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Controle Interno Na Administração pública

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Por:   •  22/2/2015  •  2.102 Palavras (9 Páginas)  •  466 Visualizações

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Ministério da Educação

Secretaria da Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.

Bacharel em Administração

CONTROLE E AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO

ALUNOS:GIANLUCA BATISTA SILVA

JOSÉ MARCIO FERREIRA

PAULO ALESSANDRO GOMES NUNES

RIVIANE ROMUALDO CIRIACO COSTA

PROFESSOR:MÁRCIO ECKARDT

PARAÍSO DO TOCANTINS – TO

2013

Ministério da Educação

Secretaria da Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.

Bacharel em Administração

CONTROLE E AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO

GIANLUCA BATISTA SILVA

JOSÉ MARCIO FERREIRA

PAULO ALESSANDRO GOMES NUNES

RIVIANE ROMUALDO CIRIACO COSTA

Trabalho apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Tocantins – Campus Paraíso do Tocantins como parte dos requisitos para aprovação na disciplina de Gestão Produção e Operações.

PARAÍSO DO TOCANTINS – TO

2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................ 04

OBJETIVO.............................................................................................. 05

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................. 06

RESULTADOS E DISCUSSÕES........................................................... 08

CONCLUSÕES....................................................................................... 12

REFERÈNCIAS BIBIOGRÁFICAS........................................................ 13

INTRODUÇÃO

As empresas geralmente são conhecidas como uma espécie de sistema que transforma, através de um processamento, entradas de insumos em saídas de produtos destinados a atender aos seus clientes. Este sistema é chamado Sistema Produtivo.

Para que um sistema produtivo possa transformar os insumos em produtos (bens e/ou serviços), ele precisa ser pensado em termos de prazos, em que planos são idealizados e ações são disparadas com base nesses planos para que, transcorridos esses prazos, os eventos planejados pelas empresas se transformem em realidade.

Para que esses eventos planejados tornem-se uma realidade esperada faz-se necessário o controle do processo produtivo com intuito de identificar possíveis problemas ou outros aspectos indesejados como, por exemplo, atrasos ou excessos dentro do sistema e, posteriormente, uma avaliação buscando levantar informações que possam melhorar tanto a qualidade do produto final quanto a eficiência e eficácia do processo produtivo.

OBJETIVO

Este trabalho tem por objetivo esclarecer alguns pontos que devem ser considerados para um efetivo e eficaz controle e avaliação da produção a fim de auxiliar as empresas a não terem surpresas desagradáveis no final do processo produtivo.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O controle e a avaliação do processo produtivo são ações de extrema importância para o bom andamento da produção. Tubino (2009, p. 163) diz:

“o objetivo do acompanhamento e controle da produção é fornecer uma ligação entre o planejamento e a execução das atividades operacionais, identificando os desvios, sua magnitude e fornecendo subsídios para que os responsáveis pelas ações corretivas possam agir”.

Machline et al.(1972) apud Consentino et al.(2008), diz que o planejamento e controle da produção é um trabalho administrativo e tem como principal objetivo a elaboração dos planos e atividades que orientarão a produção e servirão de guia para o seu controle. Para Zaccarelli (1986) apud Consentino et al.(2008), o controle tem uma função de regular e guiar as atividades da empresa através de decisões e ações, com o propósito de atingir objetivos pré-determinados.

De acordo com Anderson, Britt e Favre (2002), o gestor precisa estruturar as medidas financeiras e qualitativas que permitam uma visão ampla e sistêmica da cadeia produtiva, bem como a analisar particularmente cada elo para que, segundo Burbidge (1981) apud Consentino et al.(2008), um feedback regular e preciso sobre o desempenho na consecução das metas estabelecidas seja assegurado.

Durski (2003) afirma que o monitoramento e avaliação são necessários e devem ser constantes e efetivos, pois, através deste acompanhamento e da avaliação de indicadores de desempenho, problemas ou oportunidades de melhoria na cadeia de produção e em elos mais fracos poderão ser identificados. Desta forma, ações de melhoria, tanto do processo produtivo quanto dos produtos produzidos, poderão ser implantadas ou priorizadas, melhorando a competitividade na cadeia.

