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Sensibilização para as possibilidades e limitações do trabalho pedagógico com educação especial no contexto da inclusão da escola

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Por:   •  28/1/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.818 Palavras (12 Páginas)  •  531 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Este estágio teve como objetivo a tomada de consciência sobre as possibilidades e limites do trabalho pedagógico com a Educação Especial na perspectiva da Inclusão Escolar.

No entanto, perpassa a história da educação especial, seus objetivos em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional.

A Educação Especial, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional – lei 9394/96, é a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para alunos que por possuírem necessidades próprias e diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens curriculares correspondentes a sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas e adaptadas para que possam apropriar-se dos conhecimentos oferecidos pela escola. As diferenças ocorrem em função de altas habilidades, condutas típicas, deficiência física motora, visual, auditiva, mental, bem como condições de vida material precária.

O ponto de partida do cotidiano da educação inclusiva inclui o coletivo, a escola e a classe comum, onde todos os alunos com ou sem necessidades especiais, precisam aprender, ter acesso ao conhecimento, à cultura e progredir no aspecto pessoal e social. Entretanto, em se tratando de educação inclusiva é necessário que diversos pontos sejam avaliados, de forma a subsidiar uma inclusão planejada, onde haja suporte efetivo em todos os âmbitos.

O relatório de estágio explicita a instituição estagiada em seus espaços e a organização dos mesmos, a Proposta Pedagógica da escola, os materiais didáticos e metodologia de ensino de acordo com o Sistema Positivo de Ensino.

A temática da inclusão é o fator principal de discussão do relatório e as atividades de estágios com vistas na análise das mesmas, nos remetendo a integração e a inclusão, se realmente a escola desenvolve práticas pedagógicas inclusivas ou integradoras.

2. INCLUSÃO EDUCACIONAL PARA CRIANÇAS ESPECIAIS

A inclusão é um movimento mundial de luta de pessoas com necessidades especiais e seus familiares na busca dos seus direitos e lugar na sociedade.

Mas o que é de fato a inclusão? O que leva as pessoas a terem entendimento e significados tão diferentes? Teceremos algumas reflexões, pois dessa forma estaremos contribuindo para uma prática menos segregacionista e menos preconceituosa.

O adjetivo inclusivo é usado quando se busca qualidade para todas as pessoas com ou sem necessidades especiais, a inclusão é um movimento mundial de luta dessas pessoas e seus familiares na busca dos seus direitos e lugar na sociedade.

Ensinar crianças e jovens com necessidades educacionais especiais ainda é um desafio. Nos últimos dez anos, período em que a inclusão se tornou realidade, o que se viu foi a escola atendendo esse novo aluno ao mesmo tempo em que aprendia a fazer isso.

Sabemos que a legislação é explicita quanto à obrigatoriedade em acolher e matricular todos os alunos, independente de suas necessidades ou diferenças. Por outro lado, é importante ressaltar que não é suficiente apenas esse acolhimento, mas que o aluno com necessidade educacionais especiais tenha condições efetivas de aprendizagem e desenvolvimento de suas potencialidades. Desta forma, é necessário e urgente, que o sistema de ensino se organize para que além de assegurar essas matrículas, assegurem também à permanência de todos os alunos, sem perder de vista a intencionalidade pedagógica e a qualidade de ensino. Considerando que os fundamentos teóricos- metodológicos da Educação Inclusiva, baseiam- se numa concepção de educação de qualidade para todos e no respeito à diversidade dos educandos para o atendimento das necessidades educativas de todos os alunos, com ou sem necessidades especiais. Infelizmente o despreparo de professores figura entre outros obstáculos mais citados para educação inclusiva, é um grande desafio fazer com que a inclusão ocorra, sem perdermos de vista que além das oportunidades, é preciso garantir o avanço na aprendizagem, bem como, no desenvolvimento integral do individuo com necessidade educacional especial.

2.1 Necessidades Educacionais Especiais e Inclusão

Necessidades Educativas Especiais referem- se a todas as crianças e jovens cujas carências se relacionem com deficiência ou dificuldades escolares, consequentemente tem necessidade educativas especiais em determinado momento da sua escolaridade, isto leva que tenha uma grande diversidade em sala de aula, este fato bem real conduz o professor a procurar estratégia e procedimento que proporcionem a todos os alunos as melhores condições e oportunidades de aprenderem e interagirem, solidária e cooperativamente, desenvolvendo ao máximo as suas competências acadêmicas e sociais.

Educação inclusiva significa proporcionar a todos os alunos, sem exceção, a igualdade de oportunidade e direitos na educação, independentemente da sua origem, da sua condição física e psicológica a da sua capacidade de aprendizagem. Isto para que todos tenham a oportunidade de usufruir dos serviços educativos de qualidade, próximo da sua residência, de forma a poderem preparar-se para uma vida futura o mais autónoma e produtiva possível. Um aluno portador de necessidades educativas especiais apresenta algum problema de aprendizagem ao longo de sua escolarização que exige uma atenção mais específica e maiores recursos educacional do que os necessários para os colegas da sua idade.

Para a construção de uma verdadeira sociedade inclusiva é importante, também que se tenha preocupação e cuidado com a linguagem que se utiliza, afinal, através da linguagem é possível expressar voluntariamente ou involuntariamente, aceitação, respeito ou preconceito e discriminação em relação as pessoas ou grupos de pessoas conforme suas características.

Sabemos que os termos podem ser considerados corretos ou incorretos, em função de diferentes valores e conceitos vigentes em cada sociedade e em cada época. Assim, com o decorrer do tempo, mudam-se valores, mudam-se os conceitos e, mudam-se também os termos. Estas outras palavras podem já existir na língua falada e escrita, mas neste caso, passam a ter novos significados, ou então são construídas especificamente de que é para designar conceitos novos. A preocupação com a terminologia está no fato de que o uso incorreto de um determinado termo ou palavra pode reforçar e perpetuar ideias e informações equivocadas, e conceitos ultrapassados.

2.2

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