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Contexto Histórico da Educação Especial

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Por:   •  24/9/2013  •  Artigo  •  1.077 Palavras (5 Páginas)  •  719 Visualizações

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Contexto Histórico da Educação Especial

De acordo com Wall, para Mazzota (1992, p. 27), crianças com necessidades educacionais especiais são aquelas que, por limitações intrínsecas ou extrínsecas, requerem algumas modificações ou adaptações no programa educacional a fim de que possam atingir seu potencial máximo. Tais limitações podem decorrer de problemas visuais, auditivos, mentais ou motores, como também de condições ambientais desfavoráveis.. Segundo esse autor o processo educacional tem que adaptar de acordo com a deficiência do indivíduo para que possa ter um ensino de qualidade contribuindo assim para sua aprendizagem.

A educação é um caminho para desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano que contribui para melhor progresso na vida e na sociedade, fazendo com que se torne cidadão consciente de seus direitos e deveres.

A inclusão social visa incluir todas as pessoas, sem discriminar ou excluir os deficientes, mostrando que todos são iguais perante a lei.

Na antiguidade são visto dois tipos de maneira como eram tratados as pessoas doentes, idosas ou portadores de deficiência. Uma atitude de aceitação, tolerância, apoio e assimilação e outra de eliminação, menosprezo ou destruição.

Na Idade Média, o infanticídio foi condenado pela Igreja Católica, mas por outro lado, acreditava-se que as pessoas com deficiências possuíam doenças contagiosas ou estavam possuídas pelo demônio, atribuindo assim, causas sobrenaturais as anormalidades.

Nesse período, percebe-se um dualismo entre religião e proteção, pois ao mesmo tempo em que eram respeitados, eles buscavam proteger, ainda que de uma forma excludente em asilos, orfanatos, prisões e em outras instituições.

Desde Atenas, Esparta e Roma se ouvia relatos de filósofos trabalhadores que falam sobre extermínio de crianças com deficiência desde o nascimento. Conforme registrado em Platão, citado por Silva e Vizim (2001, p.24), “no que concerne aos que receberam corpo mal organizado, deixa-os morrer [...] quanto às crianças doentes e às que sofrerem qualquer deformidade, serão elevadas, como convém, a paradeiro desconhecido e secreto’’.

Em meados do século XVI surgem as primeiras entidades filantrópicas e assistencialista com criações de asilos e abrigos de assistência a pessoas com deficiência, esse momento ficou conhecido como período de segregação das mesmas em instituições como objetivo de enclausurar as pessoas com deficiência que eram rejeitados pela sociedade, com os leprosos, paralíticos, os doente, venéreos, os doente mentais e toda sorte dos desajustados.

Segundo o artigo Fundamento para Educação Especial, Bueno (1993) chama atenção para o fato de que nos séculos XVI e XVII, o atendimento institucional estava restrito apenas ás pessoas cegas e ás surdas, que eram aquelas que apresentavam maiores possibilidades de participar do processo produtivo de industrialização que se intensificava.

Nos século XVIII e XIX são criados os primeiros ambiente exclusivos para educação de pessoas com deficiências, na Europa e em outros países. Foram centenas de instituições, de modo filantrópico e assistencial, proliferam, sobretudo na América, sendo que foco seria para o treinamento dos mesmos para trabalhar nas indústrias.

No começo do século XIX, foi iniciado atendimento educacional aos deficientes mentais, pelo médico Jean Marc Itard (1744-1838). Sendo reconhecido como primeira pessoa a usar métodos sistematizados para o ensino de deficientes ou retardos mentais, tendo com base o menino selvagem conhecido com Vitor encontrado na floresta de Averyon, no sul de França.

Edward Seguin (1812- 1880) estabeleceu primeiro internato público de França voltado para as crianças com retardas mentais, sua técnica usada era neurofisiológica, baseada no desenvolvimento de materiais didáticos, com cores, música e outros meios para motivas a criança.

Outra importante

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