Fichamento crítico: O aprendizado das relações sociais

FICHAMENTO CÍTICO

• O aprendizado das relações sociais

“...entre a organização interna da escola e a organização da oficina. Esses enfoques consideram que a escola tem como tem como papel o ajuste do indivíduo a estrutura social da empresa. A relação entre escola e o mundo do trabalho no qual se aprendem os papéis ocupacionais adultos...” P. 15

“ Se o trabalhador não nasce feito para as relações sociais de produção será necessário constituí-lo, forma-lo, como? Diante da pouca disposição para se submeterem espontaneamente a organização do trabalho, a história nos mostra a existência de mecanismos diversos de incorporação forçada ao trabalho dos indígenas, dos negros, dos pobres e dos vagabundos. Vários estudos e pesquisas destacaram co detalhes esse isomorfismo e o mecanismo compulsórios de adestramento para as relações sociais...” P. 15

“ A função do trabalhador ou trabalhadora aparece como inevitável para a maioria da população. Essa percepção da inevitabilidade do trabalho e das relações sociais de produção terá um caráter socializador da infância e da juventude.” P. 16

ANÁLISE CRÍTICA

Boa parte do tópico nos relata o quão à escola é importante. Pois ela tem o papel de formar cidadões, que iram ser instruídos e à medida que crescem são inseridos no mundo do trabalho. Ou seja, é a escola que vai moldando o entendimento e mostrando que o crescimento depende de certa forma do trabalho e do esforço. Existem certas pessoas que encontram problemas no seu trabalho em se relacionar com os colegas, e depende da empresa em utilizar de mecanismos que tornará uma convivência agradável. Todo trabalho é socializador, pois é onde um grupo de pessoas com um só objetivo de exercer funções necessárias para a melhoria de algo.

• Duvidar das certezas?

“ A esfera educacional, as relações sociais na escola continuarão no seu papel de sempre ajustar o futuro trabalhador as necessidades  postas pelas relações sociais de produção. Se partirmos do suposto lógico de  que no sistema escolar se expressam as mudanças nelas ocorridas na esfera do trabalho, só nos resta entender esta esfera com a certeza de que as mudanças nela ocorridas se expressaram nas relações sociais na escola.” P. 20

“Estamos em um tempo em que se retoma a centralidade da educação como principal via para sair da crise do desemprego, para o reajuste do trabalho á globalização. Essa retomada vem de empresários, economistas, gestores pouco sensíveis ás funções igualitárias, sociais e culturais da educação, o que tende a reforçar nos setores progressistas a crença pelo avesso do ajuste entre a escola e a lógica da produção, para alienar, adestrar, integrar o trabalhador na lógica produtiva.” P. 21

ANÁLISE CRÍTICA

O segundo tópico também aborda da importância da escola em formar futuros trabalhadores e melhoria na relação social, mostrando também a importância de um bom convívio. O texto também mostra uma verdade, dos tempos atuais, que a escola é o ponto chave para acabar com os problemas e crises no índice de desemprego, mais ainda há o que melhorar na educação. Precisa sair da zona de conforto em que só mostra á lógica produtiva.

• Os limites dos modelos conectivos

“A lógica parece ser esta: as políticas educativas e qualificadoras da burguesia, fábrica, das agências financiadoras, do Estado, e até dos governos populares usam um discurso igualitário, democrático. São as razões aparentes. A função das pesquisas e das análises seria desmistificar a falácia desse falso discurso, dessas reformas aparentes mostrando a lógica real do ajuste, da absoluta concordância, da adequação orgânica entre as políticas educativas e as relações sociais de produção.” P. 24