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A Racionalidade e Burocracia

Por:   •  25/11/2023  •  Pesquisas Acadêmicas  •  551 Palavras (3 Páginas)  •  30 Visualizações

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FAE – CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO DO PARANÁ

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA: CIÊNCIA SOCIAL E POLÍTICA

ALUNO(S): MARIANA CANTELLI DE ANDRADE

DATA: 10/11/2023

Principais ideias do capítulo e questões

Weber: Assim como Marx, adotou a ideia da apropriação privada dos meios de produção como fator decisivo na constituição do capitalismo.

→ Enquanto Marx enfatiza o desenvolvimento dos meios de produção, Weber traz a necessidade da racionalização das normas de trabalho, ele defende que o racionalismo é uma característica ocidental que traz para o meio empresarial a necessidade de se organizar, daí surge a burocracia.

  1. Dessa forma,  a burocracia para Weber surge como uma forma de tornar o processo produtivo mais eficiente, rápido e consistente, por meio da divisão do trabalho, hierarquia, relações impessoais, criação de normas e procedimentos e principalmente, racionalidade.

  1. Conforme o mundo se moderniza, nos vemos cada vez mais na necessidade de regulamentos que garantam a igualdade de oportunidades e proteção de consumidores, considerando o crescente desenvolvimento do capitalismo. Weber criou inicialmente a teoria da burocracia considerando um sistema de produção consideravelmente pequeno (quando comparamos ao atual) e já enxergava nesse muita necessidade de controle e racionalização para alcançar a eficiência, logo, com a modernização e o crescimento da economia mundial cada vez mais globalizada, isso se faz cada vez mais necessário.

→ Âmbito científico (racionalidade instrumental) x Âmbito dos valores (racionalidade ética)

  1. Weber enxerga a racionalização do mundo em diferentes perspectivas, defende que podemos interpretar as situações com base em uma racionalidade instrumental, que é pautada no âmbito científico, neutro e leva em conta  somente o que deve ou não ser feito tendo em vista fins específicos. Já a racionalidade ética ou substantiva leva em consideração os valores, tradições e afetividade, que nada tem a ver com o sucesso instrumental na prática, mas baseia-se na crença em algum valor em si.

  •  “ação racional teleológica” x  “ação racional valorativa”

        Com base nisso, um exemplo prático que se pode visualizar esses conceitos seria no momento de escolha profissional. Um estudante de administração, ao escolher qual área deve seguir carreira futuramente deve pensar naquela que trará melhores perspectivas de emprego e renda, dando assim atenção aos fins considerados dentro da racionalidade instrumental. Entretanto, dessa forma entra em conflito aquilo que é sugerido pela racionalidade substantiva, que defenderia que deve-se escolher uma área interessante e estimulante, trazendo assim também aquele pensamento de Horkheimer (2002, p. 106), que afirma que o mundo moderno traz ênfase aos ‘meios’ mais do que aos ‘fins’.  

  1. Acho que a burocracia e a racionalidade são sim equivalentes, pois ambas buscam formas de alcançar fins de modo mais eficiente possível. Entende-se também a burocracia como uma vertente da racionalidade, pois enquanto esta é uma ideologia e um princípio orientador das ações do homem, aquela surge como uma forma estruturada de organização social. Pode-se dizer também que a burocracia é muito equivalente ao que Weber chama de racionalidade instrumental, considerando que este tipo de racionalidade está muito focada em alcançar fins específicos, assim como os processos burocráticos.

  1. Weber trouxe em evidência o fato de que a modernidade é pautada em cima da racionalidade, que busca constantemente a eficiência, sempre contando com a lógica e a ciência. Isso fica cada vez mais claro com o avanço das tecnologias ao longo dos anos.

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