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Deficiência Auditiva

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Por:   •  6/5/2013  •  1.458 Palavras (6 Páginas)  •  690 Visualizações

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Introdução

Deficiência auditiva ou surdez é a incapacidade parcial ou total de audição. É uma condição que se manifesta com diferentes graus, desde perdas auditivas leves até a surdez profunda. Uma parte dos casos evolui durante a gravidez. Após o nascimento, durante a vida de cada um, um grande causador é exposição a ruídos intensos (mais de 75 decibéis). Doenças infecciosas bacterianas ou virais, assim como o uso de alguns medicamentos também podem causar a surdez.

O tratamento para a surdez depende da sua causa, podendo-se recorrer a próteses ou implantação de sistemas eletrônicos considerando também a profundidade da deficiência auditiva.

Desenvolvimento

TIPOS E NÍVEIS DE DEFICIENCIA AUDITIVA

As deficiências auditivas podem ser: condutiva, mista ou neurossensorial.

A “condutiva” é causada por um problema localizado no ouvido externo e/ou médio, que tem por função "conduzir" o som até o ouvido interno. Esta deficiência, em muitos casos, é reversível e geralmente não precisa de tratamento com aparelho auditivo, apenas cuidados médicos. A deficiência "neurossensorial" ocorre quando há uma lesão no ouvido interno. Nesse caso, não há problemas na condução do som, mas acontece uma diminuição na capacidade de receber os sons que passam pelo ouvido externo e ouvido médio. Nesse caso as pessoas ouvem menos e têm maior dificuldade de distinguir os vários tipos de sons.

Quando houver comprometimento na ação condutiva e neurossensorial, dizemos que a deficiência é mista.

Também podemos classificar a deficiência auditiva em níveis:

NIVEL DE SURDEZ CONSEQUENCIA DECIBÉIS COMPORTAMENTO

Leve Não tem efeito significativo no desenvolvimento 25 a 40 decibéis Nesse grau normalmente as pessoas não se dão conta de que estejam com dificuldade de ouvir e a tendência é aumentar o tom de voz.

Moderado Pode interferir no desenvolvimento da fala e linguagem, mas não chega a impedir que o individuo fale. 41 a 65 decibéis Passa a só identificar palavras se forem produzidas com elevação de voz. Pode, por exemplo, não conseguir acompanhar uma discussão em grupo.

Severa Interfere no desenvolvimento da fala e linguagem 66 a 90 decibéis As palavras se tornam “abafadas” e mais difíceis de entender, principalmente em salas com ruídos ou eco. Fica difícil ouvir até uma campainha ou o telefone tocar.

Profunda Sem intervenção a fala e a linguagem dificilmente irão ocorrer Acima de 90 decibéis Nenhuma sensação auditiva verbal pode ser captada espontaneamente. Nestes casos é necessário adaptar métodos especiais na estimulação da linguagem e fazer um treino intensivo de maneira a aproveitar os resíduos auditivos. Quem tem surdez profunda deve ser tratado desde o nascimento.

A DEFICIENCIA AUDITIVA DESDE A GRAVIDEZ

Há várias complicações que podem ocorrer antes, durante ou logo após o nascimento causado por vírus e bactérias, sendo assim pode resultar em vários graus e padrões da perda auditiva. As doenças consideradas como fatores de risco são: toxoplasmose, rubéola, sífilis, citomegalovirus e herpes simples.

A toxoplasmose é causada por um organismo, é transmitida para o feto através da placenta. Supõe-se que a infecção é contraída através da ingestão de alimentos mal cozidos e também uma das causas é o contado com fezes de gato.

Rubéola – A transmissão ocorre através da placenta. A mãe é infectada via respiratória. Se uma mulher tem rubéola durante a gravidez parte da cóclea do bebê pode ser destruída, e a criança nascera com surdez neurossensorial. Os riscos são maiores no inicio da gravidez.

Citomegalovirus é transmitido ao feto por via sanguínea. Um dos sintomas dessa doença além da perda auditiva é o retardamento mental e defeitos visuais.

Herpes simples – é uma doença sexualmente transmissível, transmitida para o feto no útero ou no momento do parto, ela causa o retardamento pisco motor e aumento do fígado.

A incompatibilidade de sangue entre o bebê e a mãe, fator RH também pode causar problemas auditivos na criança.

A DEFICIENCIA AUDITIVA DA INFANCIA À VIDA ADULTA

Bebê • Não acorda com barulhos fortes, como porta batendo

• Não vira a cabeça quando é chamado

Criança • Não forma frases simples por volta dos dois anos

• Aumenta volume do aparelho de som e da TV

• Não consegue localizar de onde vem o som

• Busca contato visual para se comunicar

• Tem dificuldades no aprendizado

• Tem desatenção ou falta de concentração

• Escreve ou fala trocando fonemas

Adulto • Dificuldade de entender o que é dito

• Escuta TV e rádio em volume muito alto

• Apresenta secreção no ouvido

• Relata barulho ou zumbido no ouvido;

• Fala muito alto.

PREVEENÇÃO

A menina deve tomar a vacina contra rubéola, pois no futuro ao engravidar estará imune contra a doença, evitando assim que seu filho nasça com problemas auditivos.

Toda criança deve ser vacinada contra as doenças infantis como sarampo, caxumba, catapora e outras para prevenir-se contra possíveis deficiências.

O uso de objetos pontiagudos ou não para "limpar" os ouvidos deve ser evitado (grampos, palitos, agulhas, tampa de caneta, lápis e outros).

Quem trabalha próximo de turbinas de avião, por exemplo, deve se cuidar e proteger os ouvidos.

Algumas doenças como hipertensão e diabetes podem prejudicar também o ouvido, mas para que isso não aconteça, deve-se manter sob controle os níveis de glicemia e pressão arterial.

Não se exponha a ruídos indiscriminadamente, volume de som elevado, barulhos de eletro domésticos e outros podem, gradativamente, prejudicar a audição.

Se algum objeto for introduzido no ouvido deve-se procurar atendimento

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