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A Filosofia Aplicada ao Serviço Social

Por:   •  11/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.033 Palavras (9 Páginas)  •  140 Visualizações

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“DESAFIO DE APRENDIZAGEM”

DISCIPLINA: Filosofia Aplicada ao Serviço Social.

ACADÊMICOS:

ARLINDO JOSÉ DE AGUIAR           -  RA: 202946

BRUNA ALMEIDA DE ARAÚJO            -  RA: 241897

CRISTINA GUERREIRO ARAÚJO         -  RA: 204552

JOYCE BEZERRA GOMES                       -  RA: 203570

SIDNEI DA SILVA TELES                      -  RA: 203006

POLO DE LUCÉLIA/ SÃO PAULO

PROFESSOR TUTOR: ARIADNE ERIKA LEMOS

SEMESTRE: 2010/02

                          Introdução

Nesse trabalho falaremos sobre a filosofia aplicada ao serviço social.

Na filosofia da antiguidade e na filosofia no renascimento a filosofia é usada para decifrar a sociedade e o mundo em que vivemos buscando mostrar como tomamos a aparência ou ilusão por realidade. As principais características da Filosofia são: a Demonstração, a Discussão, o Método, a Generalização, a Universalização e a Sabedoria.

                            Nenhum indivíduo ou grupo vive sem um conjunto de conceitos que significa a sua forma de existência e sua ação. Na filosofia moderna a postura do filósofo e a postura investigativa do assistente social, relacionando com a postura filosófica.

E por fim, já na filosofia contemporânea, O Serviço Social tem como objeto principal hoje a questão social. No qual a relação entre a filosofia e o serviço social, é onde o profissional utiliza a filosofia no seu cotidiano, pois é através da busca constante pelo conhecimento e sabedoria que ele tenta encontrar alternativas para resolver problemas sociais.

                         Filosofia da antiguidade – Pré Socráticos – Sócrates

                 A Filosofia é importante para decifrar a sociedade e o mundo em que vivemos na medida em que se torna uma investigação crítica que lida com os mecanismos que nos fazem tomar o aparente pelo real. Ela oferece subsídios para que as pessoas se espantem com a realidade comum e com a banalização das coisas cotidianas, levando-as a sair da rotina e lançar um olhar racional sobre a sociedade e o mundo em que vivemos desbanalizando o banal. A Filosofia busca levar as pessoas que olham mais não vêem, a olhar, ver, se espantar e ai passar a pensar e questionar aquilo até então considerado banal, perguntando-se se aquilo deveria existir ou se é algo que deveria estar ali, a exemplo que citamos a desigualdade social.

                A Filosofia busca mostrar como tomamos a aparência ou ilusão por realidade. Ela busca as soluções para os problemas através do encontro dos mecanismos que fazem com que captemos ou produzamos ilusões quando deveríamos captar a realidade.

                 As principais características da Filosofia são as Racionalidades, ou seja, a compreensão do mundo segundo a razão, utilizando-a para responder de forma conclusiva os problemas, provando racionalmente que as respostas são verdadeiras. A Demonstração, onde todas as explicações filosóficas e racionais devem ser acompanhadas por provas, justificativas ou testemunhos que não deixem dúvida sobre a verdade do que foi dito.  A Discussão, onde tudo o que é pensando pela Filosofia deve ser colocado ao público e submetido às críticas. O Método, aonde tudo o que vem a ser conhecido dever ser conhecido a partir de uma maneira pré-estabelecida. A Generalização, que consiste em mostrar que sua explicação tem validade para muitas situações e coisa diferentes. A Universalização, sendo que é universal tudo aquilo que é comum a todos, ou seja, tudo aquilo sobre o que todos concordam ou aquilo que todos aceitam porque é extremamente óbvio ou porque não há formas de recusar. A Sabedoria, que consiste no amor e respeito pelo saber, no estado de espírito da pessoa que deseja o conhecimento, o procura e o respeita.

FILOSOFIA NO RENASCIMENTO

        Na imagem disponível, as posturas dos dois personagens são muito distintas. Enquanto um questiona sobre como “O mundo é complicado”, o outro diz que só em pensar nisso sente sono e que prefere dormir e esperar o jantar, ou seja, prefere nem pensar, filosofar, deixa tudo como está. Bom ou ruim, mas deixa assim. Esse que pensa assim é aquele indivíduo ou aquele grupo humano que considera a filosofia como alguma coisa inútil, sem nenhum comprometimento com a existência das pessoas.

        No texto de Cipriano Luckesi, poderemos destacar pontos tais como, a necessidade de sabermos a importância da filosofia, pelo fato de que é importante a discussão se a mesma faz algum sentido para a vida individual ou em grupo. Assim como podemos destacar os tipos de atitudes que as pessoas têm para com a filosofia, sendo elas compostas por cinco tipos: quatro negativas e uma positiva.

- A primeira trata da atitude daquelas pessoas que consideram a filosofia algo inútil;

- A segunda atitude é daqueles que sabem que a filosofia existe que é importante, admira quem a pratica, no entanto acham que não vale a pena se dedicar a ela;

- A terceira atitude é daqueles que procuram em dizer sob forma de brincadeira que a filosofia é uma coisa inútil, pois compreendem que a filosofia é uma forma de conhecer que “não se sabe de onde veio nem para onde vai”;

- A quarta trata da atitude daqueles que entendem que a filosofia é uma forma de saber perigosa nas mãos dos cidadãos e, portanto deve ser abolida, geralmente assumida por poderes constituídos e.

- A quinta atitude trata daqueles indivíduos ou grupos que assumem a filosofia como uma forma de entendimento necessária à práxis humana.

        Esclarece que todos têm uma forma de compreender o mundo, sendo especialistas ou não-especialistas, escolarizados ou não escolarizados. Ninguém age nem pode agir ser saber “para onde” e “porque vai”. É necessário o entendimento do significado do mundo e da sua realidade.

        Todos vivem a partir de significações de uma forma consciente ou menos consciente; mas a filosofia, propriamente é uma forma consciente e crítica de pensar e de agir.

        Por fim, a filosofia tem por seu objeto de reflexão os sentidos, os significados e os valores que dimensionam e norteiam a vida e a prática histórica humana, ou seja, nenhum indivíduo ou grupo vive sem um conjunto de conceitos que significa a sua forma de existência e sua ação.

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