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Diversidade Cultural

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Por:   •  2/3/2015  •  866 Palavras (4 Páginas)  •  224 Visualizações

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As diversas culturas

Não há como falar de cultura sem ao menos imaginar quão grande e complexa todas elas são. Quanto maior o país mais diversidades existentes. No momento em que começa a haver um determinado grupo em que todos pensam e agem de maneira parecida, com costumes, crenças, rituais, tabus, linguagem (tanto a oral quanto a gestual), mitos, etc, começa a surgir a importância de se estudar e entender a vida cotidiana que essa pequena população vive.

Cultura popular é a cultura do povo. [...] Nasceu da adaptação do homem ao ambiente onde vive e abrange inúmeras áreas de conhecimento: crenças, artes, moral, linguagem, ideias, hábitos, tradição, usos e costumes, artesanato, folclore, etc (CULTURA..., 2008).

No estudo das diversidades culturais nos deparemos com pessoas de costumes completamente diferentes, cada grupo com suas formas particulares de ser, construindo assim suas identidades.

Rodrigues ao começar a estudar mais a fundo o universo repleto de diferentes culturas afirma:

[...] jamais existira uma identidade humana única, resultante de uma espécie de consenso universal; encontraremos, porém, ao mesmo tempo, inesgotáveis maneiras, todas elas profundamente humanas, de compreender o que se deve designar por humano [...] (RODRIGUES, 1986, p. 180).

Acima de tudo essas diferenças entre populações nos servem para nos mostrar o lado bom de conhecer e interagir com pessoas totalmente oposta de nós, tanto de forma intelectual quanto de modos e manias cotidianas. A alteridade vem tratando diretamente com essa convivência, contribuindo para a compreensão e aprendizado do outro na sociedade. Como afirma Laplantine (1988, 21),

A experiência da alteridade (e a elaboração dessa experiência) leva-nos a ver aquilo que nem teríamos conseguido imaginar, dada a nossa dificuldade em fixar nossa atenção no que nos é habitual, familiar, cotidiano, e que consideramos “evidente”. Aos poucos, notamos que o menor dos nossos comportamentos (gestos, mimicas, posturas, reações afetivas) não tem realmente nada de “natural”. Começamos, então, a nos surpreender com aquilo que diz respeito a nós mesmos, a nos espiar. O conhecimento (antropológico) da nossa cultura passa inevitavelmente pelo conhecimento das outras culturas; e devemos especialmente reconhecer que somos uma cultura possível entre tantas outras, mas não a única (grifos do autor).

Etnocentrismo, preconceito e violência

São tantas culturas existentes que chegamos a uma ideia de que quanto mais se estuda e observa, mais ainda há para se estudar. Somos acostumados com nossa cultura, do nosso jeito, com nossos costumes e tradições, acreditamos no que nos é colocado como normal que no momento em que conhecemos etnias diferentes da que vivemos temos uma reação de estranhamento, principalmente quando conhecemos tribos indígenas, povos que fazem rituais e tem crenças muito mais muito diferente da nossa. Começamos a ver eles como pessoas exóticas e totalmente fora dos nossos padrões.

É necessário entender quais são as diferenças de se estranhar uma cultura totalmente oposta do conhecido e ter preconceito em relação as pessoas que a compõem. A população confunde essas duas coisas tornando-se etnocêntricas, visando que apenas a sua

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