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Bmw Vermelha

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Por:   •  1/5/2013  •  2.324 Palavras (10 Páginas)  •  728 Visualizações

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Bmw Vermelho

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A existência de políticas sociais assim como a sua compreensão é importante para os (as) assistentes sociais por se tratar como parte de seu cotidiano, por permeá-lo e pela sua relevante importância de conhecer suas origens assim com no todo o seu processo histórico de construção, as mudanças sofridas que neste processo perpassaram a política social. O trabalho a ser apresentado basea-se em pesquisas bibliográficas sugeridas pelos tutores e mestres e nas reflexões visando o resgate de todo o processo histórico , político e social desenvolvido na evolução na sociedade brasileira, em seus aspectos culturais levando à compreensão dos inúmeros processos que vieram a influencia na atual formação das políticas sociais que temos em nosso país.

O referente trabalho visará os pontos culminaram na estruturação da atual política social vigente nos pais assim como a atuação do Estado e as direções que seguiram todo esse processo sua influencia na formação.

A s políticas sociais tiveram seu início com a criação e expansão das medidas de proteção social primeiras, juntamente comas legislações generalizadas pós guerra ( segunda guerra mundial 1939/1945). Os padrões de proteção social estabelecido não somente no “1º” capitalista, como também nos países subdesenvolvidos ou periféricos.Considerado como um fenômeno que estava associado à construção e constituição de uma sociedade burguesa capitalista e os eu modo de produção e reprodução. O que muitos estudiosos perceberam foi a relação estabelecida entre as classes sociais e as forças sociais que se seguem, das condições econômicas gerais que exercem forte influencia

nas opiniões e opções políticas, econômicas dos governos.

A preocupação com o bem-estar da sociedade, ou o que fazer com os menos favorecidos os considerados pobres, e o papel do Estado nesses processos, remota há muito tempo atrás. Podemos citar como exemplo que vem a ilustrar a trajetória desse processo: a decadência da sociedade feudal a lei divina entre os séculos XVI e XVII que discute sobre o papel do Estado onde Maquiavel demonstra uma mesma preocupação, pois abordava o exercício do poder político por meio do Estado; já Hobbes, apontava as ações voluntárias dos homens, com intuito de preservar a liberdade natural e com o medo da violência e da guerra, renunciavam à liberdade individual em favor do monarca absoluto.

Com o liberalismo, o desejo de romper as amarras entre o clero e a aristocracia e com o Estado Absoluto, a visão social de mundo passa a adéqua-se ao papel revolucionário da burguesia que Marx tão bem explorou em seu livro: "O Manifesto do Partido Comunista", quando o capital se torna hegemônico e os trabalhadores começam a formular seu projeto autônomo desconfiando dos limites da burguesia a partir das lutas de 1848.

Na segunda metade do século XIX e no início do século XX, o liberalismo enfraquece suas bases materiais, resultando em alguns processos político-econômicos, tais como: o crescimento do movimento operário, que acabou ocupando espaços políticos importantes, reconhecendo direitos de cidadania política e social com maior amplitude para a vitória do movimento socialista em 1917, na Rússia, numa atitude defensiva do capital frente ao movimento

operário; mudanças no mundo da produção, com o advento do fordismo, conferindo maior poder coletivo aos trabalhadores com a concentração e monopolização do capital.

gl |

Em 1949, o tema da política social ganha um novo estatuto teórico, onde podemos destacar o padrão de bem-estar social europeu, nas solicitações liberais em que a educação era o único direito social incontestável, tendo sido categoricamente definida como uma igualdade humana básica. Fomentando que, o conceito de cidadania, em sua fase madura, estrutura: as liberdades individuais expressas, pelos direitos civis - direito de ir e vir, de imprensa, de fé, de propriedade , os direitos políticos - de votar e eleger-se, de participar do poder político; e dos direitos sociais, marcados como o acesso a um mínimo de bem-estar econômico e de segurança, com o objetivo de levar a vida de maneira civilizada.

No neoliberalismo, o desemprego torna-se base para o aumento de programas sociais,onde as demandas do capital em torno dos super lucros apontam para a diminuição dos gastos sociais. Passando ater como resultado, um processo conflituoso de negociação e lutas de classes e seus segmentos, que se colocam em condições desiguais diante as negociações disponíveis no Estado democrático de direito, o que leva a conflitos também extras institucionais.

Diante dessas e de outras não citadas interações, podemos claramente constatar, que a política social atendeu às necessidades do capital e do trabalho, como questão de sobrevivência, configurando-se, nesse contexto da estagnação, como um terreno importante da luta de classes: da defesa de

condições dignas de existência, em face da ofensiva capitalista em termos do corte de recursos públicos para a reprodução da força de trabalho. E que a tradição marxista propiciou fecundos argumentos para uma explicação do significado social da política social na dinâmica da produção e reprodução das relações sociais no capitalismo de ontem e de hoje.

A definição de “questão social”, esta pode ser compreendida como o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista que possuem como pressuposto: a produção social mais coletiva, o trabalho amplamente social, com a apropriação de seus frutos mantida de forma privada, mantendo-se monopolizada. A “questão social” não é somente desigualdade e antagonismos, é rebeldia e resistência. Isso vem demonstrar, que a totalidade contraditória, pode ser considerada como expressão das desigualdades e dos antagonismos sociais (pobreza, desemprego, exclusão, miséria etc.) e também , como forma de pressão social (movimentos sociais, organização sindical etc.). Para tanto à “questão social” na sociedade capitalista vem sendo analisada como uma forma de sanar os conflitos com a intenção de dar respostas a algumas das reivindicações dos setores subalternos que

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