Desafio profissional Atendimento do AS no SUS
Por: Caroline Gusmão Madureira • 15/11/2015 • Trabalho acadêmico • 2.945 Palavras (12 Páginas) • 362 Visualizações
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CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINAS NORTEADORAS: FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS; PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL II
ACADÊMICO: Meiry Terezinha Trindade Gusmão Madureira
RA: 9744429156
TUTORA A DISTÂNCIA: Mariselma Maidana
Polo: Sertãozinho
OUTUBRO/2015
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO................................................................................................. 3
 - DESENVOLVIMENTO.....................................................................4,5,6,7,8 e 9
 - ATIVIDADE AVALIATIVA/RELATÓRIO SOCIAL........................10,11,12 e 13
 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................. 14
 
- Introdução
 
Este trabalho tem como objetivo relatar e descrever o atendimento a um paciente em uma UBS. O paciente em questão é um adolescente, protegido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e que desde que sua família percebeu a sua homossexualidade o expulsou de casa e o mesmo foi morar na rua.
Chegou ao posto da UBS depois de ser agredido fisicamente por um grupo de jovens homofóbicos e após o atendimento médico necessário foi encaminhado ao Assistente Social da unidade para possíveis providências.
Foi realizados vários métodos de pesquisa e entrevistas com o paciente e assim o mesmo pode ser encaminhamento a um tratamento psicológico necessário.
Foram necessários para que fosse possível o encaminhamento várias pesquisas e estudos voltados para a violência contra grupos homossexuais e contra a criança e ao adolescente, devido a idade do paciente e o mesmo estar definido assim por ter 17 anos.
- Desenvolvimento
 
Diretrizes que orientam o trabalho do Assistente Social em UBS  | Obstáculos encontrados para realização do trabalho.  | Sugestões para aperfeiçoamento do trabalho do A. S.  | 
Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;  | O acesso aos serviços de saúde em UBS geralmente são demorados;  | Tentar agilizar pelo menos os casos de mais urgência;  | 
Integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de atenção.  | A falta de profissionais comprometidos com a profissão e os baixos salários muitas vezes dificulta o atendimento, seja preventivo ou curativo.  | Tentar através de palestras e conscientização melhorar este atendimento e também conscientizar a população para que tenham paciência e entendam as prioridades quando necessário  | 
Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral  | Alguns profissionais de UBS por serem funcionários públicos destratam pacientes, principalmente os mais humildes;  | Fazê-los se conscientizar primeiro que estão ali para trabalhar, são pessoas que pagam impostos, humildes e que merecem serem tratados como seres humanos. Isso através de cursos e palestras.  | 
Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;  | Devido ao preconceito existente algumas pessoas são tratadas de maneiras diferentes, ou porque são pobres, homossexuais, negros, etc;  | Tentar conscientizar as pessoas de que todos somos iguais. E que o preconceito de qualquer tipo é crime.  | 
Direito à informação, as pessoas assistidas, sobre a saúde;  | Total falta de informação as pessoas, não só com relação a saúde, mas ao funcionamento do posto como um todo;  | Elaboração de folders e folhetos explicativos para entrega ou para fixar em murais.  | 
Participação da comunidade;  | Pouca participação da comunidade devido a pouca informação;  | Conversas em salas de espera, assim como avisos em quadros de avisos para que conheçam os seus direitos.  | 
Inicialmente quando ficamos sabendo de casos de violência podemos nos perguntar que causas motivariam a violência praticada contra o homossexual, mas deveríamos nos perguntar, contra qualquer ser humano? Na busca de informações podemos verificar que a rejeição à homossexualidade vem desde sempre e podemos lembrar-nos de ouvir expressões do como: “prefiro ter um filho morto que homossexual”. Nesse momento, quando ouvimos isso, dá para saber até onde vai a ignorância das pessoas, com relação a verdade e modo de vida das outras pessoas.
Segundo Chineli (apud Velho, 1985) o homossexual é tido como um desviante. Alguns grupos criam suas regras específicas, que são impostas aos membros com menor poder de influência social, e o desvio, portanto, é uma invenção da própria sociedade, que tem por finalidade o controle social. Para justificar a punição do desvio, o corpo social joga a culpa na vitima, pois passam a considerar em sua ignorância que a culpa da violência é do homossexual, e que ele ter escolhido ser diferente isso justifica a violência.
Em consonância com a teoria das representações sociais (Joffe, l995), afirma que:
“(...) as mudanças no ambiente social, produzem insegurança nos sujeitos, que por sua vez exacerbam conflitos de identidade não resolvidos. Quando as pessoas ligam práticas aberrantes a um “outro”, já não faz-se mais necessário deparar- se com os conflitos que também lhes pertencem.”
As situações vividas e vivenciadas pelos homossexuais nos mostram as injustiças que existem principalmente no Brasil, que em parte, são produzidas pela visão do próprioser humano que é defendida pelo modelo hegemônico, e produzem práticas bem diferenciadas que vão da violência velada a não velada.
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