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Como Aprendemos por Freud e Wallon

Por:   •  10/6/2021  •  Resenha  •  989 Palavras (4 Páginas)  •  137 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

DISCIPLINA: Psicologia da Educação

PROFESSORA: Marlise Amalia Reinehr Dal Forno

ALUNA: Flávia Rodrigues Caetano

Como aprendemos a partir da proposta de Freud e Wallon?

Imbé, abril de 2021

Como aprendemos a partir da proposta de Freud?

Sigmund Freud é um grande teórico do desenvolvimento humano, ele fundou a Psicanálise, uma das principais teorias do psiquismo.

A relação entre psicanálise e educação existe há muito tempo, desde que Freud demonstrou seu interesse pela pedagogia, e tem como objetivo possibilitar aos educadores compreender melhor o crescimento de crianças e adolescentes. Professores exercem uma grande influência nas crianças, pois elas investiram na relação afetiva que originalmente era dirigida aos pais. O sentimento de admiração e respeito é transferido do pais aos professores, e há também uma coexistência de atitudes de amor e ódio nessa relação.

Na verdade Freud nunca escreveu nenhum artigo sobre educação propriamente dito, mas a educação sempre existiu em seus pensamentos. Freud estudou o papel dos adultos na formação das crianças e fazia constantes referências à educação em seus escritos

De acordo com Jolibert (2010, p.14):

O que se pode dizer da aplicação da psicanálise à pedagogia? Freud diz que, pessoalmente, não contribuiu em nada, deixando para Melanie Klein e Anna Freud, sua filha, o cuidado de uma aplicação do modelo metapsicológico ao campo da educação. Contudo, a infância está presente em toda reflexão freudiana. Raras são as notas analíticas que não fazem referência a ela.

Em relação à estrutura da personalidade, Freud disse que ela consiste em três sistemas principais: Id, Ego e Superego. Embora cada parte da personalidade tenha sua própria função, atributos de composição, motivação e princípio de ação, elas atuam em relacionamentos íntimos e fazem muitas contribuições para a compreensão do comportamento humano.

Sujeitos às condições de linguagem que distinguem o homem dos outros animais, embora deem sinais humanos, também se caracterizam pelas particularidades, de forma que as pessoas possam se aproximar das questões educacionais, principalmente o professor deve ser imputável ao que a criança disse e também à aquilo que é dito para a criança, deve, portanto, ser uma relação de confiança.

Freud acreditava que a educação é uma tarefa quase impossível, pois para ele uma boa educação é fundamental para que o educador se mantenha em contato com a própria infância, mas aos olhos dos psicanalistas, essa infância não é mais acessível, pois seu conteúdo são suprimidas e sublimado.

Percebe-se que, na visão de Freud, a finalidade da educação não é um substituto ingênuo ou ilusório, mas uma educação adaptativa que permite que seja retida na realidade de forma modificada e aceitável. A educação precisa de educadores com essa característica: que não usem ou abusem de seu poder em sala de aula para punir ou negar inconscientemente todos os impulsos emocionais provocados pelo próprio processo de desenvolvimento.

REFERÊNCIA

JOLIBERT,B; Sigmund Freud, Tradução e Organização Elaine Terezinha Dal Mas Dias, Coleção Educadores MEC | Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010

Como aprendemos a partir da proposta de Wallon?

Para Wallon, o processo de desenvolvimento oscila entre emoção e inteligência e acredita que o processo de evolução depende da habilidade biológica e do ambiente do sujeito, o que o afeta de alguma forma. Nascemos de um equipamento orgânico, que fornece certos recursos, mas é no meio social que vamos desenvolver esses potenciais

Sua teoria de ensino diz que o desenvolvimento intelectual envolve mais do que um simples cérebro, essa visão abalou as crenças quando a memória e erudição eram consideradas as únicas formas de se obter e construir conhecimento.        

De acordo com Alfandéry (2010, p.34):

A teoria psicogenética do desenvolvimento da personalidade de Henri Wallon integra a afetividade e a inteligência. Sempre destacando que essa dinâmica é marcada por rupturas e sobreposições, elucida que ela acontece por meio do mecanismo de ‘alternâncias funcionais’, esclarecendo que as mudanças de fases não se dão por sucessão linear, como compreende, por exemplo, Piaget.

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