A Sociologia da Educação de Pierre Bourdieu: Limites e contribuições

NOGUEIRA, Cláudio Marques Martins e NOGUEIRA, Maria Alice. A sociologia da educação de Pierre Bourdieu: limites e contribuições. Educ. Soc. [online]. abr. 2002, vol.23, no.78 [citado 20 Fevereiro 2005], p.15-35. Disponível no World Wide Web:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010173302002000200003&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 0101-7330.

O artigo se trata de uma análise da obra de Pierre Bourdieu, destacando as suas contribuições e os limites deste, logo no inicio o autor do artigo divide o seu trabalho em dois principais pontos, onde a obra é apresentada e questionada. Vemos uma contextualização, e logo, na primeira parte serão consideradas as análises e reflexões de Bourdieu relacionadas ao tema da constituição diferenciada dos atores segundo sua origem social e familiar e as repercussões dessa formação diferenciada para suas atitudes e comportamentos escolares.

Bourdieu estava inserido em uma sociedade em que a visão sobre a educação, era otimista, de inspiração funcionalista que atribuía à escola um papel duplo na superação do atraso econômico, associada às sociedades tradicionais, pretendia-se uma construção, dentro desse âmbito, de uma sociedade mais justa meritocráticamente, moderna pautada pela razão e pela ciência fundamentada na autonomia individual.

Pierre, tinha uma visão original e contraria. Por querer combater a desigualdade atribuiu o foco para a mudança educacional, trazendo uma posição mais pessimista. Constatou a escola uma das principais instituições a autorizar a dissimulação da desigualdade, uma vez que a educação, na teoria, teria perdido o seu principal sentindo, onde era necessário a formação democrática social, foi formada uma instituição que limita privilégios.

A herança familiar e suas implicações escolares, como distanciamento

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