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A ÉTICA DO DEVER

Por:   •  5/9/2018  •  Resenha  •  558 Palavras (3 Páginas)  •  131 Visualizações

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Por necessidades financeiras, um homem é levado a pedir dinheiro emprestado. Ele sabe que não terá condições de devolver o dinheiro, mas se ele não prometer (falsa promessa) a devolução, nada lhe será emprestado. O que ele deve fazer? Essa máxima (da mentira) pode se tornar uma lei universal (Imperativo Categórico)? É lícito em uma situação totalmente excepcional (por exemplo, graves necessidades financeiras) não cumprir a palavra dada? Mentir é justificável em alguns casos ou a mentira jamais é considerada uma atitude ética? Por quê?

No exemplo que estudamos a duas aulas tratamos de uma situação de necessidade, consideremos que a pessoa que fará o pedido será chamada de A e a que emprestará de B, podemos considerar neste caso diversas questões A pode estar em uma situação de risco podendo perder bens importantes como a casa em que mora com sua família, também podemos pensar que alguém ou até ele mesmo está em situação de doença e precisa deste dinheiro para um possível tratamento, também pode ter perdido o emprego e necessita do dinheiro para cobrir despesas básicas como sua alimentação e de sua família. Por outro lado temos B, que de bom grado ajudará A considerando então ser alguém ético e solidário, porém B pode não ser uma pessoa de grandes bens e poderá precisar deste dinheiro futuramente, pode também estar passando por algum problema ou dificuldade mas quer ajudar seu amigo, pode futuramente vir a perder o emprego e necessitar deste valor para alimentar a si e sua família. Temos aqui um dilema que fica entre ajudar a necessidade de A e a futura necessidade de B, considerando que A estará faltando totalmente com a ética enquanto B estará tendo uma atitude totalmente pura e ética.

Acredito realmente que não devemos mentir e que jamais devemos torna-la a saída de um problema. Levando em conta que são conhecidos e talvez amigos a saída deste dilema deveria sim ser a verdade, e A deveria ser sincero e contar verdadeiramente o que está acontecendo e assim B poderia se julgasse possível dar o dinheiro para A resolver sua situação.

Para Kant devemos utilizar da razão para resolver nossos problemas e acredita que nosso inconsciente automaticamente nos mostrará quando devemos nos esquivar de alguma decisão. Para ele devemos tomar uma decisão apenas se ela puder ser utilizada como lei universal e se enquadre em todos os dilemas que pertencem a ela. Considerando que a mentira jamais poderá ser considerada como lei universal e usada com naturalidade concordo com Kant e fico do lado da verdade.

Temos também a posição de Mill, da teoria da utilidade que leva em conta o bem da coletividade mesmo se a decisão tomada for fornecer dor a alguém e que não usa uma regra então em alguns momentos vai considerar a mentira como única saída. Nesse caso como A no momento pode estar passando por algo que envolva mais pessoas em um caso de extrema necessidade, a teoria optaria por mentir e nesse caso estaria causando uma futura necessidade em B.

Por este motivo continuo então ao lado de Kant e sou contra a mentira. Vivemos em uma era com muitas opções pra resolvermos um problema, claro, muitas vezes alguns problemas colocaram nossa moral e ética a prova mas não podemos tomar como decisão a mentira pois ela pode nos oferecer consequências horríveis e que nos custarão muito.

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