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Celia Mota

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Por:   •  20/3/2014  •  5.796 Palavras (24 Páginas)  •  423 Visualizações

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Universidade Anhanguera – Campo Limpo Uniderp.

Curso: Serviço Social

Disciplina: : Formação Social, Econômica e Politica do Brasil

Andréia Silva RA: 7117509430

Célia Machado RA: 7119508572

Célia Mota RA 6056475091

Cassilda Vidal RA: 6377227974

Marineide Gomes RA: 6280301612

Professora: Maria Clotilde Pires Bastos

Tutora presencial: Aline

Atividade Pratica Supervisionada

São Paulo, 29 de setembro 2013

ETAPA 1

Brasil na arte de Jean Baptiste Debret

O francês Jean Baptiste Debret (1768–1848) foi um pintor neoclássico, cuja formação foi feita na Academia de Belas Artes de Paris.

Antes de vir ao Brasil e integrar a Missão Artística francesa, esteve a serviço do então imperador da França, Napoleão Bonaparte.

Trabalhava, assim como outros artistas do Estado francês, retratando momentos importantes do governo de Bonaparte.

Contudo, após a queda do chefe de estado francês em 1815, Debret aceitou o convite para unir-se a outros artistas franceses, formando a Missão Artística Francesa, que veio ao Brasil em 1816.

Esse grupo foi organizado a pedido do príncipe regente português D. João VI, que desde a sua chegada ao Rio de Janeiro, em 1808, procurou transformar o cenário cultural da cidade, que havia se tornado a sede do império português depois da vinda da família real ao Brasil.

Uma das principais intenções de D. João VI com a organização da Missão Artística era criar uma escola de arte dedicada à formação de artistas brasileiros, de acordo com o academicismo europeu do século XIX.

Assim, Debret instalou-se no Rio de Janeiro e passou a dar aulas de pintura. Colaborou para a formação da Academia Imperial de Belas Artes, tornando-se também um dos principais professores da instituição.

Enquanto permaneceu no Brasil, de 1816 a 1831, além das aulas de pintura, dedicou-se a retratar momentos ilustres da família real portuguesa, entre eles fatos importantes de nossa história, como a coroação de D. João VI e o retrato de D. Pedro I como imperador do Brasil, após a realização da independência.

Além disso, ao longo de 15 anos viajou para várias regiões do país, registrando a paisagem e, principalmente, a população brasileira das primeiras décadas do século XIX.

Quando retornou para a França, em 1831, foi incentivado por colegas a publicar uma obra com os desenhos e notas que havia realizado no período em que esteve no país. Assim, em 1834 Debret publicou o livro “Viagem Pitoresca e Histórica pelo Brasil”.

Esta obra foi organizada em três volumes, o primeiro com desenhos de indígenas brasileiros e aspectos da vegetação, o segundo com gravuras dos escravos africanos e as atividades que desempenhavam, e o terceiro com cenas do cotidiano, das manifestações culturais e festas populares do Brasil.

Debret preocupou-se em escrever textos para explicar as imagens, buscando organizar um livro que documentasse muitos aspectos do Brasil que ele conheceu nos 15 anos que permaneceu no país.

Os desenhos e gravuras realizados por Jean Baptiste Debret são de grande importância histórica para o Brasil, pois são fontes que possibilitam compreender a sociedade brasileira das primeiras décadas do século XIX.

“Caçador de Escravos”, 1820-1830. Museu de Arte de São Paulo.

“Jovens Negras indo à Igreja para serem Batizadas”, 1821. Museu Castro Maya – Rio de Janeiro.

“Uma Senhora Brasileira em seu Lar”, 1823. Acervo Banco Itaú – São Paulo.

“Aclamação de D. Pedro I”. Museu Nacional de Belas Artes – Rio de Janeiro.

“Dom João VI”. Museu Nacional de Belas Artes – Rio de Janeiro.

Primeira distribuição das cruzes da Legião de Honra, em 14 de julho de 1804, 1812.

Um janttar brasileiro, 1872

Filme

Filme: Carlota Joaquina a princesa do Brasil

Gênero: Comédia

Duração: 100 min

Ano de lançamento: 1995

Direção: Carla Camurati

Roteiro: Carla Camurati, Melanie Dimantas e Angus Mitchell

Trilha sonora: André Abujanra

Breno Silveira

Tadeu Burgos e Emília Duncan

O filme Carlota Joaquina de Carla Camurati usa os anos da permanência da corte portuguesa no Brasil como pano de fundo para contar as desventuras amorosas e as ambições políticas frustradas da princesa Carlota de Bourbon, esposa de Don João VI . O tom carregado de sátira e caricatura é justificado pelo fato de que tudo é contado quase duzentos anos depois através da imaginação da menina escocesa Yolanda.

O retrato que o filme faz da jovem princesa espanhola Carlota é o de uma criança brilhante e de personalidade muito forte que em 1785, aos 11 anos, é mandada a Portugal para casar com o príncipe D. João de Bragança, mostrado como bobalhão, mimado e glutão. Nessa parte do filme começa a sensação de estranheza, a corte de Portugal é representada com cores escuras, a atmosfera é depressiva, quase mórbida, os costumes são grosseiros contrastando com a sofisticada, colorida e feliz corte espanhola na qual as pessoas parecem festejar e dançar flamenco o tempo todo.

D. João torna-se príncipe regente em 1792, depois de declarada a doença mental

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