TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Importância Da Liderança Na Gestão De Pessos

Trabalho Universitário: A Importância Da Liderança Na Gestão De Pessos. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/12/2014  •  1.953 Palavras (8 Páginas)  •  404 Visualizações

Página 1 de 8

A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA NA

GESTÃO DE PESSOAS

1 INTRODUÇÃO

As pessoas são os principais ativos das organizações. O contexto da gestão de pessoas é caracterizado pela interdependência das organizações e das pessoas, pois tanto as organizações, quanto as pessoas variam intensamente e são singulares. O relacionamento entre as pessoas e as organizações, antes considerado repleto de conflito, atualmente é baseado na solução do tipo ganha-ganha, onde cada uma das partes tem o seu objetivo. (CHIAVENATO, 2006)

Dentro desse novo panorama, qual é a atuação da gestão de pessoas nas organizações e como ela atinge resultados de forma inovadora? Para agregar pessoas nas organizações, a gestão de pessoas deve ser orientada para o seu planejamento estratégico, de forma que identifique o sentido e o rumo de atuação para o seu negócio.

Nesse contexto, o mercado de trabalho na área de recursos humanos busca líderes qualificados com potenciais para manter-se atualizados nos processos de Gestão de Pessoas.

Atualmente, identifica-se uma grande quantidade de empresas, tanto pequena, média e grande porte que buscam reter talentos humanos por meio de benefícios e de desafios profissionais. Assim, o papel do líder é fundamental esse novo modelo de gestão/liderança. Dentro desse contexto, o presente artigo busca refletir sobre a importância da liderança na gestão de pessoas.

2 LIDERANÇA E GESTÃO DE PESSOAS

Segundo Chiavenato (2006), a gestão de pessoas consiste em planejar, organizar, desenvolver, coordenar e controlar técnicas capazes de promover o desempenho eficiente dos funcionários, ao mesmo tempo em que a organização lhes permite alcançar os objetivos individuais relacionados direta ou indiretamente com o trabalho.

Assim, a gestão de pessoas, precisa além de conquistar os funcionários, manter os mesmos motivados na organização, e fazer que eles se doem ao máximo de e trabalham com atitude positiva e favorável a empresa. As pessoas necessitam ter um motivo para trabalhar, pois além das necessidades básicas de sobrevivência, todos têm objetivos pessoais que os levam a continuar dentro das empresas, não é apenas um bom salário que levará as pessoas a trabalhar, e a gestão de pessoas deve levar em consideração esses aspectos.

A gestão de pessoas, segundo Chiavenato (2006, p. 184)

representa todas aquelas coisas não só grandiosas que provocam euforia e entusiasmo, como também aquelas coisas muito pequenas e muito numerosas, que frustram ou impacientam, ou que alegram e satisfazem, mas que levam as pessoas a desejar permanecer na organização.

Ainda conforme o autor, os objetivos da gestão de pessoas derivam dos objetivos da organização inteira, ou seja, está relacionado ao objetivo principal que praticamente toda organização tem, como a criação e distribuição de algum produto (como um bem de produção ou de consumo) ou de algum serviço (como uma atividade especializada). É importante considerar os objetivos pessoais dos participantes, ao lado dos objetivos organizacionais (CHIAVENATO, 2006).

Chiavenato (2006) destaca os principais objetivos da gestão de pessoas, que são: manutenção e desenvolvimento de recursos humanos habilidosos e motivados para a realização dos objetivos da empresa; e de condições organizacionais para aplicar, desenvolver e satisfazer plenamente esses recursos humanos, também no que tange ao alcance dos objetivos individuais; além de alcançar a eficiência e a eficácia por meio dos recursos humanos disponíveis.

Portanto, gerenciar pessoas é o principal desafio das organizações no momento atual e as variáveis, que já são muitas na complexidade do mundo global sofrem mudanças a todo o momento e de vários tipos. De acordo com McClleland (apud CAMPELLO, 2011), as pessoas têm motivações e convicções próprias e isso move suas ações e comportamentos dentro das organizações. As motivações, por outro lado, estão dentro de um contexto de valores, cultura e políticas da empresa, valores e cultura das pessoas que compõem a organização, mercado, fornecedores, relações interpessoais, clientes, pares, funcionários, mídia, produtos, acionistas, lideranças, etc.

Na visão de Ulrich (2002), a gestão de pessoas dentro das organizações passa por quatro papéis fundamentais, na responsabilidade de Recursos Humanos. O primeiro desses papéis, e talvez o mais básico, possa ser indicado como uma fase defensora de pessoas, onde se administra a contribuição dos colaboradores.

Para Campello (2011) a gestão é feita no nível mais de processos e de gestão do cotidiano. Essa fase de gestão evolui para gerenciar processos e pessoas de forma mais estruturada até se fazer uma gestão estratégica de recursos e de pessoas, firmando uma parceria estratégica com o negócio da empresa. O papel mais nobre destinado à gestão estratégica de recursos humanos está em ser efetivamente um “agente de mudanças”, administrando a transformação e a mudança continuamente, de forma a assegurar a capacidade de ajuste à mudança.

Portanto, diante do exposto entende-se que o papel do líder deve ser o planejamento de seus recursos humanos conhecendo profundamente todas as variáveis que interferem nos bons resultados da equipe.

Mattar e Ferraz (2004) analisam que as empresas sabem o valor e a importância de obter e manter o comprometimento de seus colaboradores. Colaboradores comprometidos propiciam maior eficiência e eficácia. Porém os autores comentam que nem sempre é fácil conseguir esse comprometimento por parte dos colaboradores. O mercado atualmente exige das empresas alta competitividade, e as mesmas esperam o comprometimento de seus colaboradores para atingirem uma maior produtividade, com qualidade nos serviços e, assim, obterem um crescimento através de resultados sustentáveis e da satisfação dos clientes.

Segundo Oliveira (1997), liderar é exercer alguma forma de poder. O poder é a capacidade de influenciar alguém. A liderança é o estilo de se exercitar esse poder. Uma pessoa “exerce liderança” quando influencia o comportamento de outras.

Chiavenato (2006) complementa o conceito de liderança enfatizando a necessidade das empresas em tê-la em cada um de seus departamentos. O administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas para que seja um líder bem sucedido. Hunter (2004, p. 25) define a liderança como “a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para

...

Baixar como (para membros premium)  txt (13.2 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com