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Ciencia E Economia

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Por:   •  14/5/2013  •  2.595 Palavras (11 Páginas)  •  495 Visualizações

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Lição 1 - Parte I - Ciência e Economia 1

A Ciência e a Economia

iência é uma palavra em voga. Muito se fala

dela e fácil aparece à boca. E os meios de

comunicação de massa são os que mais a

mencionam. Todavia, pouco se divulga sobre o que

ela é verdadeiramente. O que significa. Como é

concebida por aqueles que dela fazem sua

profissão, os cientistas. Parece ser algo

extremamente complexo, fora do alcance da

compreensão dos cidadãos de carne e osso. O

senso comum afirma ser algo provado por a e mais

b de que tal coisa é certa ou errada. Pensando bem,

não está de todo incorreto. Numa primeira

acepção, ainda que superficial, a ciência seria isso

mesmo, algo que se pode provar ou refutar por a e

mais b. Mas, se um advogado provar por a e mais b

que fulano matou ciclano, seria isso testemunho

científico?... De fato, compreender o significado da

ciência significa ir além do “algo provado”,

entender para além desse dito “tal coisa é certa ou

errada por a e mais b”. Saber o que é ciência quer

dizer observar, interpretar e saber o porquê do

comportamento dos fenômenos sociais ou da

natureza. E há finalidade nessa investigação. A

ciência não existe apenas pelo prazer da descoberta

ou da vaidade pessoal. Ela serve para melhorar a

existência da humanidade. Seu primeiro degrau é

compreender e, o segundo, transformar tanto a

natureza quanto a sociedade. Antes porém, da ação

transformadora, não importa sobre o que vai incidir

a atenção da ciência (física, antropologia, biologia,

ecologia, engenharia...), é necessário a

compreensão do fenômeno em observação.

C

Nada melhor do que entender a ciência para

saber o que ela é, o quanto é importante, capaz de

influenciar a existência de qualquer ser humano no

seu dia-a-dia e se transformar numa utilidade para

todos. Certo dia o homem descobriu o fenômeno

das ondas eletromagnéticas. Estudou-o. Percebeu

que aquecia. E encontrou aplicação para esta

descoberta. Ninguém se dá conta de que o forno de

microondas, é acionado por estas ondas. Foi

concebido para aquecer a comida dos astronautas.

Agora está aí belo e formoso na cozinha de nossas

casas.

Do raciocínio vulgar à construção do

raciocínio científico: a abstração e a ideia

Nenhum ser humano consegue pensar ou

estudar sem formar ideias na mente a fim de ligálos

com coerência. Desde o pensamento mais

simples até o mais complexo, qualquer raciocínio

se constrói mediante a ligação dessas ideias na

imaginação. Elas simulam os tijolos de uma

enorme parede, todavia servem para uma

construção especial, tramada dentro do cérebro.

Constroem o raciocínio humano, como se fossem

inúmeros tijolinhos assentados lado a lado. Cada

tijolo representa uma ideia e, assim, um a um eles

se encaixam e se alinham ao comporem o

raciocínio.

Para pensar, coisa que o homem consegue

fazer com limpidez e sofisticação, é necessário

abstrair-se do mundo real. Esse é o primeiro

estágio do raciocínio. Distanciar-se da realidade,

como se fosse uma espécie de separação fictícia,

que nós fazemos com todas as coisas para

conseguir representá-las no cérebro. A abstração

separa a característica principal da secundária. O

aspecto principal acaba formando a ideia, que se

compara ao tijolo. Assim, molda-se o raciocínio,

por meio de inumeráveis abstrações, geradoras de

ideias. E cada uma destas reproduz a realidade, de

cada coisa que existe, porém dentro da imaginação,

de maneira abstrata. As ideias exprimem as noções

principais com as quais o homem identifica o

mundo a sua volta. Isto é uma parede. Isto é um

vaso. Isto é um garfo. Isto é uma flor... Isto é um

fogão. Elas são a representação na imaginação de

tudo o que existe ao nosso redor. A representação

daquilo que é principal. Devem esclarecer o

aspecto essencial e geral das coisas, nunca o

particular, num

...

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