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Estudos relacionados ao estudo dos atributos da população

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Por:   •  15/11/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.079 Palavras (9 Páginas)  •  346 Visualizações

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POPULAÇÕES: Aquela em que apresenta indivíduos de uma mesma espécie dentro de uma dada área, que conseguem se intercruzar. As fronteiras de uma população podem ser: naturais, em função dos limites geográficos de um habitat; ou definida arbitrariamente pelo pesquisador.

A população está sob a constante influência de vários fatores. Dentre eles, podemos citar a natalidade e a mortalidade, além dos movimentos realizados pelos organismos (emigração e imigração). O número de indivíduos de uma população irá variar em função da disponibilidade de alimento, predadores, locais para a reprodução, além de vários fatores ecológicos dentro do habitat. Esses processos estão em íntima relação com mecanismos de seleção natural, atuando também na regulação da estrutura das comunidades e no funcionamento dos ecossistemas. Quando realizamos estudos envolvendo o levantamento dos atributos de uma população, os dados obtidos poderão ser empregados para entender alguns dos seus aspectos. Para uma população ser viável, não basta que ela seja numerosa. Fatores relacionados ao seu grau de isolamento, razão sexual e estrutura etária são determinantes para sua viabilidade em longo prazo. Quando existe um desequilíbrio na razão sexual de uma população, ou seja, na proporção de machos em relação às fêmeas, algum comprometimento futuro ocorrerá.

Outro problema encontrado para a viabilidade da população é aquele que se refere ao seu isolamento. Quando o isolamento interfere no movimento dos indivíduos, impedindo migrações, a população poderá desaparecer. Um dos efeitos mais dramáticos da fragmentação dos habitats está relacionado a esse exemplo. Populações isoladas têm maiores chances de redução de sua variabilidade genética. Os cruzamentos consanguíneos aumentam as chances de manifestação de alelos deletérios, reduzindo a capacidade de persistência da população. A população fica mais vulnerável, por exemplo, a doenças.

Densidade :Quando nos propomos a contar indivíduos de uma população, esta tarefa quase sempre é muito complexa. Dificilmente conseguiríamos contar, por exemplo, o número de besouros de uma floresta, independentemente da espécie de besouro e do tamanho da floresta.

Assim sendo, os ecólogos trabalham com estimativas populacionais. A diferença aqui é que as estimativas não necessariamente são obtidas a partir da contagem de todos os indivíduos de uma população. Para fins de contagem, o nascimento de um indivíduo é muitas vezes empregado como o ponto de partida de um ecólogo populacional. A população pode ser representada pelo que chamamos de densidade. A densidade populacional é dada pela contagem do número de indivíduos da população por unidade de área. Por fim, estas estimativas auxiliam-nos a determinar o grau de conservação das espécies. Sabemos se uma espécie sofre algum risco de extinção a partir de estimativas populacionais de cada uma delas. Esses dados são reunidos por diferentes pesquisadores de várias partes do comitê, sabemos se uma espécie está extinta, criticamente em perigo, em perigo ou vulnerável. Para cada uma das categorias elencadas, são consideradas estimativas populacionais, bem como dados de sua distribuição geográfica.

Os indivíduos de uma população irão distribuir-se pelo seu habitat típico de diferentes formas. Podem ser citados três tipos básicos de distribuição dos organismos: homogênea(uniforme), agrupada e aleatória. Estes três tipos básicos de distribuição dos organismos são dependentes do potencial de sua dispersão, assim como das condições e recursos necessários à sobrevivência. O modelo de distribuição demonstrado por cada organismo tem diversas implicações para o seu estudo, assim como em estratégias de conservação. O método de amostragem tem que levar em consideração o modelo de distribuição de cada um deles. Ignorar esse aspecto significaria uma provável incorreção na obtenção de estimativas populacionais. O padrão de distribuição homogênea (ou regular) ocorre quando um indivíduo possui uma tendência em evitar o indivíduo mais próximo. Assim, indivíduos que ocorram muito próximos a outros, mais do que se esperaria, normalmente morrem. Daí, o padrão observado é de uma distribuição homogênea, como resultado do espaçamento regular entre eles. Os agrupamentos irão se formar na natureza a partir da tendência exibida pelos organismos de se agregarem em função de locais particulares. Nota-se, também, que os indivíduos podem se agrupar influenciados pela presença de um ou mais, propiciando uma atratividade para vários outros. Dessa forma, os indivíduos juntos poderiam aumentar suas chances de sobrevivência. Por exemplo, animais sociais se distribuem em agrupamentos (distribuição agrupada), já que tendências sociais os mantêm assim. Como alguns exemplos, podemos citar formigas, abelhas e cupins. A distribuição aleatória, também conhecida como ao acaso, ocorre quando os organismos possuem a mesma probabilidade de ocupar qualquer ponto do habitat. Sendo assim, como a sua ocupação está ligada às chances que o mesmo tem de alcançar uma porção vazia, esses ficarão distribuídos ao acaso.

Tabelas de Vida: Os ecólogos, em geral, estão interessados em uma tabela de vida que registre o número atual de indivíduos que estão dentro de cada estágio do seu ciclo de vida. Existem, porém, tabelas de vida diferentes. Uma delas é a tabela de vida de coorte que objetiva acompanhar todos os indivíduos que nascem em um período até que o último morra. Porém, nem sempre é possível acompanhar todos os indivíduos até a sua morte(- aplicado para plantas que vivem pouco tempo, Efeitos da idade e de condições do tempo se confundem.). Desta forma, empregamos o uso de tabelas de vida estática. Essas tabelas são conhecidas pelo monitoramento da população a partir de indivíduos de diferentes idades e a contribuição de cada um deles para novos nascimentos nessa população. A contribuição de cada indivíduo de uma população em relação à fecundidade também varia com a idade. Para tal, torna-se necessário conhecer os padrões de fecundidade específicos por idade.

As curvas de sobrevivência estão divididas em três tipos

Tipo I-Baixa mortalidade nas idades iniciais, produção de poucos descendentes, em geral grandes e com tipo de proteção.

Tipo II são aquelas em que a mortalidade é constante na população, seguindo assim do nascimento até as idades mais avançadas.

Tipo III- Alta mortalidade nas idades iniciais, produção de grandes quantidades de descendentes, em geral, pequenos e sem proteção

A teoria geral de regulação da população

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