Ainda segundo Durski (2003), além da avaliação da qualidade do produto e do processo, é necessária, também, a avaliação da qualidade dos fornecedores, uma vez que o objetivo deve ser a sincronia da cadeia produtiva.

De acordo com Mafra (1999), para se tomar decisões acertadas é necessário conhecer com precisão os fatores que envolvem a questão e, principalmente, dominar dados e fatos. Para isso, a empresa precisa dispor de um sistema de acompanhamento dos fatos e da avaliação objetiva dos resultados que mais interessam a seu negócio.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O Planejamento e Controle da Produção(PCP) advém da evolução da Administração Científica. Durante este processo de evolução, várias metodologias foram desenvolvidas. Apesar das propostas diferentes, que vão desde a produção enxuta do Toyotismo até o enfoque da Melhoria Contínua da Gestão pela Qualidade, o objetivo comum entre todas é o de obter a otimização dos modos e dos meios de produção.

Independentemente de sua estrutura ou de seu tamanho, toda empresa tem, no PCP, uma das funções mais importantes de todo o sistema produtivo. O PCP é uma função administrativa, que tem por objetivo principal a elaboração dos planos e atividades que orientarão a produção e servirão de guia para o seu controle. Simplificando, o PCP irá determinar o que, quando, quanto, onde e como será produzido e quem vai produzir.

O PCP é um sistema que processa informações e age como elemento de transformação, facilitando, assim, as decisões sobre as diversas etapas do processo produtivo, influenciando e sendo influenciado por todas elas, a todo momento e em todos os níveis da organização, buscando obter produtos que satisfaçam, e até mesmo excedam as necessidades de seus consumidores, a partir de insumos básicos. Considerando este ponto de vista, o PCP é uma função complexa que pode ser decomposta em etapas que abrangem atividades de planejamento e programação além do controle e avaliação.

1. CONTROLE

O processo de controle da produção cumpre um papel fundamental nas empresas, pois tem um forte impacto no desempenho da função produção. O controle pressupõe basicamente as seguintes atividades:

• Controle de quantidades;

• Controle de tempos;

• Controle de qualidade, e;

• Controle de custos.

1.1. CONTROLE DE QUANTIDADES

O controle de quantidades é importante no que diz respeito à determinação do número de unidades perfeitas resultantes de um pedido, necessidade de produção adicional devido a defeitos durante o processo ou nas matérias primas ou, até mesmo, necessidade de retrabalho. Se este número de unidades perfeitas for pequeno, pode-se exigir a emissão de uma ordem urgente para produzir mais unidades de modo a contemplar um determinado lote. Estes fatores exercem grande influência nos custos, na qualidade dos produtos e no próprio lead time (tempo de atendimento de um pedido).

O controle das quantidades de matérias-primas em estoque também é de grande importância para a processo produtivo eficiente pois têm como propósito garantir que a produção ocorra eficazmente e produza produtos e serviços como se deve. Isto requer que os recursos produtivos estejam disponíveis em quantidade, momento, qualidade e local adequado.

1.2. CONTROLE DE TEMPO

Controlar o tempo é outra atividade essencial pelo aspecto ganhador de serviços que ele representa. Atualmente, com o aumento da concorrência, as empresas precisam, cada vez mais, estar preparadas para esta disputa de mercado, e para isto, o uso de ferramentas para redução de desperdícios, inclusive de tempo, mostra-se um ponto fundamental neste processo.

As necessidades dos clientes mudam continuamente. Enquanto reduzem o volume de suas encomendas e aumentam a variedade de seus pedidos, os clientes forçam os fabricantes a reduzir os prazos de entrega. Nesse contexto, o controle de tempo está diretamente associado à redução do lead time para aumentar a velocidade de entrega dos produtos encomendados.

Taylor foi precursor da gestão científica do trabalho e do estudo do tempo e do movimento. Segundo sua teoria, a decomposição de operações possibilita eliminar movimentos inúteis e ainda simplificar, racionar ou fundir os movimentos úteis proporcionando economia de tempo e trabalho.

