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Fichamento Critico - KONDER, Leandro. O que é dialética.

Por:   •  13/9/2017  •  Ensaio  •  691 Palavras (3 Páginas)  •  557 Visualizações

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SOCIOLOGIA MARXISTA

Antonio Fernando de Almeida Santos Junior[1]

Fichamento:

KONDER, Leandro. O QUE É DIALÉTICA. SÃO PAULO: BRASILIENSE, 2008.

O texto do filósofo, Leandro Konder, começa pelo que seria o início da palavra dialética, o seu surgimento na Grécia antiga e a discussão que envolvia essa palavra pelos filósofos do período como Aristóteles, Zênon de Eléa, Sócrates, Heráclito e etc.

O autor indica que a concepção moderna sobre a dialética tem relação com o modo de pensar as contradições, indicando transformação constante da realidade. É notado pelo autor que a metafisica prevaleceu sobre a dialética por conter caráter que correspondia aos interesses das classes dominantes pois a metafisica pregava a ideia de essência do indivíduo, caracterizando assim seu traço conservador.

Foi a partir do século XVIII – período em que ocorre a Revolução Francesa -  que a dialética começou a ser discutida, justamente pela condição de intensas transformações sociais, dando assim novo folego para a dialética e para os filósofos que acreditavam nessa teoria.

O livro passa então a trabalhar o termo a partir da Revolução Francesa, girando principalmente sobre a dialética para Hegel, que usou o trabalho como conceito para entender essa palavra, ele diz que a superação dialética é uma negação da realidade e elevação dessa realidade para um nível superior, dando assim caráter valorativo no pensamento de Hegel, ou seja, qualquer mudança da realidade era algo positivo para ele.        

É o que se vê, por exemplo, no uso do trigo para o fabrico do pão: o trigo é triturado, transformado em pasta, porém não desaparece de todo, passa a fazer parte do pão, que vai ao forno e - depois de assado - se torna humanamente comestível. (KONDER, pág. 25)

Konder, passa então para o principal pensador da dialética, Karl Marx, que tinha sido discípulo de Hegel na sua juventude, e depois um de seus principais críticos sobre o termo citado e sobre sua visão do mundo social. Para Marx assim como em Hegel o trabalho era a mola do desenvolvimento humano, porém Marx ao contrário de Hegel não via o trabalho apenas como algo positivo, e também não dava importância apenas ao trabalho intelectual. Marx critica Hegel por não ter enxergado o lado negativo do trabalho, lado esse que gera deformações na ideia de trabalho que causava a alienação do trabalhador – principalmente na sociedade capitalista.

Marx, entende a dinâmica social do seu tempo e do que estaria por vir, ele reflete sobre a dialética e as mudanças que esse movimento poderia e estava causando na sua sociedade, movimento esse que trouxe tanto, mudanças consideradas negativas como positivas.

Outro termo utilizado pelos dois autores – Hegel e Marx – foi o de “fluidificação” dos conceitos, Marx entendia que a fluidificação era uma abordagem reflexiva em que que os conceitos funcionam de forma inseparável.

Por isso a dialética não pode admitir contraposições metafísicas, tais como mudança/permanência, ou absoluto/relativo, ou finito/infinito, ou singular/universal, etc. Para a dialética, tais conceitos são como "cara" e "coroa": duas faces da mesma moeda.   (KONDER, pág. 54)

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