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Criança e adolescente

Por:   •  21/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.087 Palavras (5 Páginas)  •  182 Visualizações

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Criança Adolescente

1- Introdução

A violência domestica e/ou intrafamiliar contra crianças e adolescentes é infelizmente uma realidade muito presente na historia da humanidade, e atualmente com os meios de comunicação imediatos, as repercuções dos casos acontecem quase que automaticamente, chocando a população com a crueldade dos casos.

De acordo com o Ministério da Saúde (2010) as taxas de mortalidade infantil diminuíram significativamente nos últimos anos, no entanto, ainda é dentro de casa o principal espaço da violência contra criança e adolescente. Maldonado (1997) realizou um estudo que evidenciou a violência domestica como a principal violência que atinge as crianças.

Recentemente dois casos causaram grande comoção em nosso país: Uma menor que foi presa e torturada por Silvia Calabresi de Lima, de 42 anos. Segundo informações da mídia as torturas eram realizadas com uso de mordaças, pimentas, mutilações, agressões físicas e pressões psicológicas. Vale ressaltar que a torturadora tinha a autorização da mãe biológica da menor para criar a menor (1). O outro caso é o de Isabela Nardoni de cinco anos, que foi agredida e atirada do 6° andar do prédio por seu pai, Alexandre Alves Nardoni em cumplicidade com a esposa, madrasta da menor.

Azevedo e Guerra (1995, p.77) caracterizam a violência domestica como ação praticada por familiares ou responsáveis contra crianças e/ou adolescentes causando danos físicos, sexuais ou psicológicos a vítima, salientando ainda a transgressão do poder/dever de proteção do adulto. A situação de violência domestica contra a criança e o adolescente é igualmente uma questão estrutural e deixam sequelas irreparáveis a relação entre pais e filhos, (Maldonato, 1997). Nesse contexto, este trabalho busca controverter as diversas dimensões da violência infanto-juvenil, suas conceituações e efeitos, correlacionando tal realidade com o fazer profissional do assistente social frente a esse tema.

E, por fim, pretende-se contribuir com o referencial teórico sobre esse tema, ampliando o debate sobre a legislação e os programas voltados para este tipo de violência, contribuindo também para a formação profissional não só da assistência social mas também de outros profissionais afins, bem como toda a sociedade.

2- Objetivos

2.1 Objetivos Geral

- Analisar a importância do papel do assistente social frente as diversas dimensões da violência infanto-juvenil.

2.2 – Objetivos específicos.

* Debater a cerca das legislações que cuidam da criança e do adolescente bem como os programas e projetos.

* Analisar referencia teóricos existentes a respeito do tema.

* Analisar referenciais teóricos existentes a respeito do tema.

* Contribuir para a formação de profissionais compromissados com o enfrentamento da violência infanto-juvenil.

3-Revisão bibliográfica

3.1Conceitos de Violência

Violência é o abuso da força, é força alguém a fazer algo contra a sua vontade por medo e/ou intimidação. O maltrato, a brutalidade, a tortura também são formas de violência.

A violência domestica é historicamente conhecida e por muitos séculos aceita, a ainda hoje existe resquícios culturais de aceitação desse tipo de violência. No entanto atualmente esse tema tem causado grande indignação na população ao graças a grande repercussão que a mídia em geral vem dando a esse tipo de assunto. Vários vídeos tem sido viralizados em redes sociais que mostram atos de violência, situações que sempre aconteceram mas que nunca tinham sido vistos com tantos detalhes pela população e isso, possibilita uma maior reflexão sobre o assunto.

3.2 Violência infanto-juvenil

De acordo com o Ministério da Saúde ‘’ a cada dez horas, uma crianças é assinada no Brasil ’’ . As mortes são causadas por espancamento, armas de fogo, objetos cortantes, sufocação, estrangulamento, queimaduras, afogamento, agressões sexuais. Esse tipo de violência é motivo é repugnante ainda bem mais por ocorrer com frequência dentre da família, onde a criança teria que se sentir segura vale ressaltar que a violência Infanto-Juvenil não tem endereço nem classe social, não tem nenhuma ligação a genética do individuo, nem suas preferenciais sexuais, politicas e religiosos.

A violência infanto-juvenil pode se apresentar de varias as formas mas seus principais aspectos são quatro : violência física, sexuais, psicológica e a negligencia.

3.2.1 – As quatro principais formas de violência infanto-juvenil.

Física

Esta é a mais frequente utilizada como forma

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