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Departamento serviço social

Por:   •  21/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.061 Palavras (5 Páginas)  •  267 Visualizações

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Departamento de Serviço Social 2014.2

Questão Social / turma 01

Professor: Catarina Nascimento de Oliveira

Aluna: Janaina Cruz

Manifesto Comunista

Síntese do texto escrito por Karl Marx e Friedrich Engels em 1848

Ao escreverem o Manifesto Comunista, em 1848, Kark Marx e Friedrich Engels tinham como proposta expor as ideias de tal tendência ao mundo inteiro, tanto que o texto foi publicado em inglês, francês, alemão, italiano, flamengo e dinamarquês. O texto foi escrito após a reunião de comunistas de inúmeras nacionalidades em Londres e é dividido em quatro partes: burgueses e proletários; proletários e comunistas; literatura socialista e comunista e posição dos comunistas frente aos diferentes partidos de oposição.

        Na primeira parte, os autores afirmam que a história de todas sociedades foi marcada, até então, pela luta de classes, onde de um lado estão os opressores e do outro os oprimidos. Eles relatam o surgimento da burguesia, nascida dos primeiros servos livres da Idade Média, e como ela se desenvolveu, através das grandes navegações, exploração de novos mercados, incremento das relações de troca de mercadorias, dos meios de comunicação, entre outros fatores.

        Quanto mais os mercados ampliavam-se, a burguesia conquistava a soberania política e, como disseram os autores, “o governo moderno não é senão um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa”. Dessa forma, a classe burguesa conseguiu acabar com as várias formas de liberdade conquistadas ao longo de séculos para impor apenas a liberdade de comércio. Ou seja, substitui a exploração disfarçada na religião e na política para exploração comercial feita abertamente.

        Ainda na primeira parte, os autores enumeram as condições para existência da burguesia: revolução incessante dos meios de produção e, consequentemente, das relações sociais; exploração de todas as partes do mundo para a conquista de novos mercados (globalização); e a busca de produtos internacionais para satisfação das necessidades. Assim, a classe burguesa obriga que todas as nações adotem seu modo de produção para que seja considerada ‘civilizada’; submete o campo à cidade, criando grandes centros urbanos sem estrutura para receber centenas de camponeses, e concentra a propriedade em poucas mãos, centralizando também o poder político. Outras condições que garantem a existência da burguesia são a acumulação de riquezas nas mãos de particulares, formação e crescimento do capital e o trabalho assalariado.

        Os ‘avanços’ construídos pela burguesia – como as máquinas,  navegação a vapor, as estradas de ferro, o telégrafo elétrico e a canalização dos rios – fez com que seu próprio sistema não suportasse as riquezas criadas e, assim, começou uma destruição das forças produtivas, classificada por Marx e Engels como “violenta” (pág. 17): novos mercados foram conquistado e os antigos explorados mais intensamente; o que faz surgir crises mais extensas e destruidoras.

        Somente após essa explicação sobre o contexto da época, é que os autores começam a falar sobre o papel do proletariado, enfatizando que os trabalhadores também são tratados como mercadorias e que quanto menos o trabalho exige habilidade e força, por conta do progresso da indústria, mais o trabalho dos homens é substituído pelo das mulheres e crianças, reduzindo o salário quase que exclusivamente aos meios de manutenção que são necessários para perpetuar a existência do trabalhador.

        As péssimas condições de vida levam os trabalhadores a se unirem contra a burguesia para defender seus salários, união facilitada pelos meios de comunicação, e que, conforme os autores, pode acabar com a classe burguesa. “De todas as classes que ora enfrentam a burguesia, só o proletariado é uma classe verdadeiramente revolucionária”. (pág. 24).

        É na segunda parte do livro que os autores falam sobre o posicionamento dos comunistas em relação aos proletários. Eles enfatizam que os comunistas se distinguem dos outros partidos operários em dois pontos principais: fazem prevalecer os interesses comuns dos trabalhadores, independente de sua nacionalidade; e representam os interesses do conjunto. O objetivo principal dos comunistas é derrubar a supremacia burguesa, com a abolição da propriedade privada, fazendo com que o proletariado conquiste o poder político.

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