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Bmw Vermelho

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Por:   •  3/10/2013  •  1.059 Palavras (5 Páginas)  •  251 Visualizações

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1. Introdução

Uma família simples, no qual o chefe de desempregado e ainda já foi presidiário (poderia ser um dos motivos dele não conseguir emprego), quem mantém a casa é a esposa papel que tem se tornado cada vez mais constante em nossa sociedade a família é grande, que podemos ver no segmento do filme, porém, perceber a falta de instrução, pois a vida dessa família é transformada com a chegada de um inesperado e desconhecido prêmio.

Sem saber da importância de um simples papel entregue com muita dificuldade pelo correio a uma família pobre que reside em uma comunidade em São Paulo tomam conhecimento através da mídia esta que foi ate sua humilde residência com a finalidade de parabeniza-lo pela grande sorte de ter sido o grande ganhador de uma BMW vermelha zero quilometro.

Sr.Odilon fica chocado ao ser comunicado que mesmo com tal premio não poderia vendê-lo, pelo prazo de dois anos, sendo que este era o seu pensamento de no momento, pois estava desempregado e é nesse instante que ele se vê cercado pelo sistema capitalista onde lobos vorazes buscavam não a carne, mas visava roubar taxas municipais, emplacamento e venda de seguro com o propósito de fins lucrativos.

Atualmente tornaram-se as principais necessidades básicas, “ter” ao invés de “ser” no quesito de importância. O filme mostra claramente a inversão de valores, que esta nitidamente mostrada no filme, pois em várias ocasiões pessoas adquirem bens que lhe são inúteis e também nem sempre dão conta de manter ou pagar, adquirem na maioria das vezes por imposição da sociedade ou da própria mídia.

2. Desenvolvimento

Sujeito pobre ganha em um sorteio um BMW Vermelho, o qual só poderá ser vendido após dois anos. Por ser tão pobre e morar em um lugar simples, o veículo causou uma grande mudança na vida do ganhador, uma vez que o mesmo não tinha a mínima situação financeira de mantê-lo, por o veículo ser de alto luxo e ter ido parar naquela comunidade tão carente.

O novo dono nem mesmo sabia dirigir, onde gerou uma revolta por parte dos demais moradores da localidade, porém, o ganhador não estava si importando com o premio que ganhou, pois o mesmo tinha uma vida simples e a partir daquele momento começou complicações em sua vida, primeiro não tinha CNH, não tinha condições financeira para emplacar o veículo, nem tão pouco pagar o seguro e abastecer o veiculo.

Essa inversão de valores no qual o status fica em primeiro plano, deixa de lado as necessidades básicas de um ser humano, os supérfluos são mais importantes que a alimentação, vestuário e moradia.

O filme mostra o processo pelo qual o sistema capitalista transformou a tecnologia naquilo que é passível e necessário para a vida humana. A sensibilidade e o desejo tornou a tecnologia como uma mágica numa necessidade primordial onde o consumidor se encanta sem se importar com as necessidades importantes havendo ai uma inversão dos valores e princípios outrora pregados.

Nos últimos séculos, a justificativa que foi dada para o avanço técnico e para a industrialização tem sido a elevação do nível de consumo. O consumismo legitima-se e penetra com propriedade no consciente coletivo da população, onde se confunde com o desejo de liberdade, que pode ser individual ou coletivo.

A associação entre consumo e estilo de vida é uma fonte marca da lógica do capitalismo, em especial em sua versão pós-década de 1950, quando o sistema se orienta cada vez menos para a produção e mais para a esfera do consumo, estimulado pelos conceitos de velocidade, transformação e obsolescência, ambiguamente construídos em concomitância com uma convocação permanente a uma vida no presente, eternamente jovem e permeada por um hedonismo tipicamente contemporâneo, em que o desejo armadilho só estimula o consumo, mas, sempre insatisfeito, é fonte inesgotável de ilusão, frustração e eterno recomeço.

São muito oportunas as palavras de Buarque (apud GALLO, 2007, p. 31): “a liberdade desapareceu como meta ontológica e foi apropriada como sendo sinônimo de consumo”.

A natureza transforma-se

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