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TRABALHO DE CONSTRUÇÃO DE APRENDIZAGEM A ECONÔMIA COLONIAL NO BRASIL

Por:   •  13/9/2015  •  Dissertação  •  1.853 Palavras (8 Páginas)  •  315 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA

DÉBORA MARTINS ALVES

TRABALHO DE CONSTRUÇÃO DE APRENDIZAGEM

A ECONÔMIA COLONIAL NO BRASIL

BARRA DE SÃO FRANCISCO

2015

DÉBORA MARTINS ALVES

TRABALHO DE CONSTRUÇÃO DE APRENDIZAGEM A ECONÔMIA COLONIAL NO BRASIL

Trabalho apresentado à Universidade de Uberaba, como parte das exigências da de conclusão da Etapa II, do curso de Geografia.

BARRA DE SÃO FRANCISCO

2015

“A ECONÔMIA COLONIAL NO BRASIL”

RESUMO

O presente trabalho busca retratar como foi o período colonial brasileiro, sua sociedade, economia e política, período esse que vai de 1500, época de descobrimento do nosso território, a 1822, ano da independência do Brasil, vale ressaltar que em 1815 o Brasil ascende à posição de Reino Unido a Portugal, juridicamente falando, a partir de 1815 o Brasil não é mais colônia de Portugal.

PALAVRAS CHAVES: Economia, Colônia, Brasil.

INTRODUÇÃO

Muitos foram os temas importantes trabalhos nessa 1ª etapa do curso de geografia, mas o que mais me chamou atenção foi a colonização brasileira, diante desse interesse nasceu esse trabalho de pesquisa.

Para facilitar os nossos estudos, e da melhor forma possível procurar entender todo esse longo período, afinal são mais de 300 anos de história, dividimos o período em duas partes, como a maioria dos historiadores o fazem. Primeira parte, período pré-colonial (1500-1530), período esse que vai ser marcado pela exploração do pau-brasil. Segunda parte, período colonial (1530-1822), onde a economia será movida pela plantation açucareira, séculos XVI e XVII, e pela mineração, século XVIII. Só a partir de 1530, Portugal vai se preocupar em ocupar a colônia, vai se preocupar em colonizar o Brasil.

DESENVOLVIMENTO

OS CICLOS ECONÔMICOS DO PERÍODO COLONIAL

CICLO DO PAU-BRASIL

Pau-brasil - Riqueza de exploração imediata: fácil acesso e investimento mínimo. Permanece como monopólio da Coroa até 1859. A fase mais intensa da exploração vai do período pré-colonial até meados do século XVI . A extração é feita ao longo do litoral, desde o Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro, em sistema de arrendamento através de contratos entre o Estado e companhias particulares, que pagam um quinto da extração ao governo português. Posteriormente, passa a ser feita mediante prévia autorização do governador-geral. Até a segunda metade do séc. XVI, o corte e o transporte local são feitos pelos índios, sob controle de feitores, comerciantes ou colonos. Depois, escravos negros são deslocados para o serviço, nas entressafras de cana-de-açúcar. A partir do final do séc. XVI, a Coroa portuguesa começa a temer o risco de esgotamento do produto e, em 1605 tenta regulamentar a exploração editando o Regimento do Pau-brasil.

Os primeiros trinta anos da história brasileira são caracterizados como período pré-colonial porque durante esse período Portugal não vai se preocupar em ocupar nossas terras, não vai se preocupar em colonizar o Brasil. Num primeiro momento eles procuravam no Brasil uma riqueza, os pressupunham que essa riqueza deveria ser metais preciosos como ouro, prata e diamante, porém a única riqueza encontrada na época foi o pau-brasil, a partir daí os portugueses vão se dedicar a exploração desse produto, que por conter uma rezina avermelhada no seu interior, teria grande utilização no tingimento de tecidos e na produção de tintas para desenhos e pinturas, o que renderia lucros a Coroa Portuguesa. Portugal, que antes comprava esta substância de mercadores que a traziam do Oriente, vendo na exploração do pau-brasil um futuro promissor, tornou a exploração posse exclusivo de Portugal, o pau-brasil só poderia ser retirado do nosso território com uma autorização da Coroa Portuguesa.
A exploração do pau-brasil se deu da seguinte forma, por as árvores estarem localizadas em florestas próximas ao litoral, foram estabelecidas ao longo da costa brasileira feitorias, depósitos de pau-brasil, onde os índios cortavam essa madeira na mata, traziam e as depositavam nas feitorias, e em troca recebiam quinquilharias como pentes, espelhos, facas, entre outras coisas, caracterizando assim uma relação economia de escambo, a troca direta de mercadorias, essa mão de obra indígena era livre. Esse foi o primeiro ciclo econômico do Brasil, o Ciclo do Pau-Brasil.

CICLO DO AÇÚCAR (1532 - C. 1700)

A cultura da cana-de-açúcar trouxe o primeiro surto de prosperidade ao Brasil colonial. Foi ela que voltou à colônia os olhos mercantilistas daCoroa - até então fixados no comércio com o Oriente -, promoveu a ocupação da faixa litorânea do Nordeste, determinou a composição étnica da região, definiu sua estrutura fundiária e delineou alguns dos traços marcantes da cultura brasileira.

A cana, originária do sudeste da Ásia, era plantada pelos portugueses na ilha da Madeira desde meados do séc. XV. Introduzida no Brasil provavelmente por Martim Afonso de Souza em 1532, ela expandiu-se rapidamente, em especial em Pernambuco e na Bahia. Em 1570, existiam na colônia sessenta engenhos, dos quais 23 em Pernambuco e dezoito na Bahia, que produziam 60000 arrobas de açúcar anualmente. Treze anos depois, eles já eram 115 - 66 em Pernambuco e 36 na Bahia -, e sua produção ultrapassava as 350000 arrobas. Em meados do séc. XVII, quando o Brasil ainda liderava a produção mundial, seu número era superior a trezentos, apesar das invasões holandesas terem causado o abandono de muitas plantações.
A pior consequência da ocupação no entanto, viria algumas décadas após a reconquista do Nordeste pelos portugueses: com as técnicas aprendidas no Brasil, os holandeses inundaram a Europa, a partir de 1660, de açúcar barato produzido em suas colônias nas Antilhas; pouco depois, também os franceses e ingleses passaram a exportar o produto. Em 1670, os produtores brasileiros venderam em Lisboa apenas a metade de sua produção de 65000 t; em 1700, as exportações já haviam caído para 26000 t, e o eixo da economia da colônia já começava a mover-se para as minas da região centro-sul.

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