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Contabilidade Internacional

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Por:   •  25/11/2014  •  7.082 Palavras (29 Páginas)  •  276 Visualizações

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INTRODUÇÃO:

As Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo Comitê Internacional de Contabilidade constituem hoje, uma fonte de referência para as práticas contábeis mundiais. Pelo fato de representarem um conjunto de normas constantemente atualizadas com as exigências do mercado mundial, as Normas Internacionais (IFRS) têm sido aceitas gradativamente, em diversos países, como suas próprias práticas contábeis ou com algumas adaptações.

As mudanças nas práticas contábeis trouxeram adaptações relevantes nas Demonstrações Financeiras das Companhias. Buscamos através deste trabalho, conhecer as alterações que a adequação às normas internacionais trouxeram às práticas contábeis.

ETAPA 03.

 De posse do último parecer, a empresa iniciou, por intermédio de seu departamento contábil, a implantação das novas normas de contabilidade. Iniciando o processo,deparou-se com conceitos até então não adotados em sua contabilidade, como “Valor Justo” e “Impairment”, e constatou mudanças significativas na sistemática de escrituração do ativo imobilizado. Por esses motivos, vem novamente ao grupo solicitar um parecer que explique, de forma objetiva, esses novos conceitos e sua aplicação na empresa. Apontar, também, as mudanças impostas sobre a escrituração e o controle do ativo imobilizado.

Valor Justo - Fair Value

Muito se fala sobre valor justo (em inglês, Fair Value), e mais um ano começa com a discussão sobre o assunto, pois o IASB (International Acounting Standard Board) vem discutindo o IFRS 9 (International Financial Reporting Standard) que abordará de maneira mais simples o tratamento contábil sobre os derivativos. A obrigação de implementar a nova norma foi em 2013.

Porém, o que é valor justo? Segundo normativos, CPC’s (pronunciamentos técnicos) e Normas internacionais, é aquele que se pode obter em um mercado ativo, decorrente de transação não-compulsória realizada entre partes independentes. Na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro, podemos utilizar o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; ou o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou o valor obtido por meio de modelos matemáticos –estatísticos de precificação de instrumentos financeiros.

Segundo a regra, os ativos e passivos deveriam ser avaliados, com a demonstração de

seus valores justos de mercado. Entretanto, como podemos fazer apuração de valor

justo da carteira e clientes e/ou de fornecedores?

• Qual o valor de mercado para isso?

• Utilizaremos taxa de desconto?

• Métodos estatísticos e/ou matemáticos?

• Usaremos a taxa Selic e/ou a de 12% constante na Constituição?

Sempre devemos recordar que a contabilidade necessita de fatos e evidências para apuração de números contábeis capazes de gerar resultados, sejam positivos ou negativos. Afinal, em algum momento, alguém necessita validar tais resultados, mas se não temos confiança na metodologia aplicada, não seria bem melhor nada fazer? Quando necessitamos explicar muito algum resultado, gerando dúvidas de quem valida, precisamos repensar o procedimento.

A norma internacional evidencia a contabilidade através da essência, mas são necessárias comprovação e veracidade dos resultados. Não pode ser pelo “cheiro” de um número que contabilizaremos. Neste processo, encontra-se o risco do conceito do valor justo.

-FAIR VALUE ACCOUNTING

O termo “fair value” significa valor justo para determinada transação. Entretanto, a noção do que é justo envolve juízo de valores, de tal forma que, o que é justo para determinadas pessoas pode não ser para outras. O conceito de valor justo apresenta certo grau de subjetividade haja vista que contempla a noção de valor.

“Valor justo é aquele pelo qual o ativo ou passivo pode ser trocado, existindo um conhecimento amplo e disposição por parte dos envolvidos no negócio, em uma transação sem favorecimentos (*).

Impairment

Segundo o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), o valor residual e a vida útil de um ativo deverão ser revisados pelo menos no fim de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança será contabilizada como alteração de estimativa contábil.

Quando as expectativas de retorno dos ativos imobilizados sofrerem perdas por razões adversas, não devem permanecer no balanço patrimonial da empresa pelo seu valor residual, uma vez que seu valor registrado não gera mais benefício esperado quando da sua aquisição.

Para chegar a esse valor, é preciso realizar um teste de impairment, que aponta o grau de redução do valor recuperável dos ativos. O teste mostra se há uma projeção de geração de caixa em valor inferior ao montante pelo qual o ativo está registrado, o que no caso requererá efetuar a baixa contábil da diferença.

Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável, ou o seu valor justo, dos dois o maior. Se não houver indicação de uma possível desvalorização, não é exigido que a entidade faça uma estimativa formal do valor recuperável.

“O conceito da norma que fala de impairment é o de unidade geradora de caixa, que é um ativo, ou conjunto de ativos, que individualmente geram receitas para a empresa, independentemente da agregação de qualquer outro ativo ou conjunto de ativos. Quem define isso, o que gera caixa para a empresa? A administração. È a empresa que definirá se um ativo ou conjunto de ativos por si só geram receitas independentemente de outros ativos”.

A empresa também deverá informar qual será a taxa de depreciação do bem com base em cálculos sobre a vida útil e a vida econômica do ativo. A vida útil é o tempo em que o ativo será usado pela empresa que o controla, enquanto a vida econômica considera o tempo total pelo qual o ativo poderá ser usado.

-IMPAIRMENT (Nova Exigência)

O impairment

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