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A Prova de Macroeconomia

Por:   •  27/11/2020  •  Monografia  •  499 Palavras (2 Páginas)  •  136 Visualizações

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I) Prova de Macroeconomia

Tomando o Princípio da Demanda Efetiva elaborado por Keynes como ponto de partida, analise as seguintes afirmativas e responda:

  1. Os empresários contratarão trabalhadores o suficiente para atenderem seus objetivos de lucro – e não mais do que isto -, quer estejam todos os que querem trabalhar empregados ou não”. Qual a relação dessa afirmativa com o princípio de demanda efetiva?

Quanto maior a demanda do mercado, maior será a produção para atender a esta demanda.  Para que seja possível atender a demanda do mercado, será necessário aumentar o nível de produção. A produção, por sua vez, só será aumentada se existir um aumento dos elementos associados a ela, como capacidade de máquinas e forças de trabalho, de modo que o aumento da demanda efetiva tem como consequência um aumento do número de empregos. No entanto, embora as empresas contratem mais durante um aumento da demanda, não significa que o pleno emprego será alcançado porque essa demanda será estabilizada.

Para Keynes, um maior número de indivíduos empregados não terá como consequência direta um aumento da demanda gerando um ciclo de crescimento, porque seria necessário aumentar os rendimentos dos trabalhadores para que a demanda por consumo e investimento fosse aumentada. Ter um número maior de trabalhadores empregados significa que existirá menos indivíduos sem a capacidade de atender as suas demandas básicas, mas não necessariamente que existirá um aumento proporcional da demanda efetiva.

b) “Keynes explicou que tentar curar o desemprego através de uma redução nos salários nominais tende a ser, afinal, inútil; seria melhor, ao invés disso, aumentar a demanda”. Qual o sentido e implicações de política dessa afirmação e em que medida ela se contrapõe à visão convencional?

A teoria neoclássica explica os níveis elevados de desemprego pela rigidez dos salários. De acordo com os neoclássicos, para que seja obtido o pleno emprego é necessário oferecer salários mais baixos para que um maior número de trabalhadores seja contratado. Essa teoria fundamenta muitas ações identificadas no governo federal, como a própria reforma trabalhista, que permite a redução de jornadas de trabalho, de benefícios e o congelamento de salários em determinados setores da economia.

Mas Keynes discorda desse pensamento, pois acredita que uma queda nos salários nominais reduz a demanda efetiva, gerando uma queda produtiva e uma consequente redução dos preços. Esse contexto prejudica a economia e não gera bons resultados em relação a geração de emprego, além de ser a causa de problemas de vulnerabilidade social. A solução keynesiana seria, então, buscar um aumento nos salários. O aumento salarial gerará um aumento da demanda com profissionais capazes de investir e consumir. Esse aumento da demanda terá como consequência o aumento da produção e dos empregos. Nota-se, nas políticas salariais adotadas no Brasil e também na recente reforma previdenciária, uma  visão neoclássica de que o desemprego está associado a aspectos voluntários, com profissionais que não desejam trabalhar em níveis salariais equilibrados e de empresários que sofrem as consequências de pagar profissionais cuja produtividade marginal não é proporcional ao salário.

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