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A análise de filmes sobre o trabalho social nos pontos onde as pessoas interagem com o meio ambiente

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Por:   •  14/11/2013  •  Resenha  •  2.811 Palavras (12 Páginas)  •  688 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Este estudo promove a mudança social, a resolução de problemas no âmbito das relações humanas e a promoção das capacidades e aptidões das pessoas de forma a promover o seu bem-estar. Utilizando teorias de comportamento humano e sistemas sociais, o trabalho social intervém nos pontos onde as pessoas interagem com os seus ambientes. Neste âmbito, o respeito pelos direitos humanos e de justiça social são fundamentais para o trabalho social. O desempenho do trabalhador social encontra-se intimamente relacionado com a necessidade de resolução dos problemas sociais. Neste contexto, o Trabalho Social tende a lançar o seu foco de intervenção sobre os problemas das pessoas dentro do seu contexto ambiental, equacionando intervenções sistêmicas e ecológicas. Isto, porque os indivíduos são influenciados pelas forças e fraquezas de tudo o que orbita em seu torno: família, local de trabalho, grupos de referência, entre outros…

2. Ilha das Flores

A miséria é o tópico central do curta-metragem, a utilização de um título que contradiz a trama desenvolvida ao longo dos 13 minutos de duração do curta-metragem. É de uma rara profundidade que exprime toda a banalização a que foi submetida o ser humano, por mais racional que este seja, transparece o desigualdade social no mundo de hoje, outra coisa que mostra é o um sistema de troca, onde o principal objetivo é o lucro.

A exposição das ideias, de forma encadeada, amarrada as informações, na medida em que elas aparecem na narração, constituem o eixo em torno do qual acabam gravitando os espectadores. O ritmo alucinado chama a atenção pela seleção que o tomate passa: pelo Sr. Suzuki japonês, plantador de tomates, atuando na região de Porto Alegre, despacha seus produtos através de uma Kombi para os supermercados da região metropolitana da capital gaúcha, pela Dona Anete brasileira, vendedora de perfumes, percorre a cidade em busca de pessoas interessadas em adquirir suas mercadorias. Das vendas concluídas e, retirando-se os custos para a aquisição do produto, surge o lucro. Com o lucro, Dona Anete vai a um supermercado de Porto Alegre e compra tomates e carne de porco. A carne de porco e os tomates são os ingredientes principais na refeição que está sendo preparada por Dona Anete para sua família. Entre os tomates comprados por Dona Anete havia um considerado impróprio para o consumo humano, então esse tomate é jogado no lixo. Como acontece todos os dias em nas cidades do Brasil e do mundo, o lixo foi recolhido e enviado para depósitos de lixo. O que é identificado como lixo orgânico é separado e utilizado como alimento para os porcos de um dos criadores estabelecidos num dos lixões de Porto Alegre, ironicamente chamado de "Ilha das Flores", o resto de alimentos que os porcos deixam de comer, pois não são agradáveis, são deixados para os habitantes da Ilha das Flores, que ficam organizados em fila, esperando para abrirem o chiqueiro, entrando apenas de dez em dez , no tempo determinado de cinco minutos cada grupo. Eles procuram alimentos para consumo próprio.

A lamentável condição de sub-existência dos habitantes da Ilha das Flores deixa as pessoas pasmas. A ideia do curta-metragem é mostrar o absurdo desta situação. Seres humanos que, numa escala de prioridade, estão depois dos porcos. Mulheres e crianças se alimentam das sobra dos porcos (que por sua vez, alimentam-se da sobra de outros seres humanos com condições financeiras de escolher o alimento). Se aquela pessoa (Dona Anete) julgou o tomate reprovado para a alimentação no momento em que estava em um estado muito melhor, imagine agora. No entanto, como a desigualdade em nosso país é absurda, existe outro ser humano que julgará aquele tomate mais estragado do que nunca, em condições ainda favoráveis para a sua alimentação. Vale lembrar que os próprios porcos não comeram daquele tomate, porque o proprietário também não o julgou em condições favoráveis para alimentá-los.

A desigualdade social e toda perversidade de um sistema são provocadas justamente por seres humanos que procuram viver em seus casulos de forma egocêntrica e egoísta, fingindo não ver a realidade da exploração do homem sobre o homem, esquecendo-se da solidariedade e afeto entre seus semelhantes. Daí a afirmação no início do curta da não existência de Deus. Infelizmente, explorar a miséria humana faz parte desse sistema, faz parte do "progresso natural da sociedade". Uma prova disso é que o diretor não precisava ir tão longe para ver a crueldade e a miséria do homem.

O curta termina então como uma manifestação velada contra as políticas que há tempos conduzem populações aos lixões, que põem seres humanos abaixo de porcos. Termina em desabafo com um discurso sobre liberdade “a palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda".

O mais importante, porém é que "Ilha das Flores" coloca em pauta a discussão acerca da pobreza, da fome e da exclusão social. Levando-se em conta que foi produzido em 1989, dá para perceber que as coisas não mudaram muito entre o Brasil daquela época e o de hoje, pelo contrário cada dia passou a ver mais casos de desigualdade social.

3. Bumbando

O local do documentário é onde aconteceu o deslizamento de terra no Morro do Bumba, em Niterói, abrigou de 1970 até 1986, o segundo lixão de Niterói, no bairro Viçoso Jardim. O primeiro funcionou durante muitos anos no aterrado São Lourenço, no bairro do mesmo nome, hoje totalmente urbanizado. A cor preta do solo que deslizou é resultado da decomposição do lixo. A região não é muito íngreme.

A tragédia no Morro do Bumba foi apenas um capítulo no drama enfrentado por moradores do Rio na primeira quinzena de abril de 2010. O caos começou na noite de 5 de abril, quando um forte temporal arrasou a Região Metropolitana. Na terça-feira, 6 de abril, o Rio amanheceu debaixo d'água. A fúria da chuva pôde ser sentida em diferentes pontos da capital.

No começo do documentário ele apresenta o valor da moeda (do dinheiro) na sociedade e depois mostra a sobrevivência dos moradores.

O documentário mostra quando surgiu a moeda que antigamente era feito trocas de mercadorias por mercadorias, depois explica que quando o homem descobre o metal, começa a fabricar armas e objetos para ser consumo próprio e que na China que surgi as primeiras moedas de varias formas e tamanhos.

Fala sobre a importância da moeda para o ser humano, pois quanto mais ele tem mais ele quer ter, detalha que nem todo ser humano tem muitas moedas, e aqueles que não têm acaba sendo subordinado

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