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Apresentação Sobre o Capítulo de Monique Wittig

Por:   •  2/9/2019  •  Abstract  •  711 Palavras (3 Páginas)  •  90 Visualizações

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Tomei uma parte do título dos comentários de Ana C. Acioli para iniciar minha apresentação.

Sobre Monique Wittig:

- Participou de eventos em torno da revolta dos estudantes e trabalhadores e percebeu que os homens que lideravam os movimentos radicais não estavam dispostos a compartilhar a luta com as mulheres;

- A partir da clássica afirmação de Simone de Beauvoir, ela tenta traçar quais as condições materiais que produzem o sexo, a heterossexualidade e as diferenças sexuais como naturezas;

- Ana C. Acioli explica que a escritora questiona a construção dos próprios sexos – como os corpos se tornam machos ou fêmeas, com todas as implicações socioculturais e políticas que implicam. Para Beauvoir, é como se o sexo fosse inerente aos corpos, cuja inserção na linguagem leva a duas distinções de gênero;

- Acioli também aponta para o fato de que Wittig não vê diferenças entre sexo e gênero dentro da ordem straight, uma vez que entende sexo como um ato interpretativo repleto de preconceitos normativos e restritivos que delimitam o modelo binário de gênero.

Contribuições:

1 Judith Butler aproveitou a produção de Wittig para reconceituar gênero como o próprios aparato de produção pelo qual os próprios sexos são estabelecidos;

2 O ensaio The Straight Mind é importante principalmente para discussões dentro do feminismo e dos estudos de gays e lésbicas. Nele, ela defende que uma lésbica não é uma mulher, pois este termo existe apenas no contexto de pensamento heterossexual, como forma de referendar e consolidar a oposição entre homem e mulher. Ao entender e situar a lésbica fora dessa ordem, ela desestabiliza a manutenção de categorias que sustentam a lógica heterossexual.

Ler a citação que marquei na última página (p. 279) e emendar com os tópicos do slides:

- Referência em materialismo feminista e antiessencialismo;

(2)

Wittig inicia seu texto apresentando as desvantagens trazidas pela virada cultural. (LER citação no silde)

A virada linguística foi um desenvolvimento das humanidades a partir do foco na linguagem, que defendia a existência das categorias na episteme a partir do que é possibilitado pela linguagem. O foco na linguagem se deu pela observação que existe uma multiplicidade de linguagens/uma rede de poderes que age constantemente sobre a realidade social.

Já sabemos que é a partir da linguagem que conhecemos o mundo e que nos fazemos inteligíveis, mas o conjunto desses discursos termina por obliterar a causa material da opressão, como se todos os sujeitos fossem invariáveis, intocados pela história e inabalados pelos conflitos de classe, com psique idênticas.

O discurso que sustenta essa lógica de universalidade é o da heterossexualidade. No campo da psicanálise, por exemplo, exite um número enxuto de metáforas que estariam presentes em nosso processo de individuação. Esse discurso fala sobre nós e o faz em um campo pretensamente apolítico e nos impede de falar, salvo em seus próprios termos.

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