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A Identidade Do Headbanger Natalense

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Por:   •  25/11/2013  •  698 Palavras (3 Páginas)  •  190 Visualizações

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Em junho de 2013 fui designado a fazer um trabalho de campo com tema de livre escolha pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, na matéria Introdução à Antropologia. Logo escolhi trabalhar com identidade de tribos urbanas. Escolhi estudar os Headbangers natalenses e sua identidade. Conversei com adeptos do movimento e fui a um evento de Heavy Metal, analisar o comportamento e comparar com suas próprias falas. Eles próprios me pediram para colocar seus nomes verdadeiros para que as pessoas verem quem eram e o porque eram.

Ao chegar nos locais onde os Headbangers freqüentam, percebi logo de cara que há uma união independente de classes. Pessoas de todas as rendas conversando e rindo juntos, explicado melhor pelos próprios entrevistados.

O local onde fui era o Cultura Clube, casa de show localizada na Ribeira, bairro da antiga Natal. Perguntei sobre a importância dos locais e acabei descobrindo que a maioria dos shows se concentrava ali no bairro, e que também seria o último show que aconteceria ali no local por fatores econômicos.

“Rapaz, eu tava no colégio assim, e eu já conhecia algumas bandas assim que meus amigos falaram para eu conhecer, ai eu ouvi e gostei de algumas músicas, mas no começo eu achava coisa de ‘maloqueiro’, mas ai eu fui ouvindo e fui curtindo mais, ai tipo, depois disso comecei a gostar mesmo.” [sic]

Rodrigo Rosadas

“Eu entrei muito novo nesse mundo, muito novo mesmo, tipo, uns oito anos, por aí. Ai fui conhecendo banda nova e gente nova que curtia e fui entrando mais no mundo e ficando cada vez mais.” [sic]

Daniel Silva

“Eu tinha um primo que gostava dos estilos, ai eu fui mais na modinha mesmo. Mas eu fui conhecendo mais gente, mais bandas, fui entender o significado do movimento e aprendendo a gostar mais ainda.” [sic]

Pedro Arboés

Em todas as conversas que tive com os integrantes do movimento eles me afirmaram que foram introduzidos ao estilo através de amigos ou parentes, o que explica o porque de os adeptos se sentirem em um conforto enorme no meio. Ora, estão cercados por seus familiares e amigos.

Pela fala dos entrevistados vejo que o Metal na verdade uma grande família, e não um grupo de marginais como sempre escutei. Perguntei a esses mesmos integrantes, o que eles sentiam em relação a esse estereotipo.

“Eu acho que é porque as bandas mais famosas tem que ser polêmicos então eles pegam justamente quem já é adepto a isso. Então eles ‘aproveitam’ isso para colocar uma imagem ruim no estilo.”

Rodrigo Rosadas

“Sempre rola um preconceito com nosso estilo, mas a gente é bem melhor do que as pessoas imaginam. Tipo, a gente não faz nada de ruim e tal. Tem coisa muito pior aqui em Natal em que eles acreditam e a gente não é tudo isso que eles pensam que a gente é.”

Daniel Silva

“Eles sempre pegam casos isolados, tipo algum artista que se droga, coisa que acontece em praticamente todos os estilos. Quase todos os estilos tem artistas e seguidores que fazem coisa errada.”

Pedro Arboés

Nesse ponto podemos ver que eles se baseiam

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