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Atps De Organização Social No Brasil

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Por:   •  18/3/2014  •  4.291 Palavras (18 Páginas)  •  861 Visualizações

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Anhanguera- UNIDERP

Professora: Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia

Disciplina: A Organização Social no Brasil

Filme: Cidade de Deus

Título original: Cidade de Deus

Gênero: Drama

Duração: 135 min.

Lançamento (Brasil): 2002

Direção: Fernando Meirelles

Roteiro: Bráulio Mantovani

Produção: O2 Filmes, VideoFilmes, Andrea Barata Ribeiro e Mauricio Andrade Ramos

Sinopse:

Filme começa no ano de 1960, quando os protagonistas Zé Pequeno, até então conhecido como "Dadinho", e Bené são pequenos delinqüentes na recém-formada comunidade de Cidade de Deus, construída pelo governo do Estado da Guanabara, como parte da política de remoção de favelas.

Na década de 1970, os antigos amigos assumem o comando do tráfico de drogas na comunidade, que agora está ainda mais empobrecida e violenta. Os dois estabelecem prioridades bastante diferentes em suas vidas. O conflito entre o bando de Zé Pequeno contra o único foco de resistência ao seu controle total da Cidade de Deus, a área controlada pelo bando de Sandro "Cenoura", agrava-se quando morre Bené, que protegia "Cenoura" devido à antiga amizade entre os dois, e deixa o caminho livre para que Zé Pequeno de inicio a uma verdadeira guerra local.

Todo o drama é contado a partir do ponto de vista de Busca pé, um rapaz pobre, que sonha em ser repórter fotográfico e resiste à tentação de entregar-se ao aparentemente mais fácil caminho da criminalidade.

Resenha Crítica

O filme “Cidade de Deus” (2002). Análise de alguns aspectos da obra de Fernando Meirelles, elaboração de um pequeno esboço sobre as duas principais tramas do filme: em primeiro plano, Cidade de Deus conta a trajetória de Dadinho (Douglas Silva), um pequeno e sanguinário bandido da favela que, após receber o nome de Zé pequeno (Leandro Firmino da Hora) em um terreiro de candomblé, se envolve plenamente com o tráfico e a violência. O filme também mostra o percurso de Buscapé (Alexandre Rodrigues), que cresceu num ambiente bastante violento. Apesar de “o mundo estar contra ele”, descobre que pode ver a vida com outros olhos, os de um artista. Acidentalmente, torna-se um fotógrafo profissional, e liberta-se.

No ponto de vista de Meirelles, crianças e jovens marginais são bandidos quase por natureza, jogados no mundo e destinados a morte (observa-se a personalidade cruel e malvado de Zé Pequeno, desde criança). Por outro lado é visível a ausência do Estado político, que só aparece para reprimir. Apesar de estar num município do Rio de Janeiro, a favela Cidade de Deus é, em si, um pequeno mundo de selvageria, mergulhado num estado de natureza. Mas o que o filme nos mostra é um universo infernal assolado pela pobreza. Por outro lado, é perceptível a resistência cultural ainda que bastante precárias, (por exemplo, no final dos anos 1960, o passatempo para crianças, adolescentes e jovens da Cidade de Deus eram as peladas de futebol de areia e mergulho no riacho; com a expansão urbana degradada, no decorrer dos anos 1970, o único espaço de sociável parece ser os bailes populares. O filme tende a apresentar cenas fortes da criminalidade nas favelas do Rio de Janeiro, verdadeira guerra civil, uma guerrilha urbana dos anos 1980 até nossos dias. Embora evite apresentar o espetáculo da violência urbana, sua intensidade não deixa de impressionar e entreter o público, paralisando a reflexão crítica sobre a crua realidade social brasileira. De qualquer modo, o filme possui interessantes detalhes que podem possibilitar um longo debate sobre a degradação social das cidades brasileiras nos últimos anos.

Outra característica importante do filme Cidade de Deus é o envolvimento claro de todas as camadas sociais, da mais inferior à mais alta. Nenhuma classe está isenta de participação. As drogas descem do morro pelas mãos dos marginais, e vão direto para as ruas. Cidade de Deus tem por objetivo mostrar não apenas a história da favela que dá nome ao filme, mas também debater o porquê do crescimento da violência no local e a ausência do estado. A exclusão social dispõe a criminalidade o tráfico de drogas, eliminando os valores morais e sociais dos jovens.

Filme: Vidas Secas

Ficha Técnica

Título original: Vidas Secas

Gênero: Drama Duração: 103 min.

Lançamento (Brasil): 1963 Direções: Nélson Pereira dos Santos

Roteiro: Nelson Pereira dos Santos

Produção: Luis Carlos Barreto, Herbert Richers Nelson Pereira dos Santos e Danilo Trelles

Sinopse:

O filme começa e termina com quase a mesma cena: um homem, uma mulher, seus dois meninos, andando a pé. No tempo entre o começo e ao final, as vezes a vida melhora (o homem acha um trabalho de vaqueiro) e piora (o homem vai para a cárcere por causa de um policial corrupto), mas a fundação, o permanente na vida da família, é o andar, o procurar alguma coisa, tomara que seja uma coisa melhor mas pelo menos algumas coisa. E se a melhorias não permanecem, pelo menos também não permanecem os azares da vida, porque a família está determinada a sobreviver, seja qual seja o custo. O filme bem apresenta a perspectiva de todos na família: a desesperação do homem quando a policia e os políticos se aproveitam dele, a desesperação quieta da mulher enquanto tenta manter a família comendo, o aborrecimento das crianças. Este último se reflete no fato de que se fala pouco no filme: de que há de falar?

Na última parte deste filme, uma das crianças pergunta para sua mãe: Como é o inferno? É um lugar para onde vão os condenados, cheio de fogueira, espeto quente. Uns momentos depois, o menino olha para o mundo em volta dele e observa: Inferno. Logo sua mãe sai a recolher água de uma poça patética. Inferno.

Mas apesar de tudo, a família acha esperança.

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