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FICHAMENTO DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA POLÍTICA

Por:   •  14/3/2018  •  Resenha  •  938 Palavras (4 Páginas)  •  695 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE HUMANIDADES

UNIDADE ACADÊMICA DE ECONOMIA

DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA POLITICA

Aluno: José Lucas Pereira da Silva        Matrícula: 116130822

NETTO, BRAZ, José Paulo, Marcelo. A acumulação capitalista e o movimento do capital. In.: NETTO, BRAZ, José Paulo, Marcelo. Economia Política: uma introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2011.

  • A produção não pode parar!

“Em todas as formas de organização da economia das sociedades humanas, a produção de bens (valores de uso) necessários à manutenção da vida social é um processo, um movimento que não pode ser interrompido, senão ao custo da falta daqueles bens. Assim parte da produção não pode ser consumida pelos membros da sociedade, mas deve ser retransformada em meios de produção ou em matérias da nova produção – porque meios de produção se desgastam e precisam ser substituídos e / ou repostos e matérias da produção são nela consumidas.” (p.134);

 “Uma sociedade não pode deixar de consumir, nem de produzir. 

 Todo processo de PRODUÇÃO é, portanto, ao mesmo tempo, processo de REPRODUÇÃO.”

(Marx, 1984)

  • A reprodução ampliada: a acumulação de capital

“Nesse caso, a continuidade da produção se faria sobre as mesmas bases do circulo anterior, com sequencia do processo produtivo operando na mesma escala; tratar-se-ia da chamada reprodução simples.” (p.135);

“A forma típica da reprodução no MPC é a reprodução ampliada (ou alargada). Nela, apenas uma parte da mais-valia apropriada pelo capitalismo é empregada para cobrir seus gastos pessoais; outra parte é reconvertida em capital, isto é, utilizada para ampliar a escala da sua produção de mercadorias (aquisição de máquinas novas, contratação de mais força de trabalho etc.).” (p.135);

“Essa conversão de mais-valia em capital caracteriza a reprodução ampliada, que realiza a acumulação de capital; diz Marx que a ‘aplicação de mais-valia como capital ou retransformação de mais-valia em capital chama-se acumulação de capital’ (Marx, 1984, I, 2: 163). A acumulação é vital para o MPC: não existe capitalismo sem acumulação de capital. A análise da reprodução da produção capitalista está hipotecada à análise da acumulação.” (p.136);

“Importa assinalar, antes de mais, que a acumulação de capital depende da exploração da força de trabalho.” (p.137);

  • O movimento do capital

“o capital, inicialmente, tem a forma de dinheiro (capital monetário), com o qual o capitalista adquire meios de produção e força de trabalho para produzir mercadorias; é quando o capital se transforma de capital monetário em capital produtivo, momento que pode ser esquematizado da seguinte forma (dinheiro/D, mercadoria/M – meios de produção/Mp e força de trabalho/F):” (p.138);

“o capital sai da esfera da circulação e ingressa na esfera da produção (P), onde se processa o segundo momento do seu movimento: trabalhadores assalariados operam meios de produção e produzem novas mercadorias (M’), criando valores excedentes (mais-valia). Esse segundo momento pode representar-se assim:” (p. 138);

“Porém, novas mercadorias (M’) só têm sentido para o capitalista quando se realizam, ou seja, quando, na esfera da circulação, são vendidas, trocadas por dinheiro.” (p.138);

“Esses três momentos (dois na circulação, um na produção) do movimento do capital, tomados como processos periódicos, constituem a rotação do capital.” (p. 139);

  • Concentração e centralização

“O processo de acumulação estimula e, ao mesmo tempo, é estimulado por inovações tecnológicas, na medida em que estas permitem aos capitalistas a redução dos seus custos...” (p.140);

“Eis por que a tendência do capital, em seu movimento, é de concentrar-se: cada vez mais capital é necessário para produzir mais mais-valia. Essa tendência de concentração de capital faz com que os grandes capitalistas acumulem uma massa de capital cada vez maior.” (p. 140);

“Ao lado da concentração de capital, dinâmica da acumulação capitalista revela outra tendência do movimento do capital, o processo de centralização. Este, à diferença do anterior, não implica um aumento de capital em função de uma nova acumulação, mas tão-somente o aumento de capital pela fusão de vários outros. A centralização do capital realiza-se pela união (mediante cartéis, trustes e a formação de holdings) de capitais já existentes.” (p. 141);

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