1.3. CONTROLE DA QUALIDADE

O controle de qualidade é outro aspecto importante na produção, principalmente quando se considera que, no cenário atual da produção e diante da crescente concorrência, a qualidade pode ser um diferencial. Com a constante necessidade de inovações e atualizações nas técnicas gerenciais, várias ferramentas utilizadas pelos gerentes de produção com o fim de contornar os problemas inerentes as dificuldades de conquista e permanência no mercado vêm surgindo. As empresas procuram adotar novos métodos de gestão estratégica e uma delas consiste na Gestão da Qualidade, que pode ser definida como uma ferramenta administrativa que prioriza pela máxima qualidade dos produtos ou serviços oferecidos pela organização com o objetivo de destacá-la positivamente no mercado. O ambiente incerto em que a maioria das organizações faz negócios, a produção está tendo que se ajustar continuamente às circunstâncias mutantes. Assim, a qualidade torna-se um dos critérios de desempenho de produção mais eficientes para a gestão organizacional.

Para sobreviver, qualquer negócio precisa atender aos padrões mínimos de qualidade oferecidos pelo mercado. Assim, a qualidade deixa de ser um aspecto a ser buscado, assumindo então o papel de critério qualificador da empresa nos fornecimentos, mesmo que nem sempre a qualidade seja um critério ganhador de pedidos. Em outras palavras, sem qualidade não há sequer consideração; com a qualidade, pode-se analisar outros critérios como preço, tempo, atendimento e outras variáveis.

1.4. CONTROLE DE CUSTOS

Em uma economia de alta competitividade e elevada carga tributária, as empresas encontram-se, a cada dia, com maiores dificuldades para permanecerem no mercado. Neste cenário, uma das tarefas indispensáveis aos administradores é o controle de custos, já que, em tese, não é possível repassar aos preços finais de produtos e serviços eventuais ineficiências, desperdícios e excessos que se verificam na organização. O lucro depende, muitas vezes, de um adequado e rigoroso acompanhamento dos dispêndios havidos, já que as margens de lucro sobre o preço de venda tendem a ser cada vez mais comprimidas pela concorrência.

O Controle de Custos não deve ser considerado superior aos demais controles mas é, certamente, estratégico por sua responsabilidade sobre um dos critérios ganhadores de pedidos, o preço final dos produtos fabricados. Os administradores estão cada vez mais preocupados com a redução de seus custos e esta preocupação tende a aumentar ainda mais com a crescente competitividade que o mundo globalizado está experimentando.

2. AVALIAÇÃO

Para que haja uma eficiente sincronia entre as fases do processo produtivo, refletindo em melhorias globais na cadeia, é necessário que o monitoramento ou avaliação seja constante e efetivo.

Seguindo este direcionamento e juntando todas as fontes de informações possíveis, o gestor poderá avaliar o desempenho da cadeia produtiva, identificando possíveis falhas nos processos ou nos produtos, podendo identificar oportunidades de crescimento ou de redução de despesas através da implementação de novas técnicas e metodologias. Desta forma, ações de melhoria poderão ser implementadas ou priorizadas, possibilitando a competitividade na cadeia e a garantindo o bom desempenho dos recursos a fim de atingir o melhor retorno possível para os seus investimentos.

CONCLUSÃO

Diante do exposto, conclui-se uma boa gestão da produção envolve, dentre outras ações, o controle e avaliação da produção e do processo produtivo. Essas ações são de extrema importância para o alcance dos objetivos da empresa. Os gestores devem se atentar para esses aspectos, uma vez que, diante da realidade em que o mundo se encontra, uma produção de qualidade, rapidez e baixos custos pode realmente fazer a diferença nos resultados da organização, proporcionando maior satisfação dos consumidores e, automaticamente, maiores ganhos por parte da organização.

Controlar o processo produtivo e avaliar resultados é parte intrínseca de todo trabalho executado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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DURSKI, G. R. Avaliação do Desempenho em Cadeias de Suprimentos. Disponível em: http://www.unifae.br/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v6_n1/03_gislene.pdf. Acesso em 01 out 2013.

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TUBINO, D. F. Planejamento e Controle da Produção. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2009. 196 p.

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