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Resenha Da Obra "A Era Das Revoluções" De Eric Hobsbawm (Capitulo III - A Revolução Francesa)

Trabalho Escolar: Resenha Da Obra "A Era Das Revoluções" De Eric Hobsbawm (Capitulo III - A Revolução Francesa). Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/12/2014  •  628 Palavras (3 Páginas)  •  6.180 Visualizações

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Eric Hobsbawm, um dos maiores intelectuais do século XX, durante sua carreira academia dedicou-se ao estudo da organização das classes populares em momentos de lutas e defesa de suas ideologias, com uma abordagem marxista. Focou uma parte de seu trabalho no século XIX, mais precisamente entre os anos de 1789 e 1848, onde ocorreram muitas manifestações e fenômenos sociais, políticos e econômicos. Em sua obra “A Era da das Revoluções”, Hobsbawm faz o estudo da Revolução Francesa e suas consequências para a França e o mundo.

Hobsbawm considera a Revolução Francesa, não como um fenômeno mais isolado, e sim como um fenômeno fundamental do seu tempo com consequências mais profundas. O motivo de tal afirmação é dado por 3 motivos, o primeiro deles é que este fenômeno aconteceu no país mais populoso da Europa, com exceção da Rússia, segundo porque foi um fenômeno de massa, mais radical do que qualquer outro ocorrido neste período e terceiro pelo seu caráter ecumênico, ou seja, pelo seu caráter de unificação, tornando a revolução universal. Por conta disso, sua influência direta é universal, pois essa revolução forneceu o padrão para todos os movimentos revolucionários subsequentes, tendo suas lições sido incorporadas tanto pelo socialismo como pelo capitalismo moderno.

A sociedade francesa do final do século XVIII era estamental com a nobreza tendo o poder econômico, mas não o poder politico. Este ficava na mão do rei, que ainda mantinha algumas regalias do tempo do feudalismo. Diante desse cenário, a aristocracia tentou voltar ao poder, porem ela não conseguiu. Com uma forte crise econômica e problemas nas safras de 1789 e 1790, o 3° estado sai da Assembleia Nacional Constituinte e cria uma constituição própria. Nela se constitui um novo modelo político para a França, uma monarquia parlamentar. O rei não aceitando sua nova posição política, tenta sair do país para se juntar ao exército anti-revolução , porém ele não conseguiu fugir, sendo pego e morto. Os Jacobinos, ala mais revolucionária e de esquerda da revolução, assume a dianteira da revolução, antes gerida pelos girondinos, criando assim a república francesa, seguindo com a revolução além dos objetivos da burguesia (girondinos).

Essa república fez outra constituição privilegiando o povo, abolindo a escravidão nas colônias francesas, fazendo a redistribuição de terras na França e abolindo as remanescentes regalias feudais ainda existentes. Porém esta fase se caracteriza como a época do terror, pois muitas pessoas contrárias as aspirações dos jacobinos foram mortas nas guilhotinas. Esse rigor com relação aos ideais desta fase, não foi mantida por muito tempo, pois um de seus articuladores, Robespierre não conseguiu se manter no poder. O Diretório é a ultima fase desta revolução, onde os jacobinos são contidos e até mesmo extirpados, tendo os girondinos reassumido o poder , trazendo de volta os interesses da burguesia. Com a ajuda do exercito, os girondinos vao controlando a oposição de acordo com suas manifestações, tendo assim um poder muito frágil para comandar a França, tentando evitar que o antigo regime ou os revolucionais mais radicais voltassem ao poder.

Nesse período, Hobsbawm destaca uma figura importante, Napoleão Bonaparte, que surgindo dos baixos escalões do exercito, teve uma ascensão rápida e gloriosa chegando ao mais alto

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