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Durkheim- Dualidade Dos Fatos Morais

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Por:   •  10/12/2013  •  331 Palavras (2 Páginas)  •  7.044 Visualizações

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A Dualidade dos Fatos Morais

A autoridade proveniente das regras morais postula a noção do dever em um primeiro momento e, muito embora o seu perfeito cumprimento se dê com o esforço pessoal do indivíduo, surge como desejável em um segundo momento. A sociedade, por exemplo, embora seja dotada de um poder coercitivo sobre nossas atuações particulares, traveste-se de protetora, e passamos a desejar tudo o que ela deseja, isto é, vamos tomando como sendo nossos ideais particulares tudo aquilo o que ela sociedade, tomou como sendo seus ideais, para o coletivo.

Segundo Durkheim,

(...) ao mesmo tempo que as instituições se impõem a nós, aderimos a elas; elas comandam e nós as queremos; elas nos constrangem, e nós encontramos vantagens em seu funcionamento e no próprio constrangimento. (...) talvez não existam práticas coletivas que deixem de exercer sobre nós esta ação dupla, a qual, além do mais, não é contraditória senão na aparência.

Isso reporta-nos ao sentido da existência de uma realidade autônoma, ou seja, dotada de uma vida e de uma vontade próprias, com superioridade latente sobre os indivíduos e mais perfeita do que eles, anterior e posterior a eles, independente deles e com o poder de autoridade sobre eles, de forma que mesmo em os constrangendo por intermédio do exercício de seu poder de coerção, eles, os indivíduos, ainda assim a amam, por verem-na como sendo sumamente necessária.

A vida social deve, portanto, ser constantemente estimulada à união e aproximação dos indivíduos, com a intenção de, por reforço dos ideais comuns, manter a coesão e o rumo geral.

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