior comandante. ” Algumas pessoas funcionam melhor como parte de uma equipe; outras trabalham melhor sozinhas.

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