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Dificuldade De Acesso Aos Serviços Sociais

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Por:   •  10/10/2013  •  1.409 Palavras (6 Páginas)  •  477 Visualizações

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Analisaremos o quanto o Serviço Social está interligado aos diversos setores da sociedade. Seu objeto encontra-se na questão social e no conjunto das experssões da desiguldade social, econômica e cultural, bem como os problemas advindos da sociedade capitalista e da contradição entre o capital e o trabalho, bem como na sua ação junto às políticas sociais.

O presente trabalho visa contribuir para uma reflexão crítica a respeito das contradições, e os seus desafios posto pela desigualdade social e direito na sociedade brasileira

Abordaremos também, as causas e as formas para enfrentamento da questão social, econômica, política, cultural, etc, e na elaboração das politicas sociais, como forma de solução e adequação da questão social junto a sociedade, visto que esse problema não é de exclusividade do Assistente Social.

2. Desenvolvimento

A realidade apresentada no vídeo, é fruto da influência das novas culturas em que a sociedade esta inserida e suas consequências, neste caso, afinada pelo impacto das novas tecnologias numa sociedade globalizada, onde o comportamento a cada momento é transformado devido à interferência de fatores sociais como os conflitos culturais e sociais.

O mundo está condicionado aos avanços da tecnologia. Não se sabe mais viver sem as benesses da comodidade advinda dessa nova era. Para enfatizar o quanto acima declarado, hoje em dia não se vive mais sem um celular, um computador, televisão de última geração, com tela plana, e outros aparelhos que facilitam a vida de todos nós.

Com essa nova demanda, o consumo vem aumentando consideravelmente. Esse estímulo de consumo se dá principalmente devido as propagandas(audiovisual), a facilidade de crédito, levando ao crescimento da classe “C”, considerada a classe emergente.

Desde os primórdios do processo do desenvolvimento brasileiro, o crescimento econômico tem gerado condições extrema de desigualdade econômicas e sociais, que se manifestam entre regiões e raças. Essa disparidade econômica se reflete principalmente sobre a qualidade de vida da população: expectativa de vida, mortalidade infantil, analfabetismo, dentre outros aspectos.

Por esse Brasil afora, é comum observar casebres, barracos, palafitas e casas de taipa e pau-a-pique, com antena parabólica em

seus telhados, televisão de tela plana, aparelhos de som potentes e outros acessórios, sem que no entanto tenham condições dignas de sobrevivências. Muitas desta residencias são localizadas em favelas, bairros populares e zona rural.

Registre-se que essa população é geralmente analfabeta ou concluiram apenas o 2º grau do ensino médio, e pertencem a classe social emergente, que iludidos com a mídia e a facilidade de crédito, não acordaram para ver que se tornaram consumistas compulsivos, esquecendo até mesmo das suas necessidades básicas, como alimentação, vestuário ou até mesmo na busca de moradia melhor.

Karl Marx em sua obra intitulada O Capital diz que: “a mundialização do capitalismo é também a mundialização das suas crises econômicas, sociais e política”, nos fazendo compreender que esse alarmante problema, é futo de um processo histórico, não é uma questão atual.

Conforme alguns esudiosos, a desigualdade ficou mais evidente depois do capitalismo, pois a transição do feudalismo para o capitalismo no século XVI expulsou muitos camponeses de suas terras, que ofereciam os meios para sustentar sua família e por isso, precisaram de ajuda e caridade alheia.

No Brasil essa desigualdade é bem visível em seus estados, pois sofre um injusto repartimento de verbas por parte do governo, o que se reflete principalmente nas condições de moradia da população.

O vídeo BMW Vermelho nos ajuda aprofundar, ainda mais, nossa visão sobre a realidade vivenciada nas sociedades capitalista. Tal realidade é fruto das desigualdades sociais e de direito que presenciamos todos os dias em nosso país.

Isso se dá principalmente pela distribuição desigual de renda de um país, mas também existem outros fatores, como a má formação educacional e o investimento ineficiente em áreas sociais.

Citaremos aqui a Bahia, para elaboração de parâmetros com nossa realidade.

A Bahia tem cerca de 970 mil pessoas morando em ocupações irregulares, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –IBGE. Com o resultado do Censo Demográfico, 12 das 50 maiores favelas estão localizadas no Pará, estado que concentra a maioria dessas ocupações. Em seguida estão São Paulo e Bahia, cada uma com 08 das favelas e similares com maior população do País.

Com o mapeamento feito pelo IBGE, 10 cidade baiana(Camaçari, Candeias, Ilhéus, Itabuna, Itaparica, Lauro de Freitas, Salvador, São Francisco do Conde, Simões Filho e Vera Cruz) abrigam 280 conjuntos d moradias em condições pouco favoráveis no Estado. A capital concentra 86,4% desse total, o que equivale dizer que são 828 mil pessoas morando em 242 aglomerados subnormais, ou seja, 33, 07% da população de Salvador.

O termo aglomerados subnormais é utilizado para definir de forma genérica, palafitas, favelas, comunidade, complexos e invasões, segundo o Supervissor de Disseminação de informações do IBGE na Bahia.

Para minimizar esses problemas de habitação no Brasil, será preciso muita insistência e ambição do governo(federal, estadual e municipal), para poder superar o déficit habitacional, o que parece ser cada vez mais possível, mas dependerá de sua capacidade de estimular o planejamento municipal e estadual, fortalecendo também a participação popular

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