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Envelhecimento Da População

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Por:   •  3/4/2014  •  2.427 Palavras (10 Páginas)  •  349 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho cientifico aborda o fenômeno do rápido crescimento da população idosa, principalmente maior de 60 anos, e os possíveis tendências futuras e seus impactos nas formas tradicionais de organizações, o que demandará uma atenção especial das áreas de recursos humanos e saúde. O envelhecimento da população trata de um assunto que está ocorrendo em todo o mundo e em especial no Brasil, e sua influência nas organizações, o que resulta na participação cada vez maior dos idosos, com capacidade produtiva, no seu capital humano, como terceirizado, como empregado temporários, contratado de tempo parcial ou como consultores e ate mesmo aposentados que ainda continuam exercendo suas funções em empresas que já possuem certo tempo de carreira.

Neste sentido, uma das tendências amplamente divulgadas e pesquisadas recentemente, é o envelhecimento da população mundial e o aumento da parcela feminina na composição populacional mundial (CAMARANO, 2002), e em especial no Brasil.

A atual situação mundial

A ocorrência em uma dinâmica demográfica em redução quanto à taxa de natalidade, porém, o envelhecimento da população brasileira anda em ritmo acelerado, o que acarreta em um alargamento do topo da nossa pirâmide de modo cada vez mais expressivo. O envelhecimento da população brasileira cristalizou-se mais uma vez, baseados em pesquisas feitas através do IBGE apontam que as pessoas com mais de 60 anos (idosos), chegam a cerca de 23,5 milhões dos brasileiros, ou seja, estima-se que aumentou mais que o dobro registrado em 1991, onde se tinha 10,7 milhões de pessoas idosas.

Em 34 anos, a população brasileira praticamente dobrou em relação aos 90 milhões de habitantes da década de 1970 e, somente entre 2000 e 2004, aumentaram em 10 milhões de pessoas. Em 2050, seremos 259,8/260 milhões de brasileiros e nossa expectativa de vida, ao nascer, será de 81,3 anos, a mesma dos japoneses, hoje. Mas o envelhecimento da população está se acentuando: em 2000, o grupo de 0 a 14 anos representava 30% da população brasileira, enquanto os maiores de 65 anos eram apenas 5%; em 2050, os dois grupos se igualarão em 18%. E mais: pela Revisão 2004 da Projeção de População do IBGE, a partir de 2062, o número de brasileiros vai começar a declinar.

As cidades que apresentam mais populosos números de idosos é São Paulo é o Estado com o maior número de idosos: 5,4 milhões. Em seguida, vem Minas Gerais, com 2,6 milhões, e Rio de Janeiro, com 2,4 milhões. Como podemos observar a população da região Sudeste abrigarem o maior número de idosos também reflete uma tendência registrada entre as regiões do Brasil: enquanto a população do Sudeste envelhece, a do Norte está cada vez mais jovem em termos relativos. De acordo com a Pnad, 57,6% da população nortista têm menos de 30 anos. “Existe no Brasil uma melhoria da qualidade de vida, há mais assistência médica e remédios, a alimentação está melhor e as pessoas fazem mais atividades físicas. Isso contribui para uma população mais idosa. Ao mesmo tempo, há uma redução da natalidade”, afirma Iná Elias de Castro, professora de Geografia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

O envelhecimento da população brasileira, constatado nos últimos anos, é acompanhado do aumento da população potencialmente ativa, apta a trabalhar, segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais 2012, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IBGE diz que, apesar de um crescimento no número de idosos, a relação entre o número de dependentes para cada 100 pessoas potencialmente ativas diminuiu de 60,3 para 54,6 nesse período. Um dos motivos foi o aumento do grupo com 45 anos ou mais de idade, que era de 22,4%, em 2001, e atingiu 29,1%, em 2011. A maior parte da população idosa é composta por mulheres (55,7%), está em áreas urbanas (84,1%) e a maioria é branca (55%). No domicílio, 63,7% é chefe de família, 32% têm 3,9 anos de estudo em média e a grande maioria (76,8%) recebe algum benefício da Previdência Social.

As tendências futuras

Ao longo dos últimos 50 anos, a população brasileira quase triplicou: passou de 70 milhões, em 1960, para 190,7 milhões, em 2010. O crescimento do número de idosos, no entanto, foi ainda maior. Em 1960, 3,3 milhões de brasileiros tinham 60 anos ou mais e representavam 4,7% da população. Em 2000, 14,5 milhões, ou 8,5% dos brasileiros, estavam nessa faixa etária. Na última década, o salto foi grande, e em 2010 a representação passou para 10,8% da população (20,5 milhões). O envelhecimento da população é uma tendência tão evidente que até mesmo os critérios do IBGE mudaram. Em 1960, todas as pessoas com 70 anos ou mais eram colocadas na mesma categoria. Já nas pirâmides etárias de 2000 e 2010, as faixas etárias foram separadas a partir dos 70 de cinco em cinco anos até os 100 anos. A maioria da população idosa do país está concentrada próxima a áreas urbanas. São regiões com maior disponibilidade de serviços médicos qualificados e também uma rede social com atividades de lazer, culturais e religiosas que permitem maior envolvimento dessa faixa etária na sociedade. Segundo relatos da pesquisadora e entrevistadora do IBGE "O envelhecimento da população é uma tendência e grande parte dos países desenvolvidos já chegou nessa etapa, decorrentes do maior desenvolvimento social e do aumento da expectativa de vida. Isso é fruto do avanço da medicina, de melhorias nas condições de saneamento nas cidades, da diminuição da taxa de fecundidade, dentre outros fatores", diz Bárbara Cobo. Através desses novos padrões, mudam também os hábitos, a tendência é que as mulheres tenham filhos cada vez mais tarde. Em dez anos, aumentou o percentual de mulheres que se tornaram mães depois dos 30 anos. Em 2000, elas representavam 27,6% do total; em 2010, já eram 31,3%. Enquanto isso houve queda entre as mais novas. Os grupos de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos de idade, que tinham respectivamente 18,8% e 29,3% das mães em 2000, passaram a concentrar 17,7% e 27,0% do total em 2010. A tendência de envelhecimento se mantém na população brasileira. É o que mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011. Segundo o instituto, no universo de 195,2 milhões de pessoas,

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