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A República - Platão

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Por:   •  7/12/2014  •  455 Palavras (2 Páginas)  •  404 Visualizações

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A República – Platão

• Introdução

A Republica no Livro I o inicio de um debate acerca da justiça nela mesma e que vantagens ela traria, com destaque para a contraposição delineada entre a doxa e a sophia, ou seja, o discurso do retórico Trasímaco e o exame de Sócrates em busca da definição de justiça. Ao fim do livro, tem-se Sócrates afirmando nada saber, mas deixando prevalecer sua tese.

• A República

Platão busca conceituar a justiça, nesse dialogo apresentam-se: Céfalo, Nicerato, Polemarco, Trasíamaco, Simônides, Gláucon e Adimanto. A República se inicia com o relato de Sócrates de sua viajem para fora de Atenas, depois na casa de Polemarco, onde a discussão ocorre, Sócrates levanta a questão de uma vida e sociedade justas e da educação como um meio para alcançá-las, mostra-se dedicado a uma vida de excelência, assim como às virtudes cardinais – temperança, coragem, sabedoria e justiça.

Para os sofistas a justiça é meramente uma convenção (pode ser aplicada ou não) e para Platão busca a verdadeira justiça (vale pra todos). Sócrates vê a justiça não como algo convencional, mas fundada na natureza das coisas e Platão segue a mesma linha.

Na busca de tentar conceituar justiça as sofistas apenas dizem o que não é justiça, com exemplos e Sócrates refuta isso. Sócrates pesquisa a natureza da justiça e da injustiça. Para isso, transferindo a análise do individual ao coletivo, procura a justiça “em letras grandes”, imaginando a constituição de uma cidade ideal.

À medida que essa cidade vai sendo construída, desde sua forma mais primitiva até se tornar mais complexa, há a necessidade de uma especialização de tarefas cada vez maior. Essa cidade terá então uma classe de guardiões para defendê-la e estes deverão receber uma boa educação para que sejam, segundo Sócrates, “brandos para os compatriotas embora acerbos para os inimigos; caso contrário não terão de

esperar que outros a destruam, mas eles mesmos se anteciparão a fazê-lo”.

A administração da justiça é feita pelos governantes, onde cada um deve revelar sua justiça, justiça é valor de bem. Platão defini justiça da seguinte maneira: como idéia norteadora da conduta e consolidadora do Direito e da lei (virtude determinada por ela), a idéia de justiça não se sujeita à vontade da divindade, e a justiça como sendo o habito de cumprir o direito, entendido como aquele que esta escrito dentro do direito do legislado por deus ou derivada da natureza.

• Conclusão

Sócrates conduz o diálogo ao seu objetivo primeiro: definir o que é a justiça. A Justiça é aqui entendida não como hodiernamente se entende, como uma distribuição equânime da igualdade, mas como a necessidade de que cada um reconheça o seu lugar na sociedade segundo a natureza das coisas e não tente ocupar o espaço que pertence a outrem.

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