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Revolução cultural em eric hobsbawm. Era dos extremos

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Por:   •  7/12/2014  •  Artigo  •  1.420 Palavras (6 Páginas)  •  451 Visualizações

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REVOLUÇÃO CULTURAL EM ERIC HOBSBAWN - ERA DOS EXTREMOS

I. Reestruturação da família construindo diferentes formas de relacionamento.

“A melhor abordagem dessa revolução cultural é, portanto, através da família e da casa, isto é, através da estrutura de relações entre sexos e gerações” (p. 314.)

· Legalização e aumento do divórcio e aceitação dos relacionamentos bissexuais;

A instauração da crise familiar estava intimamente ligada à mudança de padrões públicos que governavam a conduta sexual. A formação de família que fugia às “regras” ficou cada vez mais freqüente. Entre as décadas de 1960 e 1970 houve uma liberalização tanto para os heterossexuais quanto para os homossexuais em diversos países. O divórcio tornou-se legal em 1970 e a venda de anticoncepcionais foi legalizada em 1971.

· Presença de grande número de núcleos familiares constituídos de uma só pessoa ou de mulher, como sendo a responsável direta pela educação e criação dos filhos;

Uma das mudanças que ocorreu na segunda metade de século XX foi nos núcleos básicos familiares, onde começaram a mudar com uma grande velocidade, havendo uma diminuição de casamentos formais, não havia mais tanto desejo de se ter filhos, encadeando assim o aumento de separações. As mudanças afetaram fortemente as famílias, tornando coisas antes inaceitáveis, compreendidas.

Caracterizando assim a mudança das famílias tradicionais (com muitos membros), para um novo modo de família (constituídas por poucos membros, ou ate mesmo apenas um).

Os padrões morais, religiosos e consuetudinários que vigoravam até então passaram a ser obsoletos.

Uma das grandes mudanças ocorridas foram às mudanças nos padrões morais e religiosos e consuetudinários, fatos antes proibidos agora se tornam permissíveis, através de Leis permissivas, sem dúvidas tornando mais fáceis atos até então proibidos.

II. 2º Culto à juventude com profunda mudança nas relações entre as gerações.

“Pois se divórcio, nascimentos ilegítimos e o aumento de famílias com só dos pais (isto é, esmagadoramente de mães solteiras) indicavam uma crise na relação entre os sexos, o aumento de uma cultura juvenil específica, e extraordinária forte, indicava uma profunda mudança na relação entre as gerações”. (p. 317).

Número espantoso de jovens resultantes do baby boom dos anos pós 2ª Guerra Mundial;

Juventude torna-se um mito a ser cultuado no íntimo de cada um;

Grandes ídolos da música, do cinema e mesmo dos esportes foram consagrados por sua vitalidade juvenil e, muitos deles, encerram sua vida nesta própria juventude. Como: James Dean, Janis Joplin, Brian Jones, Bob Marley, Jimi Hendrix e outros.

Viver o presente tornou-se a grande e possível meta de vida;

Os papéis das gerações foram invertidos, o blue jeans, despojado e irreverente, que até então servia para os jovens distanciarem-se de seus pais e de todos os valores morais que contestavam, passou rapidamente aos corpos mais envelhecidos que almejavam preservar os “verdes anos”;

Uma cultura jovem global foi reafirmada constantemente devido aos interesses do mercado capitalista que, apossando-se dos símbolos de juventude e consumo deste grupo, reformulou suas estratégias de venda e produção.

A juventude tornou-se o maior produto a ser consumido.

A juventude tornou-se um agente social independente, foi responsável pelo crescimento da indústria fonográfica e da radicalização política na década de 1960.

Os jovens começaram a dominar as economias de mercado, por representarem agora uma grande massa de poder de compra. Esse poder de compra se consolidou quando houve um extraordinário internacionalismo entre jovens de todo mundo. O rock foi um exemplo da “marca” da juventude moderna. “Letras de rock em inglês muitas vezes nem eram traduzidas. Isso refletia a esmagadora hegemonia cultural dos EUA na cultura popular e nos estilos de vida…” (Hobsbawn, p.320). O público feminino foi o mercado que faltava nas indústrias da moda. As mulheres, relativamente bem pagas e não comprometidas com contas, começaram a gastar com roupas, sapatos e acessórios, enquanto os homens em cerveja e cigarro. “A cultura jovem tornou-se a matriz da revolução cultural no sentido mais amplo de uma revolução nos modos e costumes…” (Hobsbawn, p.324). Na década de 1950 os jovens de classe média e alta começaram a aceitar a música e as roupas das classes mais baixas, por vezes tornando-as modelo

III. Formulação de Uma Nova Economia,

“A Cultura jovem

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