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As Consequências da Modernidade de Giddens

Por:   •  15/1/2023  •  Trabalho acadêmico  •  465 Palavras (2 Páginas)  •  61 Visualizações

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Texto

GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. Tradução de Raul Fiker. São Paulo: Editora UNESP, 1991.

Em primeira linha, de acordo com Giddens (1991), o conceito de modernidade inicia-se a partir do século XVIII, onde o costume de vida e de organização cultural modificaram-se. Sabe-se que, com esta transição, às chegadas de informações também transformaram-se, principalmente após a revolução industrial, onde o consumo de materiais tornou-se algo inevitável, como bem ressalta Zygmunt Bauman.  

Diante disso, ao longo da leitura, o autor ressalta a diferença entre as sociedades tradicionais e sociedades modernas, no qual as sociedades tradicionais são constituídas pela sua semelhança com uma cultura antiga, tais como os povos tradicionais, enquanto as sociedades modernas, se assemelharia a uma sociedade mais tecnológica, sobretudo, de informações. A sociedade moderna, sem dúvidas, possui um aspecto mais urbanizado e de densidades geográficas.

Nesse sentido, as mudanças de espaço e tempo entre as sociedades pré e pós modernas são inegáveis, em que tais características diferem-se pela rapidez das informações, além do evolucionismo social, tal como as demandas que se tornaram urgentes.

Dito isso, o autor ainda destaca que a transição histórica é delimitada pela evolução social entre os povos, das culturas, das tradições e dos próprios anseios entre os sujeitos em relação á algumas questões.

Durante sua análise, Giddens (1991, p. 13), salienta que os pais da sociologia, Weber e Durkheim, dissertaram que o período moderno trouxe inseguranças e receios com a ascensão tecnológica e informacional, no entanto, ainda de acordo com os pensadores, os indivíduos deveriam aproveitar tais benefícios proporcionados pelo surgimento tecnológico.

É válido ressaltar que, quando se fala sobre tecnologia, não se trata apenas sobre o surgimento das redes sociais e entre outros recursos tecnológicos, mas sim sobre as inovações no âmbito social, tal como as novas formas de organização, fontes de energia, etc.

Contudo, Giddens (1991), afirma que a ciência sociológica foi responsável pela criação de novas ideias e questões no âmbito industrial, isso possibilitou novas formas de se observar as mudanças dentro do espaço-tempo.

 Ao longo da pesquisa, o autor salienta que a criação do relógio mecânico no século XVIII difundiu-se de uma maneira intrinsecamente rápida entre as populações, e essa questão demarcou uma noção sobre os espaço-tempo e as possíveis e suscetíveis mudanças no âmbito social, visto que, possibilitou a noção de hora.

Portanto, o tempo ganhou uma nova forma de ser analisada, visto que já era anteriormente simplificada pelo calendário sobre a questão do tempo. Esta mudança tecnológica, sem dúvidas, possibilitou novas dimensões sobre a organização social do tempo. Na era pré moderna, a condição de espaço e tempo, bem como lugar e tempo, são coincidentemente similares, visto que não havia essa distinção de tempo, já na modernidades, ele ganha novos rumores, edificando ainda mais a vida dos indivíduos em sociedade.

Referências:

https://administradores.com.br/artigos/como-surgiu-a-tecnologia

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