TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A OBESIDADE COMO QUESTÃO ESTÉTICA EM DETRIMENTO DA SAÚDE

Por:   •  29/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.232 Palavras (13 Páginas)  •  176 Visualizações

Página 1 de 13

OBESIDADE COMO QUESTÃO ESTÉTICA EM DETRIMENTO DA SAÚDE

SÃO PAULO

2017

RESUMO

A cada ano que passa o número de pessoas com excesso de peso no mundo aumenta, e isso é um fator de risco para as pessoas, pois estar com o peso acima do normal pode acarretar diversas doenças. Porém, não são todos com excesso de peso que têm complicações de saúde, há aqueles que, mesmo não conseguindo eliminar as gorduras do corpo, possuem mais saúde que muitas pessoas consideradas saudáveis e no peso ideal. Portanto, devemos traçar um limite para saber até que ponto o excesso de peso é tratado como um problema de saúde ou algo meramente estético.

Palavras-chave: Obesidade, sobrepeso, padrão de beleza, saúde.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 5

2.CONCEITO DE SOBREPESO E OBESIDADE 6

2.1. Causas 7

2.2 Comparativos 9

3.PADRÃO DE BELEZA 11

3.1.Histórico do padrão de beleza 11

3.2. Relação entre excesso de peso e padrão de beleza 13

4.CONCLUSÃO 15

5.REFERÊNCIAS 16

1. INTRODUÇÃO

Há algum tempo, a obesidade tem sido um problema e está atingindo a população mundial, graças a uma série de fatores que tendem a prejudicar a saúde global. Dessa forma, é importante esclarecer o conceito de obesidade e entender os reais riscos para a saúde.

Além da obesidade pela questão da saúde, há aqueles que se preocupam pela questão da aparência, afinal, em cada período da história, houve um padrão estético no qual as pessoas queriam se encaixar, que elas admiravam e as inspirava. Atualmente, não há uma mudança nesse comportamento, cada vez mais, há a busca por um padrão ideal.

Saúde e padrão de beleza formam uma ligação – linha tênue para alguns –. Seja por uma razão ou por outra, as pessoas querem mudar o próprio corpo.

2.CONCEITO DE SOBREPESO E OBESIDADE

A obesidade é o acúmulo de gordura corporal em um indivíduo, é considerada uma doença crônica, ou seja, ela não tem cura e sim controle. A obesidade, além de afetar o peso, agrava e pode acarretar no desenvolvimento de diabetes, pressão alta e outras complicações na saúde. Vale lembrar que, as pessoas com excesso de peso não irá, necessariamente, apresentar essas complicações, mas é necessário um cuidado maior.

É definida com base no peso e altura de cada indivíduo, ou seja, não é igual para todos. O cálculo utilizado para definir se a pessoa está ou não com excesso de peso é denominado Índice de Massa Corporal (IMC), através do qual faz parte da escolha do melhor tratamento.

Para chegar à conclusão de se estar ou não com peso em excesso, divide-se o peso (kg) pela altura vezes altura (m²), como na imagem abaixo.

Imagem 1 – Fórmula do IMC

Fonte: http://www.dicasetutoriaisgratis.com.br/como-calcular-o-indice-de-massa-corporal/

Há faixas para cada categoria de Índice de Massa Corporal, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). São elas:

Abaixo do peso: abaixo de 18,5 kg/m²;

Peso ideal: de 18,5 a 24,9 kg/m²;

Sobrepeso: de 25 a 29,9 kg/m²;

Obesidade leve (classe 1): de 30 a 34,9 kg/m²;

Obesidade moderada (classe 2): de 35 a 39,9 kg/m²;

Obesidade mórbida (classe 3): acima de 40 kg/m².

O sobrepeso, como visto acima, é um nível acima do peso indicado como o correto e abaixo de obesidade, ou seja, ainda não é considerado como a doença crônica em si, ele representa que se deve tomar cuidado para que não se alcance um grau maior.

Assim como a obesidade, o sobrepeso também é tratado de acordo com o caso de cada paciente.

Há alguns anos, entretanto, o jornal Estadão publicou uma matéria em seu sítio sobre o equívoco que pode ser considerar apenas esse simples cálculo para definir a doença. A pesquisa foi realizada por duas universidades americanas, a Universidade de Medicina de Nova York e a Faculdade de Medicina Weill Cornell. A pesquisa resultou em 39% de pessoas obesas que não foram diagnosticadas através do IMC, mas sim pela porcentagem de gordura no corpo. Também se considerou que os valores das faixas do índice deveriam considerar diferenças entre homens e mulheres.

Em todo o caso, a obesidade deve ser tratada, através de acompanhamento médico, que é o profissional adequado para diagnosticar a doença e indicar a melhor forma para combatê-la.

2.1. Causas

Não existe uma única causa para o excesso de peso, mas algumas são mais frequentes, entre elas, genética, trabalho e alimentação.

O fato de os pais do indivíduo serem obesos (especialmente a mãe durante o período de gestação) aumenta as chances de ele nascer com maior propensão à doença por conta da genética. Porém, além do fator genético, há também os hábitos, que costumam ser passados de pais para filhos, fazendo com que o indivíduo, assim como os pais, não se preocupe com uma alimentação saudável, com atividades físicas regulares e nem enxerga o excesso de peso como um problema.

Muitas pessoas colocam a culpa do excesso de peso na estrutura óssea larga e/ou densa e pesada, e é comprovado que o peso da estrutura óssea varia de pessoa para pessoa, porém, é uma variação de até 15%, ou seja, o peso da estrutura óssea de um indivíduo não irá fazer com que ele apresente excesso de peso.

Além da parte genética, está entre os principais fatores, o consumo cada vez maior de comidas advindas de fast foods, que costumam ter maior percentual de

...

Baixar como (para membros premium)  txt (21.2 Kb)   pdf (95 Kb)   docx (22.1 Kb)  
Continuar por mais 12 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com