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Características da política social brasileira durante o período de 1960 a 1980

Resenha: Características da política social brasileira durante o período de 1960 a 1980. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/6/2014  •  Resenha  •  435 Palavras (2 Páginas)  •  292 Visualizações

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2.1 Características das políticas sociais brasileiras no período de 1960 a 1980.

Com o processo de desenvolvimento industrial, aliado à expansão urbana, agravou-se a “questão social”, com grandes aglomerados em torno das cidades, que por sua vez atestam o crescimento da pobreza, do desemprego e da exclusão com privações social, econômica, cultural e política para a classe que vive do trabalho. E, por um outro lado, se têm uma enorme concentração de renda e riqueza para um pequeno grupo, os grandes proprietários. Situando historicamente, observou-se que no período de 1930 a 1960 as políticas sociais desenvolveram-se mais direcionadas à “proteção” aos trabalhadores, com o objetivo de criar condições para garantir a força de trabalho adequada, que atendesse as exigências do mercado emergente. Contudo, não se pode deixa de considerar que a política social também foi produto de luta dos trabalhadores reivindicando suas necessidades. Diante de tantas divergências políticas, econômicas e sociais, em 1978 iniciaram muitas mobilizações contra o regime, através de greves coordenadas pelos sindicatos da região do ABC paulista – região de grandes indústrias metalúrgicas onde os sindicatos são fortes -.Já na década de 1980, sob o governo do General João Batista Figueiredo, a sociedade brasileira passa a reivindicar a redemocratização do país, diante disso o governo assume o compromisso de ampliar a “abertura política”.

2.2 Posturas do serviço social frente às políticas sociais no período de 1960 a 1980.

Tendo em vista que a influência exercida pelo marxismo no Serviço Social é considerável, ao transcurso histórico da profissão compreendido entre o início da década de 1960 ao final dos anos 1980, por ser justamente neste período que se dão os grandes embates no interior da profissão e a apropriação da teoria original de Marx e dos marxistas.

Novas perspectivas emergem no seio profissional, passando a travar lutas para dar o tom da renovação. Dentre elas, três assumem relevante destaque: a Perspectiva Modernizadora, a Perspectiva de Reatualização do Conservadorismo e a Perspectiva de Intenção de Ruptura. Se na década de 1980 já se visualiza um Serviço Social renovado, distante mesmo dos padrões exercidos pelo Serviço Social tradicional, foi na década anterior que essas três perspectivas tentaram se impor, a fim de se consolidar e dar a tônica à nova face do Serviço Social brasileiro.

As mudanças que se operaram no Serviço Social tradicional aconteceram, em grande parte, em virtude das alterações pelas quais passava o capitalismo no país sob a vigência da autocracia burguesa. Se até o final da década de 50 o Serviço Social apresentava-se de forma homogênea; a partir do regime militar instituído em 64 este quadro começa a mudar com maior velocidade. Vivencia

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