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AS RECENTES MANIFESTAÇÕES POPULARES NO BRASIL

Por:   •  3/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.614 Palavras (11 Páginas)  •  392 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

JÉSSICA MAGALHÃES DE MELO

 

AS RECENTES MANIFESTAÇÕES POPULARES NO BRASIL[pic 4][pic 5][pic 6]

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Uberlândia

2014

 


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JÉSSICA MAGALHÃES DE MELO

AS RECENTES MANIFESTAÇÕES POPULARES NO BRASIL[pic 9][pic 10][pic 11]

Trabalho apresentado ao Curso SERVIÇO SOCIAL  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como Atividade Interdisciplinar Individual com eixo integrador das disciplinas de Educação a Distância, Formação Social,Política e Econômica Do Brasil,Antropologia,Acumulação Capitalista e Desigualdade Social,Metodologia Científica e Seminários Interdiciplinar.

Orientadores: Prof. Adarly Rosana M Goes;Gleiton Lima;Giane Albiazetti;Rosane Apa B Malvezzi;Clarice Kernkamp;Rosane Apa B Malvez.

Uberlândia

2014

SUMÁRIO[pic 12][pic 13][pic 14]

1 INTRODUÇÃO        

2 AS RECENTES MANIFESTAÇÕES POPULARES NO BRASIL        

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS         10

REFERENCIAS        11

1 INTRODUÇÃO[pic 15]

O presente trabalho tem o objetivo de explicar o que foram às manifestações populares, e desenvolver ao longo dele uma reflexão sobre as mesmas que ocorreram no Brasil em junho de 2013.

 O país neste período passou por uma onda de acontecimentos que alteraram o ordenamento do mesmo e fala-se desde a rotina dos milhares de manifestantes que inicialmente saíram às ruas para protestar contra o aumento da tarifa do transporte público e que ao longo foi desencadeando várias outras questões sociais, até a agenda política dos governantes que se articularam como forma de tentativa de resposta às reivindicações populares. O fato é que tal mobilização popular em torno de questões políticas e sociais despertou profundos questionamentos acerca do papel do Estado na atualidade, assim como também do papel da população que o constitui e os aspectos de sua participação política. 

Realizaremos uma análise da atualidade, dando ênfase a pratica da justiça social no Brasil, se as questões sociais hoje são as mesmas do passado ou se houve alguma mudança.

Para tanto, serão utilizadas reportagens veiculadas pelas diversas mídias, textos sobre o assunto e, observações de situações do cotidiano.

2 AS RECENTES MANIFESTAÇÕES POPULARES NO BRASIL [pic 16]

Os protestos no Brasil em 2013, também conhecidos como Jornadas de Junhoforam várias manifestações populares por todo o país que inicialmente surgiram para contestar os aumentos nas tarifas de transporte público (figura 1), ocasionando assim as insatisfações dos cidadãos, e posteriormente julgada essas atitudes como injustas, absurdas e inoportunas, e deixando de colocar que os transportes públicos não são de qualidades. Eles estavam lutando por seus direitos. Com isso as manifestações foram ganhando apoio popular em massa, devido a forte repressão policial contra o movimento (Figura 2). Seguindo essas manifestações a população começou a se mobilizar e se espalhou rapidamente em diversas cidades do Brasil, como apoio a esses protestos.

Mas todo esse movimento se deu não apenas pela redução de centavos na tarifa do transporte público, mas a população lutava com objetivo de melhorias na saúde, que está caótica, na educação que está desvalorizada e também para impedir a aprovação de vários projetos que tramitavam no Congresso Nacional, como a “cura gay” e a PEC 37, e não podemos deixar de ressaltar um dos males maiores da nossa sociedade que é a corrupção, lutavam com garra para o fim da mesma, sendo essa considerada como hedionda, e utiliza o dinheiro público que deveria ser investido em benefícios para a população.

As manifestações de junho tiveram duas fases, demarcadas por características distintas, mas ambas organizadas online, através da rede social Facebook, mas principalmente via Twitter, e pelo Movimento Passe Livre (MPL); e focadas em solucionar o aumento dos preços das taxas de transportes anunciadas.

Na primeira fase o apoio da mídia foi quase inexistente, pouca participação da população e muitos conflitos violentos entre os manifestantes e a polícia, e um foco quase exclusivo na questão do valor do transporte. No segundo momento, há uma grande cobertura da mídia, volumosa participação popular, além de aceitação de uma parcela maior da população (figura 3), menos repressões policiais e atendimento de exigências quanto ao transporte.

Com todas essas manifestações em massa, os prefeitos de várias cidades resolveram anunciar a suspensão do aumento das tarifas de transportes públicos nos municípios.

No dia 24 de junho, após encontro com membros do Movimento Passe Livre, Dilma reuniu-se com 26 prefeitos e 27 governadores para apresentar cinco pactos nacionais, dos seguintes temas, entre os três níveis do governo, sendo o transporte público: investimentos em corredores de ônibus, VLTs e metrôs, e a criação de um Conselho Nacional de Transporte Público onde usuários e sociedade civil participassem. Foi considerada a desoneração de PIS e COFINS para o diesel de ônibus e para a energia elétrica de trens e metrôs, considerou que tanto a desoneração quanto o Conselho poderiam ocorrer a níveis estaduais e municipais ou metropolitanos além do federal. Defendeu que a matriz de transportes passe a ser sobre trilhos, e criticou governos anteriores que não tomaram essa medida; a reforma política e combate à corrupção foi proposta a criação de um plebiscito para que uma assembléia constituinte exclusiva para isto seja criada. Também, pediu que os governos fizessem o mais rapidamente possível a implementação da Lei de acesso à Informação, e disse que transformar corrupção dolosa em crime hediondo seria uma iniciativa fundamental; á saúde  foi proposta a aceleração dos investimentos já contratados para construção de UPAs, UBS e hospitais e ampliação do sistema que troca dívidas de hospitais filantrópicos por mais atendimentos Dilma defendeu que os médicos recebam incentivos para irem trabalhar nas regiões mais pobres e remotas, e que caso isso não resolvesse, que médicos estrangeiros fossem levados para esses lugares, exclusivamente para o SUS. Falou que este aspecto enfrentaria oposição dos médicos, mas disse querer deixar claro que não é algo hostil e desrespeitoso à classe médica, mas uma ação limitada e emergencial, que o Brasil é um dos países que menos emprega médicos estrangeiros e que de qualquer forma a saúde dos brasileiros deve prevalecer sobre quaisquer interesses. Disse que iria ainda tomar uma série de outras medidas para melhorar as condições de trabalho nos hospitais públicos; á educação prometeu 100% dos royalties do petróleo para educação, e 50% do pré-sal; á responsabilidade fiscal  prometeu manter as medidas de estabilidade econômica e controlar a inflação para que o Brasil continue protegido da crise mundial, esses foram os cincos pactos nacionais, ate então um desses projetos já foi aprovado no senado, o projeto de lei

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