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Economia Política Do Brasil

Trabalho Universitário: Economia Política Do Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/4/2014  •  3.120 Palavras (13 Páginas)  •  403 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho foi feito com o objetivo de caracterizar a evolução histórica da economia politica brasileira. O mesmo busca descrever e analisar processos, fatos, e pensamentos do passado que influenciaram a realidade atual do Brasil.

A economia brasileira viveu vários ciclos ao longo da História do Brasil. Em cada ciclo, um setor foi privilegiado em detrimento de outros, que provocaram sucessivas mudanças sociais, populacionais, políticas e culturais dentro da sociedade brasileira.

O trabalho visa expor de forma abrangente a essência da vida econômica e da evolução do país.

RAÍZES HISTÓRICAS

Para melhor conhecer as raízes históricas econômicas do Brasil, deve-se recuar a séculos atrás, quando as atividades econômicas dos povos que habitavam o Brasil, isolados das demais regiões do globo, estavam em sua forma primitiva e mais simples decorrente das relações entre o homem, com sua capacidade de trabalho físico e suas necessidades de subsistência, e a natureza, como o conjunto de recursos a aproveitar e de obstáculos a vencer. Isso até a chegada dos navegadores portugueses.

O país encontra suas origens não em migrações provenientes de zonas superpovoadas, mas como uma colônia de exploração, o que acrescenta a sua história econômico-politica aspectos que lhe são peculiares. A ocupação das terras americanas constitui um episódio da expansão comercial da Europa.

PRIMEIRAS ATIVIDADES

Desde os últimos anos do século XV as costas brasileiras começam a ser frequentadas por navegantes portugueses e espanhóis. Não se tardou muito em procurar aproveitá-lo. As perspectivas não eram brilhantes. Contudo, conseguiram encontrar algo que poderia satisfazer suas ambições, tratava-se do pau-brasil.

São os portugueses que antes de quaisquer outros se ocuparão do assunto. Os espanhóis, embora tivessem concorrido com eles nas primeiras viagens de exploração, abandonarão o campo em respeito ao tratado de Tordesilhas (1494) e à bula papal. O mesmo não se deu com os franceses, a concorrência só se resolveria pelas armas.

Os portugueses instalaram feitorias e sesmarias (lotes de terras) e escravizavam os índios para que estes realizassem o corte e o carregamento da madeira por meio de um sistema de trocas conhecido como escambo.

Foi rápida a decadência da exploração do pau-brasil. Em alguns decênios esgotara-se o melhor das matas costeiras que continham a árvore, e o negócio perdeu seu interesse.

OCUPAÇÃO EFETIVA

No terceiro decênio do século XVI o Rei de Portugal estará bem convencido que precisaria afugentar os franceses que cada vez mais avançavam em suas possessões. Cogitará então de defendê-las por processo mais amplo e seguro: a ocupação efetiva pelo povoamento e colonização.

O país foi colônia até 1808, império de 1808 até 1889, e finalmente tornou-se uma república. Está não foi somente uma etapa marcada pela mudança da organização política, mas, sobretudo por uma transformação política e social sem precedentes na história do país. Entretanto, transformações comparáveis não se processaram na economia.

Durante todo o período, a economia brasileira continuava organizada em torno da produção de artigos tropicais (café, açúcar, algodão) para o mercado europeu. Pelo menos até a década de 1850, não existiam formas alternativas de organização desta produção além daquela apoiada no trabalho escravo.

CICLO DA CANA-DE-AÇÚCAR (SÉCULOS XVI-XVIII)

O segundo ciclo econômico brasileiro foi o plantio de cana-de-açúcar, utilizada na Europa para a manufatura de açúcar em substituição à beterraba. O processo era centrado em torno do engenho. O plantio de cana adotou o latifúndio como estrutura fundiária e a monocultura como método agrícola. O plantio de cana-de-açúcar concentrou-se em cidades costeiras, sobretudo no Nordeste.

A agricultura da cana introduziu o modo de produção escravista, baseado na importação e escravização de africanos. Esta atividade gerou todo um setor paralelo chamado de tráfico negreiro. O tráfico negreiro só é interrompido em 1850, com a Lei Eusébio de Queirós.

PECUÁRIA

A pecuária extensiva ajudou a expandir a ocupação do Brasil pelos portugueses, levando o povoamento do litoral para o interior. Com o aumento da produção de cana de açúcar no litoral brasileiro, o gado que era usado como força motriz nos engenhos, além de serem fornecedores de carne e couro, foi empurrado para o interior do Brasil, uma vez que a monocultura da cana demandava cada vez áreas maiores no litoral em função do solo ser mais favorável aquela cultura.

CICLO DA MINERAÇÃO (1709-1789)

O interesse da metrópole pelo Brasil e o desenvolvimento de sua política de restrições econômicas e opressão administrativa tomarão considerável impulso, sobretudo a partir de princípios do séc. XVIII quando se fazem na colônia as primeiras grandes descobertas de jazidas auríferas.

Expedições chamadas entradas e bandeiras vasculharam o interior do território em busca de metais valiosos (ouro, prata, cobre) e pedras preciosas (diamantes, esmeraldas). Afinal, já no início do século XVIII (entre 1709 e 1720) estas foram achadas no interior da Capitania de São Paulo (Planalto Central e Montanhas Alterosas), nas áreas que depois foram desmembradas como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

A descoberta de ouro, diamante e esmeraldas nessa região provocou um afluxo populacional vindo de Portugal e de outras áreas povoadas da colônia.

ECONOMIA NA ERA IMPERIAL (1822-1889)

Ao tornar-se independente em 1822, o Brasil possuía uma economia voltada para a exportação de matérias-primas. O mercado interno era pequeno, devido à falta de créditos e a quase completa subsistência das cidades, vilas e fazendas do país que se dedicavam à produção de alimentos e a criação de animais. Durante a primeira metade do século XIX, o Estado imperial investiu pesadamente na melhoria das estradas terrestres e detinha por sua vez, um memorável sistema de portos que possibilitava uma melhor troca comercial e comunicação entre as regiões do país. A economia do Brasil era extremamente diversificada no período pós-Independência, mas foi necessário um grande esforço por parte do governo monárquico para realizar a transmutação de sistema econômico puramente escravocrata e colonial para uma economia moderna e capitalista.